O início da sua caminhada nas “escolas” do Futebol Benfica serviria apenas de rampa para que terminasse a etapa formativa no emblema do seu coração. Já no Sport Lisboa e Benfica, Artur, que até então jogava a avançado, passaria a posicionar-se em lugares mais recuados do terreno. Apesar da alteração táctica, o jovem praticante continuaria a impressionar. Valentia, disponibilidade física e técnica apurada era o que prometia a cada desafio. Tal era a crença no seu valor que, instruídos por Otto Glória, os dirigentes das “Águias” tentariam manter o craque nas fileiras da “Luz”. Porém, os seus sonhos rolavam para além do esférico. Com a ideia de completar os estudos superiores, partiria então para Coimbra e, na temporada de 1968/69, conseguiria estrear-se pela primeira equipa da Académica.
Apesar de um começo difícil, onde no primeiro ano de sénior poucas oportunidades lograria conquistar, a segunda época com a “Briosa” mostraria Artur como titular. Adaptado a defesa, como lateral-direito, mas podendo posicionar-se também à esquerda, depressa subiria ao estatuto de peça essencial nas manobras dos “Estudantes”. Num plantel cheio de grandes jogadores, casos dos irmãos Campos, Rui Rodrigues, Gervásio, Serafim, Carlos Alhinho ou Manuel António, o “Ruço”, alcunha por que ficaria conhecido, daria um grande contributo para os feitos alcançados colectivamente. Em 1969/70, participa em grande parte dos jogos que levariam a Académica aos quartos-de-final das Taças dos Vencedores das Taças. Já na campanha seguinte, embora afastado das competições continentais, o atleta, mais uma vez, seria uma das grandes figuras do 5º lugar alcançado no final do Campeonato.
As boas exibições conseguidas em Coimbra acabariam por pô-lo de novo a caminho de Lisboa. De regresso ao Benfica, e mantendo-se na senda titular, novas metas seriam cruzadas pelo jogador. Quase em simultâneo, ao seu currículo chegariam 1 Campeonato Nacional, 1 Taça de Portugal e a primeira de 34 internacionalizações “A”. A “dobradinha” de 1971/72 e a estreia com a “camisola das quinas” a 10 de Maio da referida temporada, como que sublinhariam o seu valor. A partir desse momento, o nome do defesa tornar-se-ia numa referência do Benfica e da selecção portuguesa. Salvo raras excepções, a sua presença nas fichas de jogos passaria a ser habitual. Com o avançar dos anos, mais certa transformar-se-ia essa regra e, em face dessa razão, muitos ficariam surpreendidos aquando da sua saída em 1977.
A sua contratação pelo Sporting, como não poderia de deixar de ser, ficaria envolta em alguma polémica. Dizendo-se que os dirigentes do Benfica, por altura da renovação, haviam exigido uma baixa salarial, houve também quem veiculasse que, a referida perda de regalias contractuais, teriam sido alicerçadas na pleurisia, sofrida pelo atleta uns tempos antes. Recuperado, e tendo visto as suas condições melhoradas, o lateral mudar-se-ia para Alvalade. Com mais 4 Campeonatos ganhos pelas “Águias”, o defesa passaria a vestir de “verde e branco”, acusando o seu antigo emblema de o “empurrar” para o outro lado da 2ª Circular.
Com os “Leões”, Artur daria continuidade à senda de sucessos. Em 1977/78 voltaria a vencer a Taça de Portugal, para, no ano seguinte, conquistar o Campeonato. Nessa caminhada de vitórias, que melhor para aferi-lo como uma “estrela” do que uma passagem pela, tão em voga por essa altura, liga norte-americana de “soccer”? À imagem de tantas outras figuras do futebol mundial, o lateral português deixaria a sua marca no “El Dorado” do futebol dos anos 70. Representaria os Boston Tea Men por duas ocasiões e sempre em alternância com metades de temporada feitas pelo conjunto leonino. Seria num desses regressos que acabaria por sofrer um acidente vascular. As mazelas da doença levá-lo-iam a abandonar a carreira precocemente. No jogo de despedida, dando provas do reconhecimento que tinha conseguido alcançar, conseguiria juntar dois dos maiores rivais do futebol luso. Sporting e Benfica, num “particular” agendado para o Estádio de Alvalade juntar-se-iam para homenagear o “Ruço”.
