O destaque que acabaria por conquistar nas “escolas” do Marília, levá-lo-ia, em 1980 e com 16 anos apenas, a ser testado na equipa principal. A aposta correria bem e não tardaria muito para que outros emblemas viessem no seu encalço. Pelo Matsubara do Paraná, incluído no conjunto júnior, haveria de vencer a Taça de São Paulo. Passaria depois pelo Guarani, período que servira também para representar a Selecção Paulista de Juniores. No emblema da cidade de Campinas, Marlon mudaria a sua maneira de jogar. Habituado a posicionar-se como avançado centro, a sua baixa estatura faria com que os treinadores vissem nele maior aptidão para o lugar de extremo. Rápido e com bom engenho no passe e no “drible”, a alteração potenciaria as suas qualidades e o jovem atleta tornar-se-ia ainda mais apetecível.
Contrariamente àquilo que a sua evolução prometia, a falta de espaço na equipa principal do Guarani levaria o avançado a tentar a sorte noutro emblema. Na temporada de 1984, Marlon mudar-se-ia para o Esportivo de Bento Gonçalves. Todavia, a passagem pelo emblema sediado no Rio Grande do Sul seria curta. Com potencial para colectividades de maior monta, ao extremo começariam a chegar algumas propostas. Com o Náutico a aproximar-se, seria o Santa Cruz a levar a melhor. Todavia, a impossibilidade de contratar o atleta em definitivo, levaria o clube a optar pelo seu empréstimo. Quem não ficaria assim tão contente com a opção, seriam os adeptos. Agradados com as exibições do recente reforço, acabariam por inspirar a realização de um “particular” que, com o lucro da bilheteira, serviria para a aquisição do seu “passe”.
Pelo conjunto “tricolor”, o extremo acabaria por viver os melhores momentos no seu país. A disputar o patamar máximo do “Brasileirão”, também no Campeonato de Pernambuco as suas exibições seriam louvadas. Aliás, seria no “Estadual” que Marlon venceria um dos mais importantes títulos enquanto futebolista. Porém, a conquista da edição de 1986 do “Pernambucano”, não traria apenas o troféu para o seu currículo. A referida vitória serviria também para lançá-lo nas camadas jovens da selecção brasileira. Depois da estreia pelo “Escrete”, a glória alcançada alimentaria outro salto e, já no início de 1987, dar-se-ia a troca do Santa Cruz por um novo desafio na Europa.
Quem acabaria por contratar o atacante brasileiro, depois de difíceis negociações, seria o Sporting. Com Palmeiras, Santos e Fluminense e tentarem imiscuir-se no “namoro”, o atleta decidir-se-ia pelo emblema português. Ao chegar a Alvalade a meio da temporada de 1986/87, a sua estreia aconteceria ainda com Manuel José no comando dos “Leões”. Mesmo com várias trocas de treinador, Marlon Brandão, manter-se-ia como um dos atletas mais utilizados nas duas primeiras temporadas de “verde e branco”. Nesse contexto, seria grande a surpresa aquando do anúncio do seu empréstimo ao Estrela da Amadora. Contudo, a passagem pela Reboleira daria novo impulso à sua caminhada e, na época seguinte, receberia indicações para voltar.
Mais um ano ao serviço do Sporting e as recorrentes convulsões levariam à sua dispensa. Com apenas 1 Supertaça somada ao currículo, o extremo deixaria Lisboa para juntar-se ao Boavista. Seria já na cidade do Porto que voltaria a trabalhar com Manuel José. Muito apreciado pelo treinador português, Marlon Brandão tornar-se-ia num dos principais intérpretes da estratégia montada. Como municiador ou mesmo no papel de finalizador, a sua interacção com Ricky, Artur, João Vieira Pinto ou Nélson Bertolazzi traria bons resultados às “Panteras”. Ainda assim, a sua passagem pelo Bessa também teria alturas menos boas. Na disputa da Taça UEFA de 1991/92 e depois da eliminação do Inter de Milão, aos “Axadrezados” calharia em sorte o Torino. Na primeira das duas mãos, Marlon acabaria por viver um dos momentos mais aterradores da sua vida. Num lance de ataque, o avançado decidiria disputar uma bola lançada para a área dos italianos. Com Marchegiani a sair de entre os postes, dar-se-ia o inevitável choque. O extremo ficaria entalado entre o guarda-redes e um dos defensores. Imediatamente, cairia no chão inanimado e tal seria a força do embate que acabaria com uma paragem cardíaca.
