Estrela no Club Guaraní, ao avançado seria apresentada uma proposta para a sua transferência para o Real Madrid. Tal sugestão, ainda que dependente de um período experimental, seria aceite pelo atleta que, desse modo, teria a oportunidade de jogar num dos maiores emblemas a nível mundial.
O que passa a ser complicado é tentar explicar o que terá acontecido entre a proposta dos “Merengues” e a sua chegada ao Restelo. Segundo alguns relatos, o facto de o seu empresário ser amigo do técnico Alejandro Scopelli, à altura ao serviço do Belenenses, terá feito com que a viagem tenha sofrido um pequeno desvio. No entanto, há ainda a versão que nos conta as dificuldades burocráticas, pelas quais o jogador terá sido impedido de jogar pelo emblema da capital espanhola. Seja qual for a verdade, a única certeza é que na temporada de 1972/73, González faz a sua estreia com a “Cruz de Cristo”.
Como viria a afirmar o já referido treinador argentino, o extremo paraguaio era um “Jogador extraordinário pela sua velocidade e técnica, muito oportuno dentro da área com grande poder de remate e colocação. Um autêntico operário da equipa. Um profissional que se alheia da sua categoria para se integrar numa equipa sem vedetas, embora um jogador de grande classe tinha a humildade dos predestinados ao sucesso”*. Tais qualidades fizeram com que o esquerdino rapidamente conseguisse tornar-se num dos elementos mais preponderantes do plantel. A sua importância seria tal que, nas campanhas seguintes, poucos foram os jogos que o atleta falharia. Durante essas 5 épocas, o Belenenses também viveria momentos de sucesso e o 2º lugar conseguido no ano da sua chegada ou as participações nas competições europeias, seriam disso prova.
Os bons resultados conseguidos com as cores do Belenenses, fariam com que o FC Porto visse nele um bom reforço. Sob o comando de José Maria Pedroto, González acabaria por vencer os primeiros troféus em Portugal. Aliás, esse bicampeonato (1977/78; 1978/79), e que marcaria o fim de um jejum de 19 anos para o clube, acabaria por tornar-se no melhor registo do seu currículo. Ainda assim, a sua passagem pelas Antas seria tudo menos feliz. Assolado por graves lesões, a utilização do ala-esquerdo ficaria resumida a menos de uma dezena de partidas disputadas. Esses números, bem longe do seu real valor, acabariam por ditar a sua saída e o regresso ao Estádio do Restelo.
De volta ao Belenenses, as mazelas acumuladas no decorrer das temporadas anteriores fariam com que o atacante não conseguisse alcançar o nível de antigos desempenhos. González, ainda não tendo ultrapassado a barreira dos 30 anos de idade, acabaria por entrar no ocaso do seu percurso. Um par de épocas a vestir de Azul e mais uma, já a jogar nos escalões inferiores, ao serviço do Atlético, haveriam de pôr um ponto final na sua carreira de futebolista.
Já depois de retirado da alta competição, o antigo internacional pelo Paraguai continuaria ligado ao futebol e ao Belenenses. Para ser exacto, González fixar-se-ia em Portugal, onde ainda reside, e, durante vários anos, trabalharia nas escolas do clube lisboeta.
*retirado de http://belenenses.blogspot.pt/
O que passa a ser complicado é tentar explicar o que terá acontecido entre a proposta dos “Merengues” e a sua chegada ao Restelo. Segundo alguns relatos, o facto de o seu empresário ser amigo do técnico Alejandro Scopelli, à altura ao serviço do Belenenses, terá feito com que a viagem tenha sofrido um pequeno desvio. No entanto, há ainda a versão que nos conta as dificuldades burocráticas, pelas quais o jogador terá sido impedido de jogar pelo emblema da capital espanhola. Seja qual for a verdade, a única certeza é que na temporada de 1972/73, González faz a sua estreia com a “Cruz de Cristo”.
Como viria a afirmar o já referido treinador argentino, o extremo paraguaio era um “Jogador extraordinário pela sua velocidade e técnica, muito oportuno dentro da área com grande poder de remate e colocação. Um autêntico operário da equipa. Um profissional que se alheia da sua categoria para se integrar numa equipa sem vedetas, embora um jogador de grande classe tinha a humildade dos predestinados ao sucesso”*. Tais qualidades fizeram com que o esquerdino rapidamente conseguisse tornar-se num dos elementos mais preponderantes do plantel. A sua importância seria tal que, nas campanhas seguintes, poucos foram os jogos que o atleta falharia. Durante essas 5 épocas, o Belenenses também viveria momentos de sucesso e o 2º lugar conseguido no ano da sua chegada ou as participações nas competições europeias, seriam disso prova.
Os bons resultados conseguidos com as cores do Belenenses, fariam com que o FC Porto visse nele um bom reforço. Sob o comando de José Maria Pedroto, González acabaria por vencer os primeiros troféus em Portugal. Aliás, esse bicampeonato (1977/78; 1978/79), e que marcaria o fim de um jejum de 19 anos para o clube, acabaria por tornar-se no melhor registo do seu currículo. Ainda assim, a sua passagem pelas Antas seria tudo menos feliz. Assolado por graves lesões, a utilização do ala-esquerdo ficaria resumida a menos de uma dezena de partidas disputadas. Esses números, bem longe do seu real valor, acabariam por ditar a sua saída e o regresso ao Estádio do Restelo.
De volta ao Belenenses, as mazelas acumuladas no decorrer das temporadas anteriores fariam com que o atacante não conseguisse alcançar o nível de antigos desempenhos. González, ainda não tendo ultrapassado a barreira dos 30 anos de idade, acabaria por entrar no ocaso do seu percurso. Um par de épocas a vestir de Azul e mais uma, já a jogar nos escalões inferiores, ao serviço do Atlético, haveriam de pôr um ponto final na sua carreira de futebolista.
Já depois de retirado da alta competição, o antigo internacional pelo Paraguai continuaria ligado ao futebol e ao Belenenses. Para ser exacto, González fixar-se-ia em Portugal, onde ainda reside, e, durante vários anos, trabalharia nas escolas do clube lisboeta.
*retirado de http://belenenses.blogspot.pt/
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