Depois de ter encantado no Sport Bissau e Benfica, seria na CUF que o jovem Arnaldo Silva faria a estreia no principal escalão português. No grupo do Barreiro, sob o comando de Manuel de Oliveira, o médio seria lançado na temporada de 1964/65. A segunda metade da referida época mostraria um jogador que, apesar da tenra idade, mereceria a confiança do treinador. No entanto, esse belo arranque acabaria por não ter continuidade nas campanhas seguintes. A irregularidade mostrada levaria os responsáveis da equipa a procurar nova solução. A resposta para a sua carreira viria na forma de empréstimo e, durante os 3 anos seguintes, o centrocampista evoluiria longe da Margem Sul.
Seria no regresso que Arnaldo conseguiria, finalmente, afirmar-se como um atleta fundamental na manobra da sua equipa. Com a ascensão do emblema do Barreiro, expressa na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o médio começaria a ser cobiçado por emblemas de outra monta. Com a “Lei da Opção” a dificultar a sua saída, os “grandes” do futebol português acabariam por ser dissuadidos da, tantas vezes veiculada, contratação. Apesar de nunca conseguir a tão almejada transferência, o prémio para as suas excelsas qualidades acabaria por vir da Federação Portuguesa de Futebol. Já com 30 anos de idade, o médio, com José Maria Pedroto no lugar de seleccionador, envergaria pela primeira vez a camisola das “quinas”.
Até 1976 manter-se-ia como uma das maiores estrelas da CUF. É já com a entrada em decadência da empresa que dava nome ao clube, que o internacional português acaba por deixar a camisola que, durante 10 temporadas, tinha envergado. Com a sua saída, seriam o Montijo, Barreirense e Amora as colectividades que, daí em diante, permitiriam ao jogador dar continuidade à sua carreira. Entre os 2 principais escalões nacionais, o atleta passaria aquela que pode ser vista como a segunda parte do seu percurso. A maior curiosidade desse período prender-se-ia com a polivalência revelada pelo futebolista. Durante essa meia dúzia de anos, o antigo médio acabaria por experimentar diferentes lugares. Ainda assim, e tendo jogado a avançado e defesa, a qualidade do seu jogo pouco diminuiria. Preponderante, Arnaldo poucas vezes seria esquecido na altura de delinear a táctica de jogo.
Bem perto de completar a sua quarta década de vida, e numa altura em que qualquer atleta estaria a pensar na reforma, Arnaldo decidiria manter as chuteiras nos pés. Já a distanciar-se da vontade e técnica mostrados nos mais importantes palcos do futebol português, a sua determinação levá-lo-ia ainda a jogar durante mais algumas temporadas. É em 1987, com 43 anos e a disputar os “distritais”, que decide ser a hora certa para afastar-se dos “jogos da bola”. Curiosamente, seria como segurança em estádios de futebol que, anos mais tarde, o antigo jogador passaria a ganhar a vida.
Seria no regresso que Arnaldo conseguiria, finalmente, afirmar-se como um atleta fundamental na manobra da sua equipa. Com a ascensão do emblema do Barreiro, expressa na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o médio começaria a ser cobiçado por emblemas de outra monta. Com a “Lei da Opção” a dificultar a sua saída, os “grandes” do futebol português acabariam por ser dissuadidos da, tantas vezes veiculada, contratação. Apesar de nunca conseguir a tão almejada transferência, o prémio para as suas excelsas qualidades acabaria por vir da Federação Portuguesa de Futebol. Já com 30 anos de idade, o médio, com José Maria Pedroto no lugar de seleccionador, envergaria pela primeira vez a camisola das “quinas”.
Até 1976 manter-se-ia como uma das maiores estrelas da CUF. É já com a entrada em decadência da empresa que dava nome ao clube, que o internacional português acaba por deixar a camisola que, durante 10 temporadas, tinha envergado. Com a sua saída, seriam o Montijo, Barreirense e Amora as colectividades que, daí em diante, permitiriam ao jogador dar continuidade à sua carreira. Entre os 2 principais escalões nacionais, o atleta passaria aquela que pode ser vista como a segunda parte do seu percurso. A maior curiosidade desse período prender-se-ia com a polivalência revelada pelo futebolista. Durante essa meia dúzia de anos, o antigo médio acabaria por experimentar diferentes lugares. Ainda assim, e tendo jogado a avançado e defesa, a qualidade do seu jogo pouco diminuiria. Preponderante, Arnaldo poucas vezes seria esquecido na altura de delinear a táctica de jogo.
Bem perto de completar a sua quarta década de vida, e numa altura em que qualquer atleta estaria a pensar na reforma, Arnaldo decidiria manter as chuteiras nos pés. Já a distanciar-se da vontade e técnica mostrados nos mais importantes palcos do futebol português, a sua determinação levá-lo-ia ainda a jogar durante mais algumas temporadas. É em 1987, com 43 anos e a disputar os “distritais”, que decide ser a hora certa para afastar-se dos “jogos da bola”. Curiosamente, seria como segurança em estádios de futebol que, anos mais tarde, o antigo jogador passaria a ganhar a vida.
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