Ao dar os primeiros passos da carreira desportiva em emblemas mais modestos, os anos ao serviço de Cianorte e Pinheiros levá-lo-iam ao Pelotas. A disputar o “estadual” de 1984 com as cores do emblema sediado no Rio Grande do Sul, Ademir Alcântara, médio-ofensivo de fino recorte técnico, boa visão de jogo e com uma enorme qualidade de passe, alimentaria outra das suas boas qualidades, a de goleador.
Depois de conseguir sagrar-se no Melhor Marcador da referida edição do Campeonato Gaúcho, o atleta transferir-se-ia para um dos históricos emblemas brasileiros. Já como jogador do Internacional de Porto Alegre, as suas exibições levariam até si convites saídos de emblemas europeus. Aceite a proposta do Vitória de Guimarães, o médio, em 1986/87, iria encontrar-se no Minho com um grupo de uma qualidade incrível. Comandados por Marinho Peres, o colectivo da “Cidade Berço”, composto por atletas como Paulinho Cascavel, Nascimento, Adão, Miguel, António Jesus, entre outros, atingiriam, logo na época de chegada de Ademir, o 3º posto no Campeonato Nacional e os quartos-de-final da Taça UEFA.
A temporada seguinte à da sua estreia em Portugal, com o Vitória Sport Clube a chegar à final da Taça de Portugal, também em termos individuais seria positiva para a projecção da carreira do médio. Com o Benfica e o FC Porto em inflamada disputa pelo seu concurso, Ademir acabaria por escolher o emblema lisboeta. Nas “Águias”, após uma campanha de 1988/89 em bom destaque, a chegada de Sven-Göran Eriksson iria contribuir para uma substancial mudança na importância do criativo atleta. Preterido pelo técnico sueco em favor de elementos mais fortes fisicamente, o jogador, no Verão de 1990, seria incluído no rol de jogadores a dispensar.
Ainda assim, a sua experiência na “Luz” teria capítulos de especial glória. Com destaque para a conquista do Campeonato Nacional de 1988/89, Ademir faria ainda parte do grupo que, em 1990, perderia a final da Taça dos Campeões Europeus frente ao AC Milan. Contudo, haveria outro momento de peculiar destaque, aquando da sua passagem pelos “Encarnados”. Com o objectivo de angariar fundos para ajudar as vítimas do incêndio do Chiado, organizar-se-ia um “amistoso” entre os melhores atletas de Portugal e do Brasil, a actuar em emblemas lusos. Chamado ao desafio pelo treinador Paulo Autuori, o médio ajudaria o improvisado “Escrete” a vencer por 2-1.
Boavista e Marítimo seriam os outros dois emblemas representados por Ademir durante os anos em Portugal. Sempre em plano de destaque, após a temporada de 1990/91 com os “Axadrezados”, a mudança do médio para a Madeira traria à sua caminhada outro momento de valor histórico. Com o 5º lugar da tabela classificativa de 1992/93 a dar ao conjunto insular, pela primeira vez na sua existência, o direito a um lugar nas provas europeias, a campanha seguinte levaria o emblema funchalense a participar na Taça UEFA. No embate frente ao Royal Antwerp, o médio seria chamado a jogo, em ambas as mãos. Porém, frente ao conjunto belga, não conseguiria evitar a eliminação da sua equipa.
De regresso ao país natal em 1994, Ademir ainda representaria Mogi Mirim e Coritiba. Em 1996 decidir-se-ia pelo fim da caminhada enquanto futebolista e acabaria também por desligar-se da modalidade. Passaria a dedicar-se a outros negócios e, juntamente com Nenê, seu antigo companheiro de balneário no Vitória de Guimarães, abriria uma empresa de construção civil.
Depois de conseguir sagrar-se no Melhor Marcador da referida edição do Campeonato Gaúcho, o atleta transferir-se-ia para um dos históricos emblemas brasileiros. Já como jogador do Internacional de Porto Alegre, as suas exibições levariam até si convites saídos de emblemas europeus. Aceite a proposta do Vitória de Guimarães, o médio, em 1986/87, iria encontrar-se no Minho com um grupo de uma qualidade incrível. Comandados por Marinho Peres, o colectivo da “Cidade Berço”, composto por atletas como Paulinho Cascavel, Nascimento, Adão, Miguel, António Jesus, entre outros, atingiriam, logo na época de chegada de Ademir, o 3º posto no Campeonato Nacional e os quartos-de-final da Taça UEFA.
A temporada seguinte à da sua estreia em Portugal, com o Vitória Sport Clube a chegar à final da Taça de Portugal, também em termos individuais seria positiva para a projecção da carreira do médio. Com o Benfica e o FC Porto em inflamada disputa pelo seu concurso, Ademir acabaria por escolher o emblema lisboeta. Nas “Águias”, após uma campanha de 1988/89 em bom destaque, a chegada de Sven-Göran Eriksson iria contribuir para uma substancial mudança na importância do criativo atleta. Preterido pelo técnico sueco em favor de elementos mais fortes fisicamente, o jogador, no Verão de 1990, seria incluído no rol de jogadores a dispensar.
Ainda assim, a sua experiência na “Luz” teria capítulos de especial glória. Com destaque para a conquista do Campeonato Nacional de 1988/89, Ademir faria ainda parte do grupo que, em 1990, perderia a final da Taça dos Campeões Europeus frente ao AC Milan. Contudo, haveria outro momento de peculiar destaque, aquando da sua passagem pelos “Encarnados”. Com o objectivo de angariar fundos para ajudar as vítimas do incêndio do Chiado, organizar-se-ia um “amistoso” entre os melhores atletas de Portugal e do Brasil, a actuar em emblemas lusos. Chamado ao desafio pelo treinador Paulo Autuori, o médio ajudaria o improvisado “Escrete” a vencer por 2-1.
Boavista e Marítimo seriam os outros dois emblemas representados por Ademir durante os anos em Portugal. Sempre em plano de destaque, após a temporada de 1990/91 com os “Axadrezados”, a mudança do médio para a Madeira traria à sua caminhada outro momento de valor histórico. Com o 5º lugar da tabela classificativa de 1992/93 a dar ao conjunto insular, pela primeira vez na sua existência, o direito a um lugar nas provas europeias, a campanha seguinte levaria o emblema funchalense a participar na Taça UEFA. No embate frente ao Royal Antwerp, o médio seria chamado a jogo, em ambas as mãos. Porém, frente ao conjunto belga, não conseguiria evitar a eliminação da sua equipa.
De regresso ao país natal em 1994, Ademir ainda representaria Mogi Mirim e Coritiba. Em 1996 decidir-se-ia pelo fim da caminhada enquanto futebolista e acabaria também por desligar-se da modalidade. Passaria a dedicar-se a outros negócios e, juntamente com Nenê, seu antigo companheiro de balneário no Vitória de Guimarães, abriria uma empresa de construção civil.
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