Nascido na “Cidade Invicta” por culpa da carreira de futebolista do seu pai, Fernando, desde os primeiros minutos de vida, haveria de conviver com aquela que seria uma das grandes paixões da sua existência. João Tomé, o seu progenitor, arrastá-lo-ia pelos campos da bola. Emblemas como o Académico do Porto ou o Sporting da Covilhã acabariam por fazer parte desse seu universo infantil. Porém, seria a chegada à terra da sua família que, em definitivo, conduziria o jovem para uma caminhada, em tudo, exemplar.
Os primeiros passos, pequenos ainda, dá-los-ia no emblema do seu bairro. O preâmbulo no modesto Vasco da Gama, até à entrada no Vitória Futebol Clube, em tudo apontariam para o sucesso. Um êxito, talvez ainda em forma de promessa, mas com toda a crença num caminho trilhado em glória. Nesse sentido, o listado verde e branco dos sadinos daria a oportunidade ao médio para, aos poucos, conseguir agigantar-se. Estrear-se-ia na equipa principal, no decorrer da temporada de 1965/66. Logo ali, nesse primeiro embate sénior, mostraria ter estofo suficiente para partilhar o balneário com mitos como Jaime Graça, Jacinto João, José Maria, Carriço, Mourinho, Carlos Cardoso ou Conceição. Nada haveria de amedrontar o jovem praticante. Nem a constelação de estrelas, nem a pressão primodivisionária conseguiriam esmorecer uma vontade enorme de vencer.
Talhado para as funções do sector intermediário, o jogador rapidamente conseguiria cimentar-se como um pilar do conjunto setubalense. Nessa afirmação, um nome surgiria como o principal responsável pelo seu crescimento. O treinador Fernando Vaz surgiria como o homem que, para além de lançar o clube numa senda de grandes sucessos, transformá-lo-ia numa das estrelas da equipa. É certo que o triunfo individual em muito depende das metas alcançadas pelo colectivo. Nesse campo, o Vitória, naquelas que seriam as 5 primeiras temporadas do centrocampista como sénior, viveria um rol de êxitos inolvidáveis. Sempre com o médio como uma das figuras maiores, há que referir a luta pelos lugares cimeiros do Campeonato Nacional. Depois, e tendo à cabeça a chegada aos quartos-de-final da Taça das Cidades com Feira e os golos marcados por Fernando Tomé a Sepp Maier e Ray Clemence, chegariam as excelsas presenças nas provas europeias. Claro está que, nunca poderia esquecer a Taça de Portugal e, com atleta no “onze” inicial, a conquista da edição de 1966/67 ficaria na história.
Curiosamente, seria a presença de outro grande nome do futebol luso que empurraria o jogador para um novo salto. Com José Maria Pedroto como timoneiro, as exibições de Tomé na campanha de 1969/70, levariam Figueiredo, outra lenda leonina, a sugerir a sua contratação. Não seria difícil convencer os responsáveis do Sporting, até porque no seu percurso já existia outra importante camisola. Tomé, que também haveria de representar os “B” e os sub-21 nacionais, já tinha alcançado o estatuto de internacional. A estreia pelo conjunto “A” de Portugal, em Novembro de 1969, aconteceria numa partida de qualificação para o Mundial de 1970. Lançado por José Maria Antunes, a sua presença no “onze” inicial contribuiria para um empate frente à Suíça.
Já a viagem até Alvalade continuaria a mostrar um atleta de grandes predicados. Tomé tornaria a encontrar-se com Fernando Vaz e, mais uma vez, voltaria a mostrar-se como um dos principais valores da equipa. A passagem pelos “Leões”, num cômputo de 6 temporadas, transfigurar-se-ia, incontornavelmente, na fase mais faustosa da sua carreira. Assim testemunharia o pródigo rol de títulos ganhos. A conquista do Campeonato Nacional de 1973/74, adornada por mais 3 triunfos na Taça de Portugal, serviriam para aferir o, mais que merecido, sucesso individual. Sublinhado também, ficaria um carácter forte, lutador, mas sempre bem-disposto.
A última parte da sua carreira enquanto jogador, levá-lo-ia a voltar a Setúbal e ao Vitória Futebol Clube. Porém, e sem desconsiderar o regresso à margem direita do Rio Sado, o médio haveria de envergar outro emblema que, na minha modesta opinião, marcaria ainda mais essa última fase. Nesse sentido, a União de Leiria, para onde seguiria em 1978/79, dar-lhe-ia a oportunidade de dar os primeiros passos nas tarefas de técnico. Na 1ª divisão de 1979/80, ao substituir Fernando Peres, Tomé assumiria as funções de treinador-jogador. Essa experiência daria jus a uma carreira que, em grande parte, ficaria ligada aos escalões de formação do emblema sadino. Ainda assim, destaque também para as suas passagens por Penafiel, Famalicão ou pelo Oriental.
