Com o Belenenses a servir de “escola”, Móia rapidamente ficaria conhecido pelas suas habilidades com a bola. Veloz e com uma excelente técnica, o avançado era uma das boas promessas a “cozinhar” no Restelo. Porém, na transição de júnior para o patamar sénior, o jovem craque acabaria por não dar corpo à fé nele depositada. As “reservas” da “Cruz de Cristo” precederiam um capítulo de 3 anos nos escalões secundários. UD Oliveirense e Famalicão seriam, nessa caminhada, os primeiros emblemas. Depois chegaria o Cova da Piedade e o momento que viria a mudar o seu paradigma.
A 23 de Abril de 1972 o Cova da Piedade receberia, para os quartos-de-final da Taça de Portugal, o Benfica de Jimmy Hagan. Do lado das “Águias” nomes como os de Eusébio, Jaime Graça, Jordão, Nené ou Vítor Baptista faziam prever uma vitória fácil. No entanto, o relato dessa tarde revelaria algo um pouco diferente. O 3-6 final, com os anfitriões a ficarem por duas vezes na dianteira do marcador, acabaria por fazer sobressair um dos avançados da casa. O seu nome? Vítor Manuel dos Santos Móia!
Os dois golos concretizados por Móia na referida eliminatória, levariam os responsáveis do Benfica a equacionar a sua contratação. A transferência concretizar-se-ia para a temporada seguinte. Podendo actuar como avançado centro ou descaído nas alas do sector mais ofensivo, as suas qualidades apontá-lo-iam num caminho de sucesso. Ainda assim, a concorrência era enorme e a primeira oportunidade na equipa principal benfiquista surgiria apenas passados alguns anos.
A passagem pelas “reservas” do Benfica e o empréstimo ao primodivisionário Oriental permitiriam o crescimento do atleta. Titular na temporada de 1973/74, o estatuto alcançado no emblema de Marvila permitir-lhe-ia o regresso ao Estádio “da Luz”. Ainda que integrado por Milorad Pavic na categoria principal, a sua chamada à equipa ficaria aquém do desejado. As 10 partidas disputadas durante essa campanha de 1974/75 acabariam por ser poucas para o manter no plantel. Salvar-se-ia o título de Campeão Nacional e, numa contenda perdida frente ao Boavista, a presença na final da Taça de Portugal.
Ainda que fracassada a sua história no Benfica, esse episódio assegurar-lhe-ia o resto da carreira. A experiência na North American Soccer League (NASL), com as cores dos Rochester Lancers e com os Connecticut Bicentennials, precederiam a sua afirmação em Portugal. Na caminhada pelo mais importante escalão do futebol nacional, o Sporting de Espinho transformar-se-ia no emblema mais representativo do seu trajecto desportivo. Estoril-Praia e Marítimo também fariam parte desse seu desígnio. No entanto, o emblema da Costa Verde seria o que mais peso teria na contagem final. As 5 temporadas (mais uma na 2ª divisão) passadas com os “Tigres” contribuiriam com 121 jogos, para um total de 201 partidas disputadas por Móia na 1ª divisão.
A sua carreira como futebolista cumpriria os derradeiros passos no Paredes e na Ovarense. Com a passagem pelo primeiro clube a permitir-lhe, no papel de treinador-jogador, o arranque das suas tarefas como técnico, Móia, alguns anos volvidos, abraçaria em exclusivo essas funções. Nessa nova demanda, o antigo avançado tem exercido actividade nos escalões secundários nacionais. Destaque para o seu contributo em campanhas pelo Mafra, Atlético ou Casa Pia.
A 23 de Abril de 1972 o Cova da Piedade receberia, para os quartos-de-final da Taça de Portugal, o Benfica de Jimmy Hagan. Do lado das “Águias” nomes como os de Eusébio, Jaime Graça, Jordão, Nené ou Vítor Baptista faziam prever uma vitória fácil. No entanto, o relato dessa tarde revelaria algo um pouco diferente. O 3-6 final, com os anfitriões a ficarem por duas vezes na dianteira do marcador, acabaria por fazer sobressair um dos avançados da casa. O seu nome? Vítor Manuel dos Santos Móia!
Os dois golos concretizados por Móia na referida eliminatória, levariam os responsáveis do Benfica a equacionar a sua contratação. A transferência concretizar-se-ia para a temporada seguinte. Podendo actuar como avançado centro ou descaído nas alas do sector mais ofensivo, as suas qualidades apontá-lo-iam num caminho de sucesso. Ainda assim, a concorrência era enorme e a primeira oportunidade na equipa principal benfiquista surgiria apenas passados alguns anos.
A passagem pelas “reservas” do Benfica e o empréstimo ao primodivisionário Oriental permitiriam o crescimento do atleta. Titular na temporada de 1973/74, o estatuto alcançado no emblema de Marvila permitir-lhe-ia o regresso ao Estádio “da Luz”. Ainda que integrado por Milorad Pavic na categoria principal, a sua chamada à equipa ficaria aquém do desejado. As 10 partidas disputadas durante essa campanha de 1974/75 acabariam por ser poucas para o manter no plantel. Salvar-se-ia o título de Campeão Nacional e, numa contenda perdida frente ao Boavista, a presença na final da Taça de Portugal.
Ainda que fracassada a sua história no Benfica, esse episódio assegurar-lhe-ia o resto da carreira. A experiência na North American Soccer League (NASL), com as cores dos Rochester Lancers e com os Connecticut Bicentennials, precederiam a sua afirmação em Portugal. Na caminhada pelo mais importante escalão do futebol nacional, o Sporting de Espinho transformar-se-ia no emblema mais representativo do seu trajecto desportivo. Estoril-Praia e Marítimo também fariam parte desse seu desígnio. No entanto, o emblema da Costa Verde seria o que mais peso teria na contagem final. As 5 temporadas (mais uma na 2ª divisão) passadas com os “Tigres” contribuiriam com 121 jogos, para um total de 201 partidas disputadas por Móia na 1ª divisão.
A sua carreira como futebolista cumpriria os derradeiros passos no Paredes e na Ovarense. Com a passagem pelo primeiro clube a permitir-lhe, no papel de treinador-jogador, o arranque das suas tarefas como técnico, Móia, alguns anos volvidos, abraçaria em exclusivo essas funções. Nessa nova demanda, o antigo avançado tem exercido actividade nos escalões secundários nacionais. Destaque para o seu contributo em campanhas pelo Mafra, Atlético ou Casa Pia.
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