Formado nas “escolas” do Ginásio de Alcobaça, Lourenço, ainda como atleta do emblema da sua terra natal, começaria a demonstrar ser um dos grandes talentos da sua geração. Aliás, ainda antes de ser promovido a sénior, já o avançado-centro entrava nas contas da Federação Portuguesa de Futebol. Parte integrante da selecção, o atacante seria chamado a participar no Torneio Internacional de Juniores da UEFA organizado em 1960, na Áustria.
Sendo um avançado com boa técnica, sentido posicional apurado e, fosse de cabeça ou com qualquer um dos pés, dono de uma finalização mortífera, a elegância que apresentava dentro de campo dava a adivinhar voos bem altos para a sua carreira. Nesse sentido, não tardaria muito até que nova oportunidade surgisse no seu percurso competitivo. Após a estreia na equipa principal do Ginásio de Alcobaça, que, em 1960/61, militava na 3ª divisão, surgiria a Académica como principal interessada na sua contratação.
A mudança para Coimbra, logo na temporada seguinte à sua elevação a sénior, em nada assustaria o ponta-de-lança. Nem mesmo a presença de praticantes mais experientes, como Gaio ou Rocha, haveria de demover o jovem atleta na luta por um lugar na equipa. Ao fim de pouco tempo, já era um dos nomes com presença habitual nas fichas de jogo. Na campanha seguinte, com a “Briosa” a quedar-se apenas pelo 10º lugar, mais uma prova do seu valor. Num pódio que contaria com o vencedor José Torres e ainda com Eusébio, Lourenço conseguiria, à custa dos seus 24 golos, o 2º posto na classificação dos Melhores Marcadores do Campeonato Nacional.
A saída para o Sporting, para integrar o plantel de 1964/65, acabaria por ser vista como o passo normal para uma carreira em evolução positiva. Apesar de um começo um pouco apagado, seria ainda sob o comando de Jean Luciano que o avançado faria a estreia na equipa principal. Depois dessa partida à 8ª jornada, a dispensa do treinador francês levaria a que Lourenço passasse a ser utilizado com bastante mais frequência. A bem dizer, a partir desse momento, o ponta-de-lança conquistaria o estatuto de titular. A grande curiosidade é que, por razões difíceis de entender, a sua passagem por Alvalade jamais seria consensual. Nem sempre amado pelos adeptos, houve no entanto um episódio do qual sairia sob aplausos generalizados. Falo do mítico “poker”, conseguido na temporada de 1965/66, em plena “Luz”.
As grandes exibições de Lourenço, que, em abono da verdade, seriam um dos pilares da vitória leonina no Nacional de 1965/66, tornar-se-iam na principal motivação para a sua integração na comitiva que iria disputar o Mundial de 1966. Convocado aos “Magriços” por Manuel da Luz Afonso, Lourenço acabaria por nunca ser chamado a jogo pelo treinador Otto Glória. Muito mais do que uma infelicidade, a falta de minutos no torneio organizado em Inglaterra tornar-se-ia numa injustiça. Pior ainda do que não ter entrado em campo no Campeonato do Mundo, ficaria a mágoa de, durante uma carreira de excelência, nunca ter conseguido disputar qualquer peleja pela principal selecção portuguesa.
Porém, números houve que, para além de qualquer desaire ou contestação, entregariam Lourenço ao estatuto de estrela. Um desses registos seriam os golos marcados com as cores do Sporting, nas competições continentais. O recorde da altura, ultrapassado apenas por Manuel Fernandes e Liedson, seria uma dessas marcas. Depois, temos também os títulos. Nesse capítulo, e tendo o avançado grande peso nas suas conquistas, aparecem no seu palmarés 2 Campeonatos e 1 Taça de Portugal.
Sendo um avançado com boa técnica, sentido posicional apurado e, fosse de cabeça ou com qualquer um dos pés, dono de uma finalização mortífera, a elegância que apresentava dentro de campo dava a adivinhar voos bem altos para a sua carreira. Nesse sentido, não tardaria muito até que nova oportunidade surgisse no seu percurso competitivo. Após a estreia na equipa principal do Ginásio de Alcobaça, que, em 1960/61, militava na 3ª divisão, surgiria a Académica como principal interessada na sua contratação.
A mudança para Coimbra, logo na temporada seguinte à sua elevação a sénior, em nada assustaria o ponta-de-lança. Nem mesmo a presença de praticantes mais experientes, como Gaio ou Rocha, haveria de demover o jovem atleta na luta por um lugar na equipa. Ao fim de pouco tempo, já era um dos nomes com presença habitual nas fichas de jogo. Na campanha seguinte, com a “Briosa” a quedar-se apenas pelo 10º lugar, mais uma prova do seu valor. Num pódio que contaria com o vencedor José Torres e ainda com Eusébio, Lourenço conseguiria, à custa dos seus 24 golos, o 2º posto na classificação dos Melhores Marcadores do Campeonato Nacional.
A saída para o Sporting, para integrar o plantel de 1964/65, acabaria por ser vista como o passo normal para uma carreira em evolução positiva. Apesar de um começo um pouco apagado, seria ainda sob o comando de Jean Luciano que o avançado faria a estreia na equipa principal. Depois dessa partida à 8ª jornada, a dispensa do treinador francês levaria a que Lourenço passasse a ser utilizado com bastante mais frequência. A bem dizer, a partir desse momento, o ponta-de-lança conquistaria o estatuto de titular. A grande curiosidade é que, por razões difíceis de entender, a sua passagem por Alvalade jamais seria consensual. Nem sempre amado pelos adeptos, houve no entanto um episódio do qual sairia sob aplausos generalizados. Falo do mítico “poker”, conseguido na temporada de 1965/66, em plena “Luz”.
As grandes exibições de Lourenço, que, em abono da verdade, seriam um dos pilares da vitória leonina no Nacional de 1965/66, tornar-se-iam na principal motivação para a sua integração na comitiva que iria disputar o Mundial de 1966. Convocado aos “Magriços” por Manuel da Luz Afonso, Lourenço acabaria por nunca ser chamado a jogo pelo treinador Otto Glória. Muito mais do que uma infelicidade, a falta de minutos no torneio organizado em Inglaterra tornar-se-ia numa injustiça. Pior ainda do que não ter entrado em campo no Campeonato do Mundo, ficaria a mágoa de, durante uma carreira de excelência, nunca ter conseguido disputar qualquer peleja pela principal selecção portuguesa.
Porém, números houve que, para além de qualquer desaire ou contestação, entregariam Lourenço ao estatuto de estrela. Um desses registos seriam os golos marcados com as cores do Sporting, nas competições continentais. O recorde da altura, ultrapassado apenas por Manuel Fernandes e Liedson, seria uma dessas marcas. Depois, temos também os títulos. Nesse capítulo, e tendo o avançado grande peso nas suas conquistas, aparecem no seu palmarés 2 Campeonatos e 1 Taça de Portugal.
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