Apesar de um começo difícil, onde no primeiro ano de sénior poucas oportunidades lograria conquistar, a segunda época com a “Briosa” mostraria Artur como titular. Adaptado a defesa, como lateral-direito, mas podendo posicionar-se também à esquerda, depressa subiria ao estatuto de peça essencial nas manobras dos “Estudantes”. Num plantel cheio de grandes jogadores, casos dos irmãos Campos, Rui Rodrigues, Gervásio, Serafim, Carlos Alhinho ou Manuel António, o “Ruço”, alcunha por que ficaria conhecido, daria um grande contributo para os feitos alcançados colectivamente. Em 1969/70, participa em grande parte dos jogos que levariam a Académica aos quartos-de-final das Taças dos Vencedores das Taças. Já na campanha seguinte, embora afastado das competições continentais, o atleta, mais uma vez, seria uma das grandes figuras do 5º lugar alcançado no final do Campeonato.
As boas exibições conseguidas em Coimbra acabariam por pô-lo de novo a caminho de Lisboa. De regresso ao Benfica, e mantendo-se na senda titular, novas metas seriam cruzadas pelo jogador. Quase em simultâneo, ao seu currículo chegariam 1 Campeonato Nacional, 1 Taça de Portugal e a primeira de 34 internacionalizações “A”. A “dobradinha” de 1971/72 e a estreia com a “camisola das quinas” a 10 de Maio da referida temporada, como que sublinhariam o seu valor. A partir desse momento, o nome do defesa tornar-se-ia numa referência do Benfica e da selecção portuguesa. Salvo raras excepções, a sua presença nas fichas de jogos passaria a ser habitual. Com o avançar dos anos, mais certa transformar-se-ia essa regra e, em face dessa razão, muitos ficariam surpreendidos aquando da sua saída em 1977.
A sua contratação pelo Sporting, como não poderia de deixar de ser, ficaria envolta em alguma polémica. Dizendo-se que os dirigentes do Benfica, por altura da renovação, haviam exigido uma baixa salarial, houve também quem veiculasse que, a referida perda de regalias contractuais, teriam sido alicerçadas na pleurisia, sofrida pelo atleta uns tempos antes. Recuperado, e tendo visto as suas condições melhoradas, o lateral mudar-se-ia para Alvalade. Com mais 4 Campeonatos ganhos pelas “Águias”, o defesa passaria a vestir de “verde e branco”, acusando o seu antigo emblema de o “empurrar” para o outro lado da 2ª Circular.
Com os “Leões”, Artur daria continuidade à senda de sucessos. Em 1977/78 voltaria a vencer a Taça de Portugal, para, no ano seguinte, conquistar o Campeonato. Nessa caminhada de vitórias, que melhor para aferi-lo como uma “estrela” do que uma passagem pela, tão em voga por essa altura, liga norte-americana de “soccer”? À imagem de tantas outras figuras do futebol mundial, o lateral português deixaria a sua marca no “El Dorado” do futebol dos anos 70. Representaria os Boston Tea Men por duas ocasiões e sempre em alternância com metades de temporada feitas pelo conjunto leonino. Seria num desses regressos que acabaria por sofrer um acidente vascular. As mazelas da doença levá-lo-iam a abandonar a carreira precocemente. No jogo de despedida, dando provas do reconhecimento que tinha conseguido alcançar, conseguiria juntar dois dos maiores rivais do futebol luso. Sporting e Benfica, num “particular” agendado para o Estádio de Alvalade juntar-se-iam para homenagear o “Ruço”.
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