835 - ANDRADE

Com uma carreira repartida por diversos emblemas, Andrade assumiria um papel de grande importância na história de algumas dessas colectividades.
Tendo, no encetar dos anos 80, terminado a formação no Sporting, a sua transição para o patamar sénior dar-se-ia distante de Alvalade. Possivelmente sem lugar no clube lisboeta, o defesa, mesmo já tendo conseguido algumas internacionalizações pelas jovens selecções portuguesas, acabaria por ir parar ao Alentejo. No Juventude de Évora daria início a um percurso que, durante algumas temporadas, o manteria a disputar a 2ª divisão. Ginásio de Alcobaça, Peniche e a primeira passagem pelo Torreense completariam a etapa inicial do seu percurso profissional.
A estadia na cidade deTorres Vedras como que daria azo à sua estreia no patamar máximo do nosso futebol. Os bons desempenhos conseguidos ao serviço do clube do Oeste levariam a que o Farense decidisse apostar na sua contratação. A temporada passada no Algarve (1986/87), mesmo tendo em conta os resultados do colectivo, reforçaria a ideia de Andrade como um atleta primodivisionário. Com os “Leões de Faro” a não conseguirem a permanência, seria então no Marítimo que o esquerdino asseguraria a continuidade na 1ª divisão.
Os 3 anos vividos no Funchal, somando-os à já referida passagem pelo emblema do Sul do país, dariam ao jogador o período mais longo passado no patamar máximo. Ainda assim, no Verão de 1990, o lateral esquerdo decide regressar ao Torreense. Ainda que de volta ao escalão secundário, Andrade acabaria por ser um dos elementos mais utilizados na campanha seguinte e, desse modo, um dos pilares da promoção à 1ª divisão. Na dita caminhada, o treinador Manuel Cajuda, entendo a importância que tinha no seio do plantel, faria dele o líder da equipa. Com a braçadeira de “capitão”, o defesa ainda acompanharia o grupo em nova descida ao escalão secundário. Já a última época disputada entre os “grandes” aconteceria bem perto do final da sua carreira. Em 1994/95, já após vestir as cores do Sporting de Espinho, é no Sporting de Braga que faz a derradeira campanha pelos palcos maiores do futebol nacional. O fim viria um par de anos depois e com a camisola do Lourinhanense.

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