Tendo sido recusado por alguns dos maiores emblemas no panorama desportivo brasileiro, entre os quais Corinthians, Palmeiras e Santos, seria no São Paulo que o jovem Cafu encontraria abrigo para dar seguimento à formação como futebolista. Já em 1989, mantendo as cores da camisola, o defesa faria a transição para o patamar sénior. Mesmo sem conseguir conquistar uma única oportunidade nesse ano de estreia, as suas qualidades fariam com que nas temporadas seguintes começasse a ganhar o seu espaço. Também no que diz respeito a títulos, os troféus não demorariam a entrar na sua vida. O “Brasileirão” de 1991, os “Estaduais Paulistas” de 1991 e 1992, a Copa Libertadores e a Taça Intercontinental de 1992 e 1993, a Supercopa Sudamericana de 1993, a Recopa Sudamerica de 1993 e 1994 e a Copa CONMEBOL de 1994 seriam os títulos que acabariam por colorir os anos iniciais da sua carreira.
No mesmo ano em que é eleito o Melhor Jogador Sul-Americano, Cafu tem a sua primeira aventura no estrangeiro. Em Espanha, passa a representar o Zaragoza e ajuda o emblema de Aragão numa das campanhas mais notáveis da história do clube. Com craques como Juan Esnáider, Fernando Cáceres, Gustavo Poyet, Jesús Solana ou Alberto Belsué, o grupo orientado pelo antigo treinador do FC Porto, Víctor Fernández, chegaria à final da Taça das Taças de 1994/95. Na derradeira partida, disputada no Parc des Princes, o resultado de 1-1 levaria a disputa do troféu para prolongamento. É então que, perto do fim da partida, Nayim, com um chapéu de bem longe, decide a partida em favor dos espanhóis.
No final dessa temporada na “La Liga”, a Parmalat, empresa italiana que nos anos 90 muito gastou no futebol, adquire do seu “passe”. A ideia dos investidores era a de levar o atleta de volta ao seu país. Sendo o Palmeiras o principal emblema patrocinado no Brasil, a vontade de aí colocar o atleta esbarraria na cláusula imposta pelo São Paulo na hora da sua transferência para a Europa. Tentando contornar essa exigência, que implicaria o pagamento de uma maquia considerável, a solução encontrada ditaria a passagem de Cafu pelo Juventude.
Após a curta estadia no emblema de Caxias do Sul, e entre processos na justiça desportiva e multas, dá-se a mudança para o Palestra Itália. A passagem pelo Palmeiras, onde ainda conseguiria vencer o “Estadual Paulista” de 1996, pouco mais serviria do que a transição para uma nova aventura no “Velho Continente”. Apesar da aposta pouco conseguida no regresso ao Brasil, o título de campeão do mundo obtido em 1994 manteria a sua cotação bem alta. Por essa razão, não seria difícil para os responsáveis da Roma entender que o defesa seria uma contratação segura. A sua ida para o “Calcio“ dar-se-ia na temporada de 1997/98 e tal passo seria deveras importante para que Cafu conseguisse transformar-se num dos melhores laterais-direitos da história recente da modalidade.
Sendo preciso, não só a ida para a Serie A ajudaria a que desse o maior salto na sua carreira. A importância das suas prestações no sucesso da selecção brasileira, também contribuiria para que o valor do jogador não parasse de crescer. Os números conseguidos com a camisola “canarinha” seriam a maior aferição desse êxito. Nesse sentido, é impossível esquecer os títulos. Ora, para além de 2 vitórias na Copa América (1997; 1999) e 1 na Taça das Confederações (1997), há ainda as presenças no Campeonato do Mundo. À já referida conquista em 1994, temos que juntar mais 3 participações naquele que é o maior certame futebolístico da actualidade. As partidas jogadas nos torneios organizados nos Estados Unidos da América, na França, no Japão e Coreia do Sul e na Alemanha, resultariam numa série de recordes quebrados. Assim, a juntar a uma nova vitória em 2002, Cafu tornar-se-ia no primeiro futebolista a marcar presença em 3 finais consecutivas (1994, 1998 e 2002) e a vencer mais jogos, 16, em fases finais de Mundiais.
