Se houve “homem dos 7 ofícios”, um deles, por certo, foi C. B. Fry. No entanto, muito mais do que ficar restrito às artes do desporto, os seus interesses abrangeriam uma enorme série de outras actividades. Desde o futebol, ao cricket, ao atletismo, ao rugby, passando pela política, diplomacia, jornalismo, ensino ou escrita, Charles Burgess entraria para a memória inglesa como uma das figuras mais brilhantes da sua história.
Ainda durante a adolescência, C. B. Fry mostrara ser bastante dotado em diferentes áreas. Para além dos estudos, onde a literatura era onde mais brilhava, também no desporto começava a mostrar excelsas qualidades. No futebol, onde era a figura de destaque na escola, aos 16 anos seria chamado pelos Casuals FC para disputar a Taça de Inglaterra. Já a ida para universidade não abrandaria o seu gosto pelo “jogo da bola”. Ao mesmo tempo que representava a equipa da Oxford University, o defesa entraria para outra equipa londrina, os Corinthian. Claro está que as suas habilidades só poderiam resultar numa coisa. Sendo um jogador refinado, pouco normal para a época, não foi muito difícil conseguir um lugar no Southampton. Ora, a presença numa equipa profissional permitir-lhe-ia alcançar outros sonhos. A 9 de Março de 1901, o central seria chamado a representar Inglaterra. Essa partida frente à Irlanda, marcante na sua carreira, só teria comparação com outro momento. Na temporada seguinte, participando em vários desafios, o atleta teria o prazer de também disputar a final da Taça de Inglaterra.
Também noutros desportos, como já aqui foi referido, C. B. Fry chegaria à elite das respectivas modalidades. No cricket, onde mais brilhou, alcançaria o estatuto de internacional, chegando, inclusive, a capitanear o seleccionado inglês. No atletismo, ainda antes do fulgor do futebol, já ele era uma estrela. Com capacidades que permitiam disputar diversas disciplinas, foi no salto em comprimento que mereceu os maiores louvores. Em 1892, aos 20 anos de idade, haveria de quebrar o recorde britânico. Sensivelmente um ano depois, foi a altura de tomar para si a marca mundial. Nesse momento histórico, mesmo não tendo ultrapassado a distância de Charles Reber, conseguira obteria o mesmo registo do norte-americano.
Muito para além dos estádios, também fora deles C. B. Fry conseguiria atrair atenções. Como assistente do seu antigo colega no cricket, Ranjitsinhji Vibhaji Jadeja, trabalharia na Sociedade das Nações (a actual ONU), em Genebra. Por outro lado, e mesmo sem conseguir ser eleito, concorreria pelo Partido Liberal a várias eleições. Todavia, a história mais curiosa da sua vida, aconteceria aquando da sua passagem pela Suíça. Anteriormente ocupada pela Liga Balcânica, a declaração de independência da Albânia levaria a que muitos nomes surgissem como legítimos ocupantes do trono. Mas se por essa altura, o escolhido acabaria por ser Guilherme Frederico Henrique de Wied, diz-se que, já nos anos 20, o seu nome seria equacionado para preencher o lugar. O convite seria recusado pelo antigo atleta.
Ainda durante a adolescência, C. B. Fry mostrara ser bastante dotado em diferentes áreas. Para além dos estudos, onde a literatura era onde mais brilhava, também no desporto começava a mostrar excelsas qualidades. No futebol, onde era a figura de destaque na escola, aos 16 anos seria chamado pelos Casuals FC para disputar a Taça de Inglaterra. Já a ida para universidade não abrandaria o seu gosto pelo “jogo da bola”. Ao mesmo tempo que representava a equipa da Oxford University, o defesa entraria para outra equipa londrina, os Corinthian. Claro está que as suas habilidades só poderiam resultar numa coisa. Sendo um jogador refinado, pouco normal para a época, não foi muito difícil conseguir um lugar no Southampton. Ora, a presença numa equipa profissional permitir-lhe-ia alcançar outros sonhos. A 9 de Março de 1901, o central seria chamado a representar Inglaterra. Essa partida frente à Irlanda, marcante na sua carreira, só teria comparação com outro momento. Na temporada seguinte, participando em vários desafios, o atleta teria o prazer de também disputar a final da Taça de Inglaterra.
Também noutros desportos, como já aqui foi referido, C. B. Fry chegaria à elite das respectivas modalidades. No cricket, onde mais brilhou, alcançaria o estatuto de internacional, chegando, inclusive, a capitanear o seleccionado inglês. No atletismo, ainda antes do fulgor do futebol, já ele era uma estrela. Com capacidades que permitiam disputar diversas disciplinas, foi no salto em comprimento que mereceu os maiores louvores. Em 1892, aos 20 anos de idade, haveria de quebrar o recorde britânico. Sensivelmente um ano depois, foi a altura de tomar para si a marca mundial. Nesse momento histórico, mesmo não tendo ultrapassado a distância de Charles Reber, conseguira obteria o mesmo registo do norte-americano.
Muito para além dos estádios, também fora deles C. B. Fry conseguiria atrair atenções. Como assistente do seu antigo colega no cricket, Ranjitsinhji Vibhaji Jadeja, trabalharia na Sociedade das Nações (a actual ONU), em Genebra. Por outro lado, e mesmo sem conseguir ser eleito, concorreria pelo Partido Liberal a várias eleições. Todavia, a história mais curiosa da sua vida, aconteceria aquando da sua passagem pela Suíça. Anteriormente ocupada pela Liga Balcânica, a declaração de independência da Albânia levaria a que muitos nomes surgissem como legítimos ocupantes do trono. Mas se por essa altura, o escolhido acabaria por ser Guilherme Frederico Henrique de Wied, diz-se que, já nos anos 20, o seu nome seria equacionado para preencher o lugar. O convite seria recusado pelo antigo atleta.
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