Apesar de ter nascido na Póvoa do Varzim, a ida dos seus pais para o estrangeiro fez com que aí começasse a dar alguns pontapés na bola. No país que acabaria por acolher a sua família, Afonso Martins dá também os primeiros passos como futebolista. No Nancy terminaria o seu percurso formativo e, em 1990, sobe aos patamares seniores. Durante diversos anos, alternaria entre a categoria principal e a equipa “B”. Ainda assim, e mesmo com o emblema gaulês a ser despromovido à 2ª divisão, os bons desempenhos do médio levariam a que os “scouts” da Federação reparassem no seu trabalho. Ainda a residir em França, seria chamado às selecções jovens lusas e começaria a ser cobiçado pelos maiores emblemas de Portugal.
Quem acabaria por apostar na sua contratação, seria o Sporting. À altura orientado por Carlos Queiroz, o emblema de Alvalade veria no esquerdino uma boa aposta para reforçar o seu plantel. Com um técnica apurada, uma visão de jogo bem acima da média e um bom remate, Afonso Martins, em meados da década de 90, era visto como uma das grandes promessas do nosso futebol. No final da primeira temporada em Lisboa, a convocatória para os Jogos Olímpicos de 1996, e o 4º posto alcançado por Portugal, parecia confirmar todas as esperanças nele depositadas. O pior é que, e mesmo conseguindo jogar com bastante regularidade, os níveis performativos do atleta eram insuficientes para agarrar a titularidade.
Incapaz de dar esse salto evolutivo, a temporada de 1998/99 empurraria o seu nome para a lista de dispensáveis. Pouco agradado com o cenário apresentado pelos responsáveis “leoninos”, o médio rejeitaria todas as soluções que não passassem pela sua permanência em Alvalade. Essa recusa em sair ou, pelo menos, em ser emprestado a outro clube, levaria a que o clube retaliasse. Tendo sido posto a treinar à parte, só passado cerca de ano e meio após o início dessa contenda, é que Afonso Martins voltaria a ser integrado no plantel “verde e branco”.
Com a chegada de Augusto Inácio aos comandos do Sporting, o atleta acabaria por voltar a fazer parte dos planos da equipa. Em boa hora tal aconteceria, pois, logo nessa época de 1999/00, e interrompendo um jejum de 18 anos, os “Leões” conseguiriam sagrar-se campeões nacionais. Para além desse título, nos anos em que passaria de “verde e branco”, Afonso Martins conseguiria adicionar ao seu currículo mais 2 troféus (Supertaça 1995/96; Taça de Portugal de 2001/02). Ainda assim, nada seria capaz de disfarçar o afastamento a que o jogador estava a ser, constantemente, sujeito. Mesmo vetado a ser uma segunda (ou terceira) escolha, só em 2002 é que a sua ligação ao clube conheceria o seu fim.
A ida para o Moreirense, acabaria por mostrar um atleta em pleno uso das suas capacidades futebolísticas. Tendo, nessa época de 2002/03, desempenhado muito bem o seu papel, ninguém ficou admirado quando, passada uma temporada após a mudança para o Minho, o Vitória de Guimarães anunciou a sua contratação. A verdade é que a transferência para o clube da “Cidade Berço”, no qual voltaria a encontrar-se com Inácio, revelá-lo-ia a um nível mediano e incapaz de conseguir afirmar-se como um atleta decisivo.
O seu regresso ao Moreirense em 2004/05, marcaria o começo da derradeira etapa como profissional. Depois dessa última temporada no escalão máximo do nosso futebol, e com alguns interregnos pelo meio, Afonso Martins ainda voltaria a aparecer nos “campos da bola”. Ao serviço de clubes de menor nomeada, como Lixa, Trandeiras ou Pasteleira, o internacional português terminaria o seu percurso como atleta. Manter-se-ia, no entanto, ligado à modalidade e, no emblema do popular bairro portuense, acabaria por dar os primeiros passos como treinador.
Quem acabaria por apostar na sua contratação, seria o Sporting. À altura orientado por Carlos Queiroz, o emblema de Alvalade veria no esquerdino uma boa aposta para reforçar o seu plantel. Com um técnica apurada, uma visão de jogo bem acima da média e um bom remate, Afonso Martins, em meados da década de 90, era visto como uma das grandes promessas do nosso futebol. No final da primeira temporada em Lisboa, a convocatória para os Jogos Olímpicos de 1996, e o 4º posto alcançado por Portugal, parecia confirmar todas as esperanças nele depositadas. O pior é que, e mesmo conseguindo jogar com bastante regularidade, os níveis performativos do atleta eram insuficientes para agarrar a titularidade.
Incapaz de dar esse salto evolutivo, a temporada de 1998/99 empurraria o seu nome para a lista de dispensáveis. Pouco agradado com o cenário apresentado pelos responsáveis “leoninos”, o médio rejeitaria todas as soluções que não passassem pela sua permanência em Alvalade. Essa recusa em sair ou, pelo menos, em ser emprestado a outro clube, levaria a que o clube retaliasse. Tendo sido posto a treinar à parte, só passado cerca de ano e meio após o início dessa contenda, é que Afonso Martins voltaria a ser integrado no plantel “verde e branco”.
Com a chegada de Augusto Inácio aos comandos do Sporting, o atleta acabaria por voltar a fazer parte dos planos da equipa. Em boa hora tal aconteceria, pois, logo nessa época de 1999/00, e interrompendo um jejum de 18 anos, os “Leões” conseguiriam sagrar-se campeões nacionais. Para além desse título, nos anos em que passaria de “verde e branco”, Afonso Martins conseguiria adicionar ao seu currículo mais 2 troféus (Supertaça 1995/96; Taça de Portugal de 2001/02). Ainda assim, nada seria capaz de disfarçar o afastamento a que o jogador estava a ser, constantemente, sujeito. Mesmo vetado a ser uma segunda (ou terceira) escolha, só em 2002 é que a sua ligação ao clube conheceria o seu fim.
A ida para o Moreirense, acabaria por mostrar um atleta em pleno uso das suas capacidades futebolísticas. Tendo, nessa época de 2002/03, desempenhado muito bem o seu papel, ninguém ficou admirado quando, passada uma temporada após a mudança para o Minho, o Vitória de Guimarães anunciou a sua contratação. A verdade é que a transferência para o clube da “Cidade Berço”, no qual voltaria a encontrar-se com Inácio, revelá-lo-ia a um nível mediano e incapaz de conseguir afirmar-se como um atleta decisivo.
O seu regresso ao Moreirense em 2004/05, marcaria o começo da derradeira etapa como profissional. Depois dessa última temporada no escalão máximo do nosso futebol, e com alguns interregnos pelo meio, Afonso Martins ainda voltaria a aparecer nos “campos da bola”. Ao serviço de clubes de menor nomeada, como Lixa, Trandeiras ou Pasteleira, o internacional português terminaria o seu percurso como atleta. Manter-se-ia, no entanto, ligado à modalidade e, no emblema do popular bairro portuense, acabaria por dar os primeiros passos como treinador.
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