Voltando à sua estadia em Itália, o defesa passaria 11 temporadas no “Calcio”. Essas campanhas, divididas entre Roma e AC Milan, transformariam o atleta. Como já foi referido, a experiência contribuiria para que Cafu passasse de um bom atleta para ser um dos melhores a actuar na sua posição. As participações nas competições europeias, mormente na Liga dos Campeões, muito contribuiriam para esse estatuto. Todavia, essas presenças, só por si, não seriam suficientes. A vitória do conjunto milanês na edição de 2006/07 da “Champions” seria muito importante para sublinhar tudo o que aqui já foi dito acerca do jogador. Para “completar o ramalhete” não posso deixar de referir as conquistas de 1 “Scudetto” por cada equipa representada, ou, já nos “Rossoneri”, dos triunfos na Supertaça Europeia (2003; 2007) e no Mundial de Clubes (2007).
No mesmo ano em que é eleito o Melhor Jogador Sul-Americano, Cafu tem a sua primeira aventura no estrangeiro. Em Espanha, passa a representar o Zaragoza e ajuda o emblema de Aragão numa das campanhas mais notáveis da história do clube. Com craques como Juan Esnáider, Fernando Cáceres, Gustavo Poyet, Jesús Solana ou Alberto Belsué, o grupo orientado pelo antigo treinador do FC Porto, Víctor Fernández, chegaria à final da Taça das Taças de 1994/95. Na derradeira partida, disputada no Parc des Princes, o resultado de 1-1 levaria a disputa do troféu para prolongamento. É então que, perto do fim da partida, Nayim, com um chapéu de bem longe, decide a partida em favor dos espanhóis.
No final dessa temporada na “La Liga”, a Parmalat, empresa italiana que nos anos 90 muito gastou no futebol, adquire do seu “passe”. A ideia dos investidores era a de levar o atleta de volta ao seu país. Sendo o Palmeiras o principal emblema patrocinado no Brasil, a vontade de aí colocar o atleta esbarraria na cláusula imposta pelo São Paulo na hora da sua transferência para a Europa. Tentando contornar essa exigência, que implicaria o pagamento de uma maquia considerável, a solução encontrada ditaria a passagem de Cafu pelo Juventude.
Após a curta estadia no emblema de Caxias do Sul, e entre processos na justiça desportiva e multas, dá-se a mudança para o Palestra Itália. A passagem pelo Palmeiras, onde ainda conseguiria vencer o “Estadual Paulista” de 1996, pouco mais serviria do que a transição para uma nova aventura no “Velho Continente”. Apesar da aposta pouco conseguida no regresso ao Brasil, o título de campeão do mundo obtido em 1994 manteria a sua cotação bem alta. Por essa razão, não seria difícil para os responsáveis da Roma entender que o defesa seria uma contratação segura. A sua ida para o “Calcio“ dar-se-ia na temporada de 1997/98 e tal passo seria deveras importante para que Cafu conseguisse transformar-se num dos melhores laterais-direitos da história recente da modalidade.
Sendo preciso, não só a ida para a Serie A ajudaria a que desse o maior salto na sua carreira. A importância das suas prestações no sucesso da selecção brasileira, também contribuiria para que o valor do jogador não parasse de crescer. Os números conseguidos com a camisola “canarinha” seriam a maior aferição desse êxito. Nesse sentido, é impossível esquecer os títulos. Ora, para além de 2 vitórias na Copa América (1997; 1999) e 1 na Taça das Confederações (1997), há ainda as presenças no Campeonato do Mundo. À já referida conquista em 1994, temos que juntar mais 3 participações naquele que é o maior certame futebolístico da actualidade. As partidas jogadas nos torneios organizados nos Estados Unidos da América, na França, no Japão e Coreia do Sul e na Alemanha, resultariam numa série de recordes quebrados. Assim, a juntar a uma nova vitória em 2002, Cafu tornar-se-ia no primeiro futebolista a marcar presença em 3 finais consecutivas (1994, 1998 e 2002) e a vencer mais jogos, 16, em fases finais de Mundiais.
Voltando à sua estadia em Itália, o defesa passaria 11 temporadas no “Calcio”. Essas campanhas, divididas entre Roma e AC Milan, transformariam o atleta. Como já foi referido, a experiência contribuiria para que Cafu passasse de um bom atleta para ser um dos melhores a actuar na sua posição. As participações nas competições europeias, mormente na Liga dos Campeões, muito contribuiriam para esse estatuto. Todavia, essas presenças, só por si, não seriam suficientes. A vitória do conjunto milanês na edição de 2006/07 da “Champions” seria muito importante para sublinhar tudo o que aqui já foi dito acerca do jogador. Para “completar o ramalhete” não posso deixar de referir as conquistas de 1 “Scudetto” por cada equipa representada, ou, já nos “Rossoneri”, dos triunfos na Supertaça Europeia (2003; 2007) e no Mundial de Clubes (2007).
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