Com estreia pelos seniores do Vitória, Bebeto, que tinha feito quase toda a formação pelo clube da Bahia, acabaria por conseguir destacar-se rapidamente. Um momento decisivo nessa rápida evolução seria o Mundial sub-20 de 1983. Ao lado de craques como Dunga, Jorginho, Aloísio (ex-FC Porto), Heitor (ex- Nacional e Marítimo) ou Guto (ex-Belenenses), a visibilidade dada pelo torneio, catapultá-lo-ia para o rol de prioridades de vários emblemas. Na verdade, ainda antes da realização do certame para “juniores”, já o seu clube havia recebido uma proposta pela sua aquisição. No entanto, as contrapartidas exigidas seriam muito elevadas e o Vasco da Gama acabaria por desistir da contratação.
Quem passaria para a frente nessa corrida, superando uma oferta superior vinda do Palmeiras, seria o Flamengo. Sensivelmente 1 ano após a sua chegada à categoria principal do Vitória, o jovem atleta veria a proposta feita pelo emblema do Rio de Janeiro ser aceite. Seguindo as pegadas do seu irmão Nilton, guardião falecido num acidente de aviação, Bebeto chega à Gávea numa altura de grandes sucessos. Em Março de 1983 faz a estreia pela nova equipa e os troféus, a partir desse momento, começariam a colorir o seu palmarés.
Todavia, e mesmo tendo vencido o “Brasileirão” de 1983, o “Estadual Carioca” de 1986, 3 Taças Guanabara e 3 Taças do Rio de Janeiro, Bebeto encerrava em si outro desejo. Influenciado pelo seu avô, o atacante era adepto do Vasco da Gama. É então que, vários anos após a ida para o “rubro-negro”, o sonho de representar os “cruzmaltinos” ganha novo alento. Após a tentativa de “namoro” falhada anos antes, nova aproximação aconteceria em 1989. Dessa feita o desfecho seria completamente diferente e a transferência acabaria por concretizar-se.
Tal como no clube anterior, a entrada de Bebeto para o conjunto fundado por portugueses como que serviria de amuleto. Logo nesse ano de 1989, o Vasco da Gama vence o Campeonato Brasileiro. Para o título, em muito contribuiriam os seus golos. Aliás, ao longo da sua carreira foram os remates certeiros que o catapultaram para um patamar sempre acima dos restantes jogadores. Muito mais do que ser um futebolista com boa técnica, capacidade de passe e leitura de jogo, o avançado era também um excelente finalizador. Para aferir essa “veia goleadora” estão os vários prémios ganhos como Melhor Marcador, entre eles no “Carioca” de 1988 e 1989, no “Brasileirão” de 1992, na Copa América de 1989, nos Jogos Olímpicos de 1996 ou, com a sua ida para Espanha, com a conquista do “Pichichi” de 1992/93.
Os anos na “La Liga” foram, provavelmente, os melhores do seu percurso profissional. É certo que o clube, durante as suas 4 temporadas na Galiza, nunca chegaria à crista do futebol de “nuestros hermanos”. A passagem pelo Deportivo La Coruña saldar-se-ia apenas pela conquista da Copa del Rey de 1994/95 e da Supercopa do ano seguinte. Já com a camisola “canarinha” a história seria um pouco diferente e a chamada ao Campeonato do Mundo de 1994 teria outro brilho. Nos Estados Unidos da América, ao contrário daquilo que tinha acontecido 4 anos antes em Itália, Bebeto seria uma das principais figuras do Brasil. Ao lado de Romário, os golos do atacante levariam o “Escrete” à vitória no Mundial. Nessa caminhada, fica a imagem dos festejos frente à Holanda. Na partida dos quartos-de-final, após bater o guardião adversário, o avançado correria para a linha-lateral. Em homenagem a Mattheus Oliveira (Estoril; Sporting; Vitória de Guimarães), o seu filho recém-nascido, Bebeto, com alguns dos colegas a seu lado, fingiria embalar um bebé.
O regresso ao Brasil em 1996, marcaria o começo da última parte da sua carreira. Sem ficar afastado dos títulos, essa derradeira fase caracterizar-se-ia por alguma errância. Saltando de clube em clube com bastante frequência, Bebeto também somaria passagens por diferentes nações. Para além do seu país natal, seriam Campeonatos como o do México, Japão, Espanha ou, para terminar, o da Arábia Saudita que teriam o prazer de o ver jogar.