Com as suas exibições a ajudarem à conquista de 1 Taça de Portugal e de 1 Supertaça, a cotação do avançado, também pelas prestações do Boavista nas provas continentais, subiria em flecha. Como reflexo do seu valor, surgiria o convite do Valladolid. A transferência para o patamar máximo da “La Liga” consumar-se-ia a meio da campanha de 1993/94, mas o atleta passaria apenas alguns meses em Espanha. Depois, segundo algumas fontes, viria ainda uma experiência nos Estados Unidos. O certo é que Marlon Brandão, passados alguns anos, deixaria a competição, para passar a dedicar-se às tarefas de empresário de futebol.
Contrariamente àquilo que a sua evolução prometia, a falta de espaço na equipa principal do Guarani levaria o avançado a tentar a sorte noutro emblema. Na temporada de 1984, Marlon mudar-se-ia para o Esportivo de Bento Gonçalves. Todavia, a passagem pelo emblema sediado no Rio Grande do Sul seria curta. Com potencial para colectividades de maior monta, ao extremo começariam a chegar algumas propostas. Com o Náutico a aproximar-se, seria o Santa Cruz a levar a melhor. Todavia, a impossibilidade de contratar o atleta em definitivo, levaria o clube a optar pelo seu empréstimo. Quem não ficaria assim tão contente com a opção, seriam os adeptos. Agradados com as exibições do recente reforço, acabariam por inspirar a realização de um “particular” que, com o lucro da bilheteira, serviria para a aquisição do seu “passe”.
Pelo conjunto “tricolor”, o extremo acabaria por viver os melhores momentos no seu país. A disputar o patamar máximo do “Brasileirão”, também no Campeonato de Pernambuco as suas exibições seriam louvadas. Aliás, seria no “Estadual” que Marlon venceria um dos mais importantes títulos enquanto futebolista. Porém, a conquista da edição de 1986 do “Pernambucano”, não traria apenas o troféu para o seu currículo. A referida vitória serviria também para lançá-lo nas camadas jovens da selecção brasileira. Depois da estreia pelo “Escrete”, a glória alcançada alimentaria outro salto e, já no início de 1987, dar-se-ia a troca do Santa Cruz por um novo desafio na Europa.
Quem acabaria por contratar o atacante brasileiro, depois de difíceis negociações, seria o Sporting. Com Palmeiras, Santos e Fluminense e tentarem imiscuir-se no “namoro”, o atleta decidir-se-ia pelo emblema português. Ao chegar a Alvalade a meio da temporada de 1986/87, a sua estreia aconteceria ainda com Manuel José no comando dos “Leões”. Mesmo com várias trocas de treinador, Marlon Brandão, manter-se-ia como um dos atletas mais utilizados nas duas primeiras temporadas de “verde e branco”. Nesse contexto, seria grande a surpresa aquando do anúncio do seu empréstimo ao Estrela da Amadora. Contudo, a passagem pela Reboleira daria novo impulso à sua caminhada e, na época seguinte, receberia indicações para voltar.
Mais um ano ao serviço do Sporting e as recorrentes convulsões levariam à sua dispensa. Com apenas 1 Supertaça somada ao currículo, o extremo deixaria Lisboa para juntar-se ao Boavista. Seria já na cidade do Porto que voltaria a trabalhar com Manuel José. Muito apreciado pelo treinador português, Marlon Brandão tornar-se-ia num dos principais intérpretes da estratégia montada. Como municiador ou mesmo no papel de finalizador, a sua interacção com Ricky, Artur, João Vieira Pinto ou Nélson Bertolazzi traria bons resultados às “Panteras”. Ainda assim, a sua passagem pelo Bessa também teria alturas menos boas. Na disputa da Taça UEFA de 1991/92 e depois da eliminação do Inter de Milão, aos “Axadrezados” calharia em sorte o Torino. Na primeira das duas mãos, Marlon acabaria por viver um dos momentos mais aterradores da sua vida. Num lance de ataque, o avançado decidiria disputar uma bola lançada para a área dos italianos. Com Marchegiani a sair de entre os postes, dar-se-ia o inevitável choque. O extremo ficaria entalado entre o guarda-redes e um dos defensores. Imediatamente, cairia no chão inanimado e tal seria a força do embate que acabaria com uma paragem cardíaca.
Com as suas exibições a ajudarem à conquista de 1 Taça de Portugal e de 1 Supertaça, a cotação do avançado, também pelas prestações do Boavista nas provas continentais, subiria em flecha. Como reflexo do seu valor, surgiria o convite do Valladolid. A transferência para o patamar máximo da “La Liga” consumar-se-ia a meio da campanha de 1993/94, mas o atleta passaria apenas alguns meses em Espanha. Depois, segundo algumas fontes, viria ainda uma experiência nos Estados Unidos. O certo é que Marlon Brandão, passados alguns anos, deixaria a competição, para passar a dedicar-se às tarefas de empresário de futebol.
Sem comentários:
Enviar um comentário