Descoberto no Estudiantes de Río Cuarto, seria no River Plate que Pablo Aimar terminaria a sua formação. No entanto, a mudança para Buenos Aires foi tudo menos fácil. Com o intuito que prosseguisse os estudos, o seu pai haveria de opor-se à sua ida para a capital. Consta que só concordou com essa ideia, depois de Daniel Passarela ter ido, pessoalmente, pedir-lhe autorização!
A sua qualidade técnica, associada a uma excelente interpretação das dinâmicas de jogo, levá-lo-iam, desde muito cedo, a impressionar os mais distintos adeptos da modalidade. Diego Armando Maradona, a esse propósito, diria que “El Mago”, apelido que viria a ganhar uns anos mais tarde, era o único futebolista que pagaria para ver jogar!
À margem dos elogios, e com relativa facilidade, o médio ofensivo conseguiria impor-se na equipa principal do River Plate. Os golos que marcava, e, na maioria dos casos, as bolas que oferecia aos seus colegas mais avançados, permitir-lhe-iam uma senda de importantes triunfos. Juntando os Torneios de “Apertura” e “Clausura”, as 5 vitórias na Liga Argentina, ou, entre outras distinções, a conquista do Mundial s-20 de 1997, serviriam para exponenciar o seu valor. Tanto destaque, faria com que da Europa, começassem a surgir interessados no seu concurso. O crescente assédio pelos seus préstimos, com vários emblemas na corrida, acabaria com a sua transferência para o Valência.
Contratado por Rafa Benítez em 2000/01, Pablo Aimar vestiria a camisola dos “Los Che” numa das melhores fases da história do clube. Com os seus toques de pura magia, o “playmaker” seria de enorme importância na conquista das “La Ligas” de 2001/02 e 2003/04. Durante essas 6 temporadas, também nas competições europeias o médio conheceria o sucesso. Muito para além da disputa final da “Champions” de 2000/01, a vitória na edição de 2003/04 da Taça UEFA seria um marco na sua carreira. Também pelo Benfica chegaria a mais 2 finais da referida competição, entretanto rebaptizada como Liga Europa. No entanto, e ao contrário da primeira presença, pelas “Águias” o atleta não conseguiria erguer o troféu.
Ainda antes da sua mudança para Lisboa, Pablo Aimar envergaria as cores do Zaragoza. Durante esses dois anos, o médio, ainda que com exibições de encher o olho, acabaria por ser muito fustigado por lesões. Aliás, essa era uma das críticas que, ainda durante o tempo em Valência, era alvo. No Benfica, esse seu aspecto mais frágil seria tido em conta pelos responsáveis da equipa e, tomadas a necessárias precauções, as prestações do atleta torná-lo-iam num dos favoritos da massa adepta.
Voltando um pouco atrás, a sua contratação pelos “Encarnados” em 2008/09, numa altura em que a participação em 2 Mundiais, numa Taça das Confederações e em 2 edições da Copa América faziam dele uma estrela de cariz internacional, ficaria marcada por momentos curiosos. Perseguido por emblemas como o Everton, a vontade de o trazer para Portugal superaria um sem número de obstáculos. Num derradeiro esforço para materializar esse desejo, entra em cena, como o próprio Aimar haveria de contar, uma das mais prestigiadas figuras do emblema “alfacinha” – “Ia para Inglaterra mas um homem como o Rui Costa apanha um avião, vai para a porta de tua casa e diz-me: «Vou retirar-me, quero que uses a minha camisola». É impossível ficar indiferente a este gesto. Depois agradeci-lhe o que fez porque o que vivi foi fantástico. Joguei numa equipa enorme com colegas de qualidade gigante”*.
5 anos de “Águia” ao peito renderiam ao seu currículo mais 5 títulos. 1 Campeonato e 4 Taças da Liga seriam o resultado de uma união que terminaria em 2013. Depois, viria a passagem pelos malaios do Johor FC e o adeus no clube que, na segunda metade da década de 90, o tinha lançado para o estrelato. Após essa despedida, e apesar de algumas propostas, Pablo Aimar manter-se-ia afastado do futebol. Felizmente, essa realidade mudaria já este ano (2017) e, a convite da Federação argentina, o antigo “astro” aceitaria o cargo de seleccionador dos s-17 do seu país.