Após ter posto um ponto final na vida de futebolista em 2003, Bebeto desmultiplicar-se-ia em diversas “personagens”. Em 2009 tentaria a sorte como treinador. Contudo, a experiência acabaria por ser bem curta. Aos comandos do América do Rio de Janeiro, o antigo internacional brasileiro não conseguiria aguentar-se nem 2 meses. Já como político o destaque merecido seria por razão diferente. Em 2010 seria eleito deputado estadual pelo PDT, para, em 2014, e já no Partido da Solidariedade, repetir a façanha.
Quem passaria para a frente nessa corrida, superando uma oferta superior vinda do Palmeiras, seria o Flamengo. Sensivelmente 1 ano após a sua chegada à categoria principal do Vitória, o jovem atleta veria a proposta feita pelo emblema do Rio de Janeiro ser aceite. Seguindo as pegadas do seu irmão Nilton, guardião falecido num acidente de aviação, Bebeto chega à Gávea numa altura de grandes sucessos. Em Março de 1983 faz a estreia pela nova equipa e os troféus, a partir desse momento, começariam a colorir o seu palmarés.
Todavia, e mesmo tendo vencido o “Brasileirão” de 1983, o “Estadual Carioca” de 1986, 3 Taças Guanabara e 3 Taças do Rio de Janeiro, Bebeto encerrava em si outro desejo. Influenciado pelo seu avô, o atacante era adepto do Vasco da Gama. É então que, vários anos após a ida para o “rubro-negro”, o sonho de representar os “cruzmaltinos” ganha novo alento. Após a tentativa de “namoro” falhada anos antes, nova aproximação aconteceria em 1989. Dessa feita o desfecho seria completamente diferente e a transferência acabaria por concretizar-se.
Tal como no clube anterior, a entrada de Bebeto para o conjunto fundado por portugueses como que serviria de amuleto. Logo nesse ano de 1989, o Vasco da Gama vence o Campeonato Brasileiro. Para o título, em muito contribuiriam os seus golos. Aliás, ao longo da sua carreira foram os remates certeiros que o catapultaram para um patamar sempre acima dos restantes jogadores. Muito mais do que ser um futebolista com boa técnica, capacidade de passe e leitura de jogo, o avançado era também um excelente finalizador. Para aferir essa “veia goleadora” estão os vários prémios ganhos como Melhor Marcador, entre eles no “Carioca” de 1988 e 1989, no “Brasileirão” de 1992, na Copa América de 1989, nos Jogos Olímpicos de 1996 ou, com a sua ida para Espanha, com a conquista do “Pichichi” de 1992/93.
Os anos na “La Liga” foram, provavelmente, os melhores do seu percurso profissional. É certo que o clube, durante as suas 4 temporadas na Galiza, nunca chegaria à crista do futebol de “nuestros hermanos”. A passagem pelo Deportivo La Coruña saldar-se-ia apenas pela conquista da Copa del Rey de 1994/95 e da Supercopa do ano seguinte. Já com a camisola “canarinha” a história seria um pouco diferente e a chamada ao Campeonato do Mundo de 1994 teria outro brilho. Nos Estados Unidos da América, ao contrário daquilo que tinha acontecido 4 anos antes em Itália, Bebeto seria uma das principais figuras do Brasil. Ao lado de Romário, os golos do atacante levariam o “Escrete” à vitória no Mundial. Nessa caminhada, fica a imagem dos festejos frente à Holanda. Na partida dos quartos-de-final, após bater o guardião adversário, o avançado correria para a linha-lateral. Em homenagem a Mattheus Oliveira (Estoril; Sporting; Vitória de Guimarães), o seu filho recém-nascido, Bebeto, com alguns dos colegas a seu lado, fingiria embalar um bebé.
O regresso ao Brasil em 1996, marcaria o começo da última parte da sua carreira. Sem ficar afastado dos títulos, essa derradeira fase caracterizar-se-ia por alguma errância. Saltando de clube em clube com bastante frequência, Bebeto também somaria passagens por diferentes nações. Para além do seu país natal, seriam Campeonatos como o do México, Japão, Espanha ou, para terminar, o da Arábia Saudita que teriam o prazer de o ver jogar.
Após ter posto um ponto final na vida de futebolista em 2003, Bebeto desmultiplicar-se-ia em diversas “personagens”. Em 2009 tentaria a sorte como treinador. Contudo, a experiência acabaria por ser bem curta. Aos comandos do América do Rio de Janeiro, o antigo internacional brasileiro não conseguiria aguentar-se nem 2 meses. Já como político o destaque merecido seria por razão diferente. Em 2010 seria eleito deputado estadual pelo PDT, para, em 2014, e já no Partido da Solidariedade, repetir a façanha.
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