Por ser ainda muito novo acabaria impedido de jogar no campeonato de juniores pelo São Paulo. Porém, o afastamento do emblema fundado pelos missionários que também regiam o colégio que frequentava, levá-lo-ia, ao lado dos meninos do bairro de Luanda onde morava, a fundar o Brazzaville Futebol Clube. Curiosamente, alguns anos depois seria o Sport Congo e Benfica a abrir-lhe as portas da competição organizada. Seguir-se-ia, sempre na capital angolana, a entrada no Benfica de Luanda e, por razão das boas exibições, a curiosidade revelada pelas “Águias” da metrópole.
Em Lisboa, num Benfica acabado de sagrar-se bicampeão europeu, o extremo-esquerdo pouco mais conseguiria do que algumas oportunidades na equipa de “reservas”. Dispensado após alguns meses de treinos, o atacante decidir-se-ia pelo retorno a Angola e, ao afastar-se das camisolas encarnadas, para representar o FC Luanda. Conta-se que logo após o regresso ao país natal, Jacinto João continuaria a receber convites vindos das principais colectividades portuguesas. Talvez por razão do desaire da primeira experiência, haveria de recusá-los a todos. No entanto, tanta insistência traria os seus frutos e, em 1965, o Vitória de Setúbal conseguiria convencer o atleta a fazer nova viagem até Portugal.
Nos “Sadinos”, apesar da primeira temporada e meia pautada pela discrição, Jacinto João iria tornar-se na figura maior da história do clube setubalense. Com uma técnica superior, que permitia ao atacante executar fintas maravilhosas, também o aspecto físico das suas arrancadas e o forte remate contribuiriam para o estatuto granjeado com o galgar dos anos. O avançado em muito alimentaria o “período de áureo” do Vitória Futebol Clube e as metas alcançadas pelo colectivo. Sob a batuta de Fernando Vaz e, posteriormente, de José Maria Pedroto, o extremo brilharia no lado canhoto e seria peça fundamental no 2º lugar alcançado no Campeonato de 1971/72, nas diferentes participações nas competições europeias e, com um golo concretizado após driblar dois adversários, na vitória da Taça de Portugal de 1966/67.
Tamanha importância e igual brilhantismo dariam ao futebolista um lugar na selecção nacional. Com a estreia pelo principal conjunto de Portugal a acontecer pela mão de José Maria Antunes, o avançado passaria a ser um dos nomes normalmente listado nas convocatórias da “equipa das quinas”. Depois dessa partida frente à Roménia, disputada a 27 de Outubro de 1968, e ainda no âmbito dos encontros referentes à Qualificação para o Mundial de 1970, o atleta seria chamado a participar noutros desafios. Ao conseguir, ao longo do seu percurso profissional, somar mais alguns jogos após a referida a fase de acesso, Jacinto João terminaria a participação com as cores lusas com um total de 10 internacionalizações e 2 golos.
Apesar das 13 temporadas ao serviço do Vitória de Setúbal associarem, incontornavelmente, a carreira do avançado ao emblema da margem norte do Rio Sado, Jacinto João ainda vestiria outras cores. Para além das camisolas já referidas no começo desta pequena biografia, o atleta, num interregno dado à sua longa experiência com o listado vertical verde e branco, envergaria também as cores da paulista Portuguesa dos Desportos. Já nos últimos anos da sua carreira, a qual terminaria no início da década de 80, destaque ainda para as passagens pela AD Fafe e pelo Caldas*.
*Li uma alusão à sua contratação pela UD Seia na época 1981/82. Como não consegui confirmar a informação, decidi não incluir tal referência no texto principal.
Em Lisboa, num Benfica acabado de sagrar-se bicampeão europeu, o extremo-esquerdo pouco mais conseguiria do que algumas oportunidades na equipa de “reservas”. Dispensado após alguns meses de treinos, o atacante decidir-se-ia pelo retorno a Angola e, ao afastar-se das camisolas encarnadas, para representar o FC Luanda. Conta-se que logo após o regresso ao país natal, Jacinto João continuaria a receber convites vindos das principais colectividades portuguesas. Talvez por razão do desaire da primeira experiência, haveria de recusá-los a todos. No entanto, tanta insistência traria os seus frutos e, em 1965, o Vitória de Setúbal conseguiria convencer o atleta a fazer nova viagem até Portugal.
Nos “Sadinos”, apesar da primeira temporada e meia pautada pela discrição, Jacinto João iria tornar-se na figura maior da história do clube setubalense. Com uma técnica superior, que permitia ao atacante executar fintas maravilhosas, também o aspecto físico das suas arrancadas e o forte remate contribuiriam para o estatuto granjeado com o galgar dos anos. O avançado em muito alimentaria o “período de áureo” do Vitória Futebol Clube e as metas alcançadas pelo colectivo. Sob a batuta de Fernando Vaz e, posteriormente, de José Maria Pedroto, o extremo brilharia no lado canhoto e seria peça fundamental no 2º lugar alcançado no Campeonato de 1971/72, nas diferentes participações nas competições europeias e, com um golo concretizado após driblar dois adversários, na vitória da Taça de Portugal de 1966/67.
Tamanha importância e igual brilhantismo dariam ao futebolista um lugar na selecção nacional. Com a estreia pelo principal conjunto de Portugal a acontecer pela mão de José Maria Antunes, o avançado passaria a ser um dos nomes normalmente listado nas convocatórias da “equipa das quinas”. Depois dessa partida frente à Roménia, disputada a 27 de Outubro de 1968, e ainda no âmbito dos encontros referentes à Qualificação para o Mundial de 1970, o atleta seria chamado a participar noutros desafios. Ao conseguir, ao longo do seu percurso profissional, somar mais alguns jogos após a referida a fase de acesso, Jacinto João terminaria a participação com as cores lusas com um total de 10 internacionalizações e 2 golos.
Apesar das 13 temporadas ao serviço do Vitória de Setúbal associarem, incontornavelmente, a carreira do avançado ao emblema da margem norte do Rio Sado, Jacinto João ainda vestiria outras cores. Para além das camisolas já referidas no começo desta pequena biografia, o atleta, num interregno dado à sua longa experiência com o listado vertical verde e branco, envergaria também as cores da paulista Portuguesa dos Desportos. Já nos últimos anos da sua carreira, a qual terminaria no início da década de 80, destaque ainda para as passagens pela AD Fafe e pelo Caldas*.
*Li uma alusão à sua contratação pela UD Seia na época 1981/82. Como não consegui confirmar a informação, decidi não incluir tal referência no texto principal.
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