Seria no Sport Lisboa e Tortosendo (actual Sport Benfica e Tortosendo) que Francisco Albino teria o primeiro contacto com o futebol e com as cores da sua paixão. O “encarnado” acompanhá-lo-ia pela vida fora e a mudança da sua família para a capital, serviria para alimentar, ainda mais, esse furor. Tendo o bairro de Campolide como nova morada, a proximidade ao Estádio das Amoreiras seria a desculpa perfeita para assistir a todos os jogos e treinos daquele que era o emblema do seu coração. Ainda adolescente, e com a bênção do treinador Arthur John, entra para as camadas jovens das “Águias”. Entre essa temporada de 1929/30 e a de 1932/33, subiria pelas diferentes categorias do clube. Em Dezembro de 1932 é chamado à estreia no “onze” principal e, daí em diante, tornar-se numa das principais figuras do Benfica.
Apesar de franzino, a vontade que mostrava dentro de campo transformá-lo-ia num exemplo para todos os colegas. Mesmo não sendo um poço de técnica e virtuosismo, a verdade é que a sua entrega haveria de mantê-lo como um dos favoritos de treinadores e adeptos. No meio-campo, fosse à direita ou no centro, o atleta tornar-se-ia num dos indiscutíveis do Benfica. Entre o final dos anos 30 e a década de 40, e numa altura em que o Sporting era a maior potência do futebol português, Albino acabaria por personificar a luta, a resistência e o querer afrontar essa hegemonia “verde e branca”.
A imagem criada à sua volta, torná-lo-ia num dos estandartes do clube “alfacinha”. Conquistado esse estatuto, foi com normalidade que Albino recebeu a primeira chamada à “Equipa das Quinas”. A 5 de Maio de 1935, sob a alçada de Cândido de Oliveira, entraria de início num particular frente à Espanha. Depois desse amigável disputado no Estádio do Lumiar, o médio voltaria a representar as cores de Portugal por mais 9 vezes. Apesar de ser um jogador de referência no panorama nacional e de estar no pico da sua carreira, a verdade é que, depois de 1939, o jogador preferiu não mais vestir a camisola da selecção. A razão? Só uma! A saída do treinador que o tinha levado à estreia.
Continuou de “Águia” ao peito e durante anos a fio, num cômputo de 13 temporadas na primeira equipa, ajudou à “mística” do clube. Foi também parte importante de relevantes conquistas. Nesse campo, foi pilar na vitória em 2 Campeonatos de Lisboa, 1 Campeonato de Portugal, 3 Taças de Portugal e 6 Campeonatos Nacionais (incluídos 3 Campeonatos da Liga). Todavia, os melhores momentos da sua vida desportiva viriam com outro tipo de louvores. A braçadeira de capitão, que tantas vezes envergou, seria um deles. Entretanto viriam as condecorações. Eleito Sócio de Mérito do Benfica (1938), laureado com a Águia de Prata (1940) e com a Medalha de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol, todos esses prémios seriam reflexo do valor que deu ao desporto nacional.
Em Maio de 1945 o Benfica organizaria, muito mais do que uma festa de despedida, um jogo em homenagem à sua postura e entrega. Essa dedicação ficaria bem explícita num dos pormenores mais caricatos da sua carreira. Impossível nos dias que correm, Albino e os dirigentes “Encarnados” nunca teriam qualquer necessidade em assinar um contrato. Todavia, esse facto não diminuiria a vontade do jogador em ver reconhecido, monetariamente, o esforço posto em campo. Aliás, o médio ficaria conhecido pela sua famosa frase “Quando é que vem o tempero”, referindo-se aos prémios de jogo!
Apesar de franzino, a vontade que mostrava dentro de campo transformá-lo-ia num exemplo para todos os colegas. Mesmo não sendo um poço de técnica e virtuosismo, a verdade é que a sua entrega haveria de mantê-lo como um dos favoritos de treinadores e adeptos. No meio-campo, fosse à direita ou no centro, o atleta tornar-se-ia num dos indiscutíveis do Benfica. Entre o final dos anos 30 e a década de 40, e numa altura em que o Sporting era a maior potência do futebol português, Albino acabaria por personificar a luta, a resistência e o querer afrontar essa hegemonia “verde e branca”.
A imagem criada à sua volta, torná-lo-ia num dos estandartes do clube “alfacinha”. Conquistado esse estatuto, foi com normalidade que Albino recebeu a primeira chamada à “Equipa das Quinas”. A 5 de Maio de 1935, sob a alçada de Cândido de Oliveira, entraria de início num particular frente à Espanha. Depois desse amigável disputado no Estádio do Lumiar, o médio voltaria a representar as cores de Portugal por mais 9 vezes. Apesar de ser um jogador de referência no panorama nacional e de estar no pico da sua carreira, a verdade é que, depois de 1939, o jogador preferiu não mais vestir a camisola da selecção. A razão? Só uma! A saída do treinador que o tinha levado à estreia.
Continuou de “Águia” ao peito e durante anos a fio, num cômputo de 13 temporadas na primeira equipa, ajudou à “mística” do clube. Foi também parte importante de relevantes conquistas. Nesse campo, foi pilar na vitória em 2 Campeonatos de Lisboa, 1 Campeonato de Portugal, 3 Taças de Portugal e 6 Campeonatos Nacionais (incluídos 3 Campeonatos da Liga). Todavia, os melhores momentos da sua vida desportiva viriam com outro tipo de louvores. A braçadeira de capitão, que tantas vezes envergou, seria um deles. Entretanto viriam as condecorações. Eleito Sócio de Mérito do Benfica (1938), laureado com a Águia de Prata (1940) e com a Medalha de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol, todos esses prémios seriam reflexo do valor que deu ao desporto nacional.
Em Maio de 1945 o Benfica organizaria, muito mais do que uma festa de despedida, um jogo em homenagem à sua postura e entrega. Essa dedicação ficaria bem explícita num dos pormenores mais caricatos da sua carreira. Impossível nos dias que correm, Albino e os dirigentes “Encarnados” nunca teriam qualquer necessidade em assinar um contrato. Todavia, esse facto não diminuiria a vontade do jogador em ver reconhecido, monetariamente, o esforço posto em campo. Aliás, o médio ficaria conhecido pela sua famosa frase “Quando é que vem o tempero”, referindo-se aos prémios de jogo!
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