A sua qualidade técnica, associada a uma excelente interpretação das dinâmicas de jogo, levá-lo-iam, desde muito cedo, a impressionar os mais distintos adeptos da modalidade. Diego Armando Maradona, a esse propósito, diria que “El Mago”, apelido que viria a ganhar uns anos mais tarde, era o único futebolista que pagaria para ver jogar!
À margem dos elogios, e com relativa facilidade, o médio ofensivo conseguiria impor-se na equipa principal do River Plate. Os golos que marcava, e, na maioria dos casos, as bolas que oferecia aos seus colegas mais avançados, permitir-lhe-iam uma senda de importantes triunfos. Juntando os Torneios de “Apertura” e “Clausura”, as 5 vitórias na Liga Argentina, ou, entre outras distinções, a conquista do Mundial s-20 de 1997, serviriam para exponenciar o seu valor. Tanto destaque, faria com que da Europa, começassem a surgir interessados no seu concurso. O crescente assédio pelos seus préstimos, com vários emblemas na corrida, acabaria com a sua transferência para o Valência.
Contratado por Rafa Benítez em 2000/01, Pablo Aimar vestiria a camisola dos “Los Che” numa das melhores fases da história do clube. Com os seus toques de pura magia, o “playmaker” seria de enorme importância na conquista das “La Ligas” de 2001/02 e 2003/04. Durante essas 6 temporadas, também nas competições europeias o médio conheceria o sucesso. Muito para além da disputa final da “Champions” de 2000/01, a vitória na edição de 2003/04 da Taça UEFA seria um marco na sua carreira. Também pelo Benfica chegaria a mais 2 finais da referida competição, entretanto rebaptizada como Liga Europa. No entanto, e ao contrário da primeira presença, pelas “Águias” o atleta não conseguiria erguer o troféu.
Ainda antes da sua mudança para Lisboa, Pablo Aimar envergaria as cores do Zaragoza. Durante esses dois anos, o médio, ainda que com exibições de encher o olho, acabaria por ser muito fustigado por lesões. Aliás, essa era uma das críticas que, ainda durante o tempo em Valência, era alvo. No Benfica, esse seu aspecto mais frágil seria tido em conta pelos responsáveis da equipa e, tomadas a necessárias precauções, as prestações do atleta torná-lo-iam num dos favoritos da massa adepta.
Voltando um pouco atrás, a sua contratação pelos “Encarnados” em 2008/09, numa altura em que a participação em 2 Mundiais, numa Taça das Confederações e em 2 edições da Copa América faziam dele uma estrela de cariz internacional, ficaria marcada por momentos curiosos. Perseguido por emblemas como o Everton, a vontade de o trazer para Portugal superaria um sem número de obstáculos. Num derradeiro esforço para materializar esse desejo, entra em cena, como o próprio Aimar haveria de contar, uma das mais prestigiadas figuras do emblema “alfacinha” – “Ia para Inglaterra mas um homem como o Rui Costa apanha um avião, vai para a porta de tua casa e diz-me: «Vou retirar-me, quero que uses a minha camisola». É impossível ficar indiferente a este gesto. Depois agradeci-lhe o que fez porque o que vivi foi fantástico. Joguei numa equipa enorme com colegas de qualidade gigante”*.
5 anos de “Águia” ao peito renderiam ao seu currículo mais 5 títulos. 1 Campeonato e 4 Taças da Liga seriam o resultado de uma união que terminaria em 2013. Depois, viria a passagem pelos malaios do Johor FC e o adeus no clube que, na segunda metade da década de 90, o tinha lançado para o estrelato. Após essa despedida, e apesar de algumas propostas, Pablo Aimar manter-se-ia afastado do futebol. Felizmente, essa realidade mudaria já este ano (2017) e, a convite da Federação argentina, o antigo “astro” aceitaria o cargo de seleccionador dos s-17 do seu país.
*retirado do artigo de Flávio Miguel Silva, publicado no jornal “Record”, a 06/03/2016
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