Depois de ter passado por diversos clubes durante os anos de formação, seria no Banik Ostrava que Pavel Srnícek faria a estreia no patamar sénior. Com um arranque de carreira normal para um jovem atleta, as primeiras temporadas do guardião, na sombra do internacional checoslovaco Ludek Miklosko, seriam discretas. Contudo, e já na temporada de 1990/91, dar-se-ia uma mudança radical. Tendo conseguido assegurar a titularidade, a presença do emblema nas competições europeias também ajudaria a catapultar a sua carreira. Essa visibilidade faria com que outros emblemas perseguissem o seu concurso e, em Janeiro de 1991, o guarda-redes acabaria transferido.
Mesmo sem a cotação muito elevada, de Inglaterra apareceria a tal proposta para o jogador. O Newcastle, ainda que no 2º escalão, surgiria como uma oportunidade em tudo irrecusável. É certo que a vida nos “Magpies”, pelo menos nos primeiros tempos, não haveria de ser um mar de rosas para Srnícek. Ainda assim, os anos seguintes elevá-lo-iam a uma das estrelas tanto do conjunto “geordie”, como do seu país.
Aliás, um dos grandes prémios que a transferência para o Reino Unido traria, seria a sua elevação ao estatuto de internacional. Pela República Checa, Srnícek seria chamado ao apuramento para o Euro 96. Nessa partida frente à congénere de Malta, jogada em Outubro de 1994, o guardião daria o passo inicial para estar presente no primeiro grande certame da sua carreira. No referido evento de selecções, também ele disputado em Inglaterra, o atleta acabaria como um dos suplentes de Petr Kouba. Mesmo sem ter entrado em campo, ainda assim, faria parte do grupo que, contra todas as expectativas, conseguiria chegar à final do torneio. Na sequência dessa participação, e com a recusa da Alemanha em disputar a Taça das Confederações, a presença ficaria à responsabilidade da equipa 2ª classificada no Europeu. Com Pavel Srnícek já como “dono e senhor” das redes do seu país, e chamado ao “onze” inicial em todos os jogos, a República Checa acabaria por conquistar o “bronze” nessa edição de 1997.
Voltando ao seu percurso no Newcastle, os 7 anos e meio que passaria com o emblema do Norte de Inglaterra serviriam para cimentá-lo como uma referência para colegas e adeptos. Mesmo atravessando alturas em que a sua presença em campo não era a mais regular, a importância que mantinha no seio do grupo faria com que a sua dispensa, se é que alguma vez chegou a ser equacionada, nunca chegasse a concretizar-se. Muito para além de qualquer especulação, a verdade é que Srnícek participaria em momentos de extrema importância para o clube. Já com Kevin Keegan aos comandos, o guardião estaria no regresso da equipa ao escalão máximo. Depois dessa promoção à “Premier League”, conseguida no final da temporada de 1992/93, viria a luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa. A conquista do título, 3 anos após a subida de divisão, quase seria alcançada. Só não aconteceu, pois, a par de uma descida de forma do conjunto alvi-negro, um “super” Manchester United haveria de os ultrapassar na recta final dessa corrida e conseguiria arrebatar o troféu.
Tendo esse período em Inglaterra marcado a primeira metade da sua carreira, já a segunda parte caracterizar-se-ia por diversas mudanças de rumo. Com passagens por diversos campeonatos e diferentes emblemas, seria já na recta final do seu percurso profissional que Srnícek chegaria a Portugal. Foi já depois de Itália, onde vestiu as cores do Brescia e Cosenza, e de ter representado os britânicos Sheffield Wednesday, Portsmouth e West Ham, que chegaria a vez de defender a baliza do Beira-Mar. Em Aveiro ficaria duas temporadas. Após o primeiro ano, em que não conseguiria evitar a descida dos “Aurinegros”, a época de 2005/06 ficaria marcada pela conquista do Campeonato da Divisão de Honra.