Os primeiros passos, pequenos ainda, dá-los-ia no emblema do seu bairro. O preâmbulo no modesto Vasco da Gama, até à entrada no Vitória Futebol Clube, em tudo apontariam para o sucesso. Um êxito, talvez ainda em forma de promessa, mas com toda a crença num caminho trilhado em glória. Nesse sentido, o listado verde e branco dos sadinos daria a oportunidade ao médio para, aos poucos, conseguir agigantar-se. Estrear-se-ia na equipa principal, no decorrer da temporada de 1965/66. Logo ali, nesse primeiro embate sénior, mostraria ter estofo suficiente para partilhar o balneário com mitos como Jaime Graça, Jacinto João, José Maria, Carriço, Mourinho, Carlos Cardoso ou Conceição. Nada haveria de amedrontar o jovem praticante. Nem a constelação de estrelas, nem a pressão primodivisionária conseguiriam esmorecer uma vontade enorme de vencer.
Talhado para as funções do sector intermediário, o jogador rapidamente conseguiria cimentar-se como um pilar do conjunto setubalense. Nessa afirmação, um nome surgiria como o principal responsável pelo seu crescimento. O treinador Fernando Vaz surgiria como o homem que, para além de lançar o clube numa senda de grandes sucessos, transformá-lo-ia numa das estrelas da equipa. É certo que o triunfo individual em muito depende das metas alcançadas pelo colectivo. Nesse campo, o Vitória, naquelas que seriam as 5 primeiras temporadas do centrocampista como sénior, viveria um rol de êxitos inolvidáveis. Sempre com o médio como uma das figuras maiores, há que referir a luta pelos lugares cimeiros do Campeonato Nacional. Depois, e tendo à cabeça a chegada aos quartos-de-final da Taça das Cidades com Feira e os golos marcados por Fernando Tomé a Sepp Maier e Ray Clemence, chegariam as excelsas presenças nas provas europeias. Claro está que, nunca poderia esquecer a Taça de Portugal e, com atleta no “onze” inicial, a conquista da edição de 1966/67 ficaria na história.
Curiosamente, seria a presença de outro grande nome do futebol luso que empurraria o jogador para um novo salto. Com José Maria Pedroto como timoneiro, as exibições de Tomé na campanha de 1969/70, levariam Figueiredo, outra lenda leonina, a sugerir a sua contratação. Não seria difícil convencer os responsáveis do Sporting, até porque no seu percurso já existia outra importante camisola. Tomé, que também haveria de representar os “B” e os sub-21 nacionais, já tinha alcançado o estatuto de internacional. A estreia pelo conjunto “A” de Portugal, em Novembro de 1969, aconteceria numa partida de qualificação para o Mundial de 1970. Lançado por José Maria Antunes, a sua presença no “onze” inicial contribuiria para um empate frente à Suíça.
Já a viagem até Alvalade continuaria a mostrar um atleta de grandes predicados. Tomé tornaria a encontrar-se com Fernando Vaz e, mais uma vez, voltaria a mostrar-se como um dos principais valores da equipa. A passagem pelos “Leões”, num cômputo de 6 temporadas, transfigurar-se-ia, incontornavelmente, na fase mais faustosa da sua carreira. Assim testemunharia o pródigo rol de títulos ganhos. A conquista do Campeonato Nacional de 1973/74, adornada por mais 3 triunfos na Taça de Portugal, serviriam para aferir o, mais que merecido, sucesso individual. Sublinhado também, ficaria um carácter forte, lutador, mas sempre bem-disposto.
A última parte da sua carreira enquanto jogador, levá-lo-ia a voltar a Setúbal e ao Vitória Futebol Clube. Porém, e sem desconsiderar o regresso à margem direita do Rio Sado, o médio haveria de envergar outro emblema que, na minha modesta opinião, marcaria ainda mais essa última fase. Nesse sentido, a União de Leiria, para onde seguiria em 1978/79, dar-lhe-ia a oportunidade de dar os primeiros passos nas tarefas de técnico. Na 1ª divisão de 1979/80, ao substituir Fernando Peres, Tomé assumiria as funções de treinador-jogador. Essa experiência daria jus a uma carreira que, em grande parte, ficaria ligada aos escalões de formação do emblema sadino. Ainda assim, destaque também para as suas passagens por Penafiel, Famalicão ou pelo Oriental.
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