Nasceria como Armando Fati. Porém, seria o seu “nome de guerra” que, nas tardes de Domingo, o elevaria à condição de estrela dos relatos radiofónicos. Ora, o exotismo emanado da sua alcunha acabaria por tornar-se na principal razão para que, todos aqueles que acompanharam as jornadas do Campeonato Nacional com o ouvido colado a pequenos transístores, ainda conservem no seu imaginário a memória das suas aparições. Ainda assim, é impossível dissociar o avançado das boas exibições. Nesse sentido, podemos também afirmar que N’Habola foi um dos bons goleadores da década de 80.
Apesar do sucesso que conseguiria alcançar, os anos iniciais da sua carreia profissional não seriam, de todo, fáceis. Saído das fileiras do Benfica, as primeiras temporadas como sénior vivê-las-ia nas “reservas”. Assolado por diversas lesões, esse arranque acabaria por não deixar o atleta patentear todo o potencial exibido durante o tempo passado nas “escolas” benfiquistas. Seguir-se-ia a Académica de Coimbra. Todavia, a campanha de 1973/74 pouco mais servira do que de passagem para outra experiência na 1ª divisão. No União de Tomar, mesmo sem conseguir conquistar um lugar como titular, N’Habola voltaria a mostrar algumas qualidades futebolísticas.
Com dificuldades em potenciar o seu valor, as épocas seguintes trajar-se-iam de alguma discrição e constantes mudanças. Diversos emblemas e a disputa da 2ª divisão acabariam por caracterizar grande parte desse período. Ainda assim, passaria por algumas excepções. Uma delas aconteceria aquando da sua mudança para o Académico de Viseu. No emblema da Beira Alta, tornar-se-ia numa das principais figuras da subida ao escalão máximo. Todavia, os golos concretizados durante essa caminhada não seriam suficientes para abrirem as portas do principal patamar português. Curiosamente, e ao invés de manter-se no plantel beirão, ao avançado transferir-se-ia para a União de Leiria.
A mudança para a “Cidade do Lis” mostrar-se-ia acertada. Sendo, mais uma vez, um dos principais intérpretes na promoção do clube, o início da temporada de 1981/82 devolveria o ponta-de-lança ao convívio dos “grandes”. Uma época vivida sobre esse regresso e o Rio Ave apareceria como o principal interessado no seu concurso. A transferência, acima de tudo, serviria para sublinhar aqueles que acabariam por ser os melhores anos da sua carreira. Com os de Vila do Conde, os golos que concretizaria transformá-lo-iam no melhor marcador do clube na 1ª divisão*. O atacante também estaria presente noutro dos capítulos históricos dos vilacondenses. A presença na final da Taça de Portugal de 1983/84 seria esse momento e apesar da derrota por 4-1 frente ao FC Porto, seria de N’Habola o tento de honra.
Pouco depois dessa passagem pelo Jamor, a ligação de N’Habola ao Rio Ave terminaria. Daí até ao final da sua caminhada profissional pouco restaria. Sporting de Espinho e Varzim colorariam essa derradeira etapa que, no final da temporada de 1985/86, chegaria ao fim.
*Marca entretanto ultrapassada pelo internacional João Tomás
Apesar do sucesso que conseguiria alcançar, os anos iniciais da sua carreia profissional não seriam, de todo, fáceis. Saído das fileiras do Benfica, as primeiras temporadas como sénior vivê-las-ia nas “reservas”. Assolado por diversas lesões, esse arranque acabaria por não deixar o atleta patentear todo o potencial exibido durante o tempo passado nas “escolas” benfiquistas. Seguir-se-ia a Académica de Coimbra. Todavia, a campanha de 1973/74 pouco mais servira do que de passagem para outra experiência na 1ª divisão. No União de Tomar, mesmo sem conseguir conquistar um lugar como titular, N’Habola voltaria a mostrar algumas qualidades futebolísticas.
Com dificuldades em potenciar o seu valor, as épocas seguintes trajar-se-iam de alguma discrição e constantes mudanças. Diversos emblemas e a disputa da 2ª divisão acabariam por caracterizar grande parte desse período. Ainda assim, passaria por algumas excepções. Uma delas aconteceria aquando da sua mudança para o Académico de Viseu. No emblema da Beira Alta, tornar-se-ia numa das principais figuras da subida ao escalão máximo. Todavia, os golos concretizados durante essa caminhada não seriam suficientes para abrirem as portas do principal patamar português. Curiosamente, e ao invés de manter-se no plantel beirão, ao avançado transferir-se-ia para a União de Leiria.
A mudança para a “Cidade do Lis” mostrar-se-ia acertada. Sendo, mais uma vez, um dos principais intérpretes na promoção do clube, o início da temporada de 1981/82 devolveria o ponta-de-lança ao convívio dos “grandes”. Uma época vivida sobre esse regresso e o Rio Ave apareceria como o principal interessado no seu concurso. A transferência, acima de tudo, serviria para sublinhar aqueles que acabariam por ser os melhores anos da sua carreira. Com os de Vila do Conde, os golos que concretizaria transformá-lo-iam no melhor marcador do clube na 1ª divisão*. O atacante também estaria presente noutro dos capítulos históricos dos vilacondenses. A presença na final da Taça de Portugal de 1983/84 seria esse momento e apesar da derrota por 4-1 frente ao FC Porto, seria de N’Habola o tento de honra.
Pouco depois dessa passagem pelo Jamor, a ligação de N’Habola ao Rio Ave terminaria. Daí até ao final da sua caminhada profissional pouco restaria. Sporting de Espinho e Varzim colorariam essa derradeira etapa que, no final da temporada de 1985/86, chegaria ao fim.
*Marca entretanto ultrapassada pelo internacional João Tomás
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