Após um curto regresso ao Newcastle, Srnícek, em 2007, decidiria ser o momento certo para “pendurar as luvas”. Mantendo-se ligado à modalidade, fundaria a sua própria escola de futebol e, durante um par de anos, como treinador de guarda-redes, passaria pela equipa técnica do Sparta de Praga.
Pavel Srnícek faleceria em 2016, vítima de problemas cardíacos.
Mesmo sem a cotação muito elevada, de Inglaterra apareceria a tal proposta para o jogador. O Newcastle, ainda que no 2º escalão, surgiria como uma oportunidade em tudo irrecusável. É certo que a vida nos “Magpies”, pelo menos nos primeiros tempos, não haveria de ser um mar de rosas para Srnícek. Ainda assim, os anos seguintes elevá-lo-iam a uma das estrelas tanto do conjunto “geordie”, como do seu país.
Aliás, um dos grandes prémios que a transferência para o Reino Unido traria, seria a sua elevação ao estatuto de internacional. Pela República Checa, Srnícek seria chamado ao apuramento para o Euro 96. Nessa partida frente à congénere de Malta, jogada em Outubro de 1994, o guardião daria o passo inicial para estar presente no primeiro grande certame da sua carreira. No referido evento de selecções, também ele disputado em Inglaterra, o atleta acabaria como um dos suplentes de Petr Kouba. Mesmo sem ter entrado em campo, ainda assim, faria parte do grupo que, contra todas as expectativas, conseguiria chegar à final do torneio. Na sequência dessa participação, e com a recusa da Alemanha em disputar a Taça das Confederações, a presença ficaria à responsabilidade da equipa 2ª classificada no Europeu. Com Pavel Srnícek já como “dono e senhor” das redes do seu país, e chamado ao “onze” inicial em todos os jogos, a República Checa acabaria por conquistar o “bronze” nessa edição de 1997.
Voltando ao seu percurso no Newcastle, os 7 anos e meio que passaria com o emblema do Norte de Inglaterra serviriam para cimentá-lo como uma referência para colegas e adeptos. Mesmo atravessando alturas em que a sua presença em campo não era a mais regular, a importância que mantinha no seio do grupo faria com que a sua dispensa, se é que alguma vez chegou a ser equacionada, nunca chegasse a concretizar-se. Muito para além de qualquer especulação, a verdade é que Srnícek participaria em momentos de extrema importância para o clube. Já com Kevin Keegan aos comandos, o guardião estaria no regresso da equipa ao escalão máximo. Depois dessa promoção à “Premier League”, conseguida no final da temporada de 1992/93, viria a luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa. A conquista do título, 3 anos após a subida de divisão, quase seria alcançada. Só não aconteceu, pois, a par de uma descida de forma do conjunto alvi-negro, um “super” Manchester United haveria de os ultrapassar na recta final dessa corrida e conseguiria arrebatar o troféu.
Tendo esse período em Inglaterra marcado a primeira metade da sua carreira, já a segunda parte caracterizar-se-ia por diversas mudanças de rumo. Com passagens por diversos campeonatos e diferentes emblemas, seria já na recta final do seu percurso profissional que Srnícek chegaria a Portugal. Foi já depois de Itália, onde vestiu as cores do Brescia e Cosenza, e de ter representado os britânicos Sheffield Wednesday, Portsmouth e West Ham, que chegaria a vez de defender a baliza do Beira-Mar. Em Aveiro ficaria duas temporadas. Após o primeiro ano, em que não conseguiria evitar a descida dos “Aurinegros”, a época de 2005/06 ficaria marcada pela conquista do Campeonato da Divisão de Honra.
Após um curto regresso ao Newcastle, Srnícek, em 2007, decidiria ser o momento certo para “pendurar as luvas”. Mantendo-se ligado à modalidade, fundaria a sua própria escola de futebol e, durante um par de anos, como treinador de guarda-redes, passaria pela equipa técnica do Sparta de Praga.
Pavel Srnícek faleceria em 2016, vítima de problemas cardíacos.
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