Já ia longo o seu percurso, quando rebenta a guerra nos Balcãs. Depois de passagens por alguns emblemas da antiga Jugoslávia, Karoglan, por razão do referido conflito armado, decide então deixar o seu país – “Se não fosse a guerra nunca tinha ido. Tinha 26 anos e não me passava pela cabeça sair daqui, ainda por cima para um país como Portugal, tão longe. É a vida. É a guerra e é a vida…”*.
Fixa-se em Trás-os-Montes e aí encontra o seu antigo colega do NK Iskra Bugojno, Rudez Thiomir. Tendo como companheiro na frente de ataque Rudi (foi assim que o seu compatriota ficou conhecido), o atleta adapta-se na perfeição ao Desportivo de Chaves. Mesmo com uma carreira que, até então, tinha sido feita, maioritariamente, de passagens por clubes mais modestos, o jogador consegue destacar-se com facilidade e começa a merecer uma atenção especial.
Naquele que seria o seu caminho, Hajduk Split, Dinamo Vinkovci, NK Zagreb e os já falados emblemas precederiam um dos clubes com mais tradição em Portugal. Após duas temporadas a envergar as cores da colectividade flaviense, o Sporting de Braga decide apostar na contratação do atacante croata. Rápido e, principalmente, com uma postura bastante aguerrida, Karoglan conseguiria, com relativa facilidade, conquistar os adeptos do seu novo clube. Na “Cidade dos Arcebispos”, o avançado acabaria por dar um enorme contributo para os bons resultados do conjunto. A chegada à final de Portugal de 1997/98 ficaria na memória dos que acompanham os bracarenses. Já a eliminatória jogada frente às “Águias” é uma das melhores recordações do futebolista – “Olha, foi na meia-final da Taça, dois golos, há um vídeo na internet, vai ver (…). Foi uma grande alegria, uma festa. O estádio estava cheio, muita gente a festejar, foi um dia para não esquecer. E o Benfica era muito forte, não era fácil marcar ao Preud'homme”**.
Apesar da final perdida frente ao FC Porto (3-1), os 6 anos ao serviço do Sporting de Braga transformar-se-iam em tempo mais do que suficiente para que Karoglan conseguisse tornar-se num dos grandes ídolos da massa associativa minhota. Ainda sem nunca ter sido um atacante muito prolífero, a sua atitude dentro de campo e a ajuda que prestava aos seus colegas, valer-lhe-iam esse estatuto.
Em 1998/99, Karoglan decide ser hora para pôr um ponto final no seu percurso como futebolista. Ainda que afastado dos grandes palcos, o antigo atacante continua a estar bem atento ao futebol. Muito para além de acompanhar a carreira do filho (Bruno Karoglan), a sua relação com a modalidade, principalmente em Portugal e na Croácia, mantem-se – “Continuo ligado ao futebol. Tento manter sempre esta ligação, mesmo que não a nível profissional. Trabalhei como olheiro e também numa equipa juvenil aqui da cidade. Cheguei a falar com o Braga para descobrir talentos mas nunca foi nada em concreto. Não tenho ligação a um clube, faço de olheiro para alguns amigos, seja para a Croácia, Inglaterra, Alemanha…”*.
Fixa-se em Trás-os-Montes e aí encontra o seu antigo colega do NK Iskra Bugojno, Rudez Thiomir. Tendo como companheiro na frente de ataque Rudi (foi assim que o seu compatriota ficou conhecido), o atleta adapta-se na perfeição ao Desportivo de Chaves. Mesmo com uma carreira que, até então, tinha sido feita, maioritariamente, de passagens por clubes mais modestos, o jogador consegue destacar-se com facilidade e começa a merecer uma atenção especial.
Naquele que seria o seu caminho, Hajduk Split, Dinamo Vinkovci, NK Zagreb e os já falados emblemas precederiam um dos clubes com mais tradição em Portugal. Após duas temporadas a envergar as cores da colectividade flaviense, o Sporting de Braga decide apostar na contratação do atacante croata. Rápido e, principalmente, com uma postura bastante aguerrida, Karoglan conseguiria, com relativa facilidade, conquistar os adeptos do seu novo clube. Na “Cidade dos Arcebispos”, o avançado acabaria por dar um enorme contributo para os bons resultados do conjunto. A chegada à final de Portugal de 1997/98 ficaria na memória dos que acompanham os bracarenses. Já a eliminatória jogada frente às “Águias” é uma das melhores recordações do futebolista – “Olha, foi na meia-final da Taça, dois golos, há um vídeo na internet, vai ver (…). Foi uma grande alegria, uma festa. O estádio estava cheio, muita gente a festejar, foi um dia para não esquecer. E o Benfica era muito forte, não era fácil marcar ao Preud'homme”**.
Apesar da final perdida frente ao FC Porto (3-1), os 6 anos ao serviço do Sporting de Braga transformar-se-iam em tempo mais do que suficiente para que Karoglan conseguisse tornar-se num dos grandes ídolos da massa associativa minhota. Ainda sem nunca ter sido um atacante muito prolífero, a sua atitude dentro de campo e a ajuda que prestava aos seus colegas, valer-lhe-iam esse estatuto.
Em 1998/99, Karoglan decide ser hora para pôr um ponto final no seu percurso como futebolista. Ainda que afastado dos grandes palcos, o antigo atacante continua a estar bem atento ao futebol. Muito para além de acompanhar a carreira do filho (Bruno Karoglan), a sua relação com a modalidade, principalmente em Portugal e na Croácia, mantem-se – “Continuo ligado ao futebol. Tento manter sempre esta ligação, mesmo que não a nível profissional. Trabalhei como olheiro e também numa equipa juvenil aqui da cidade. Cheguei a falar com o Braga para descobrir talentos mas nunca foi nada em concreto. Não tenho ligação a um clube, faço de olheiro para alguns amigos, seja para a Croácia, Inglaterra, Alemanha…”*.
*retirado do artigo de João Tiago Figueiredo, em http://www.maisfutebol.iol.pt, publicado a 03/12/2014
**adaptado da entrevista de Mariana Cabral, em http://tribunaexpresso.pt, publicado a 19/09/2016
**adaptado da entrevista de Mariana Cabral, em http://tribunaexpresso.pt, publicado a 19/09/2016
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