Produto das “escolas” sadinas, Carlos Cardoso, na temporada de 1964/65, seria chamado à equipa principal pelo treinador Fernando Vaz. Analisado pelo “olho clínico” do técnico, o promissor atleta seria, do miolo do terreno, recuado para o sector mais recuado. Logo na campanha de estreia como sénior, revelando o acréscimo de valor dado à equipa, ajudaria o Vitória Futebol Clube a vencer a Taça de Portugal. Frente ao Benfica, num jogo disputado no Estádio Nacional do Jamor, o jovem defesa-central entraria em campo como titular e, a favor do listado “verde e branco” do conjunto setubalense, contribuiria para o 3-1 final.
Carlos Cardoso viveria no emblema da terra natal, aqueles que seriam os melhores anos do conjunto sediado na margem norte do Rio Sado. Com isso, outros títulos emergiriam das pelejas disputadas no Bonfim e noutros palcos. Para além do acima referido, o atleta faria parte dos grupos que venceriam a Taça de Portugal de 1966/67 e as edições de 1968/69 e 1969/70 da Taça Ribeiro dos Reis. Ainda assim, outros momentos haveriam de aferir a glória da sua carreira. Com os setubalenses a lutar pelos lugares cimeiros das provas nacionais, como seria prova o 2º lugar conseguido na época de 1971/72, também as competições internacionais entrariam para o currículo do jogador – “Dos 70 jogos europeus do Vitória, participei em 57. Joguei com Elfsborg, Banik Ostrava, Liverpool,Tottenham, Zaglebie, Juventus, Leeds, Lyon, Fiorentina, Newcastle, Racing White, Hertha Berlim, Lausana, Hadjuk e Anderlecht entre Taça das Taças, Taça UEFA e Taça Intertoto(…)”*.
Com um percurso brilhante, Carlos Cardoso acabaria chamado aos trabalhos das equipas sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Convocado primeiro à formação de “Esperanças”, sensivelmente dois meses depois conseguiria estrear-se pelo conjunto principal. A 10 de Dezembro de 1969, o defesa adicionaria à sua caminhada profissional 1 internacionalização “A”. Nesse “particular” frente a Inglaterra, o atleta entraria em campo pela mão de José Maria Antunes e, apesar de titular no Estádio de Wembley, não seria capaz de evitar a derrota do seleccionado luso, por 1-0.
Mas não só como praticante seria construída a sua ligação ao futebol. Também no papel de treinador, o antigo defesa cimentaria o elo à modalidade. Ainda que longe do sucesso conseguido dentro do campo, Carlos Cardoso haveria de ter vários momentos dignos de excelsas avaliações. Depois de, com o término da temporada de 1976/77, pôr um ponto final no trajecto de futebolista, as tarefas de técnico seriam assumidas em exclusivo. Porém, ao invés da caminhada até aí feita, os passos dados levá-lo-iam a puxar para si as responsabilidades competitivas de outros emblemas. Mesmo tendo começado no Bonfim, para além da insígnia do Vitória de Setúbal, Barreirense, Nacional da Madeira, “O Elvas”, União da Madeira, Benfica de Castelo Branco e Juventude de Évora também seriam orientados pela sua pessoa.
E se em Elvas levaria os de “azul e oiro” à 1ª divisão de 1986/87, seria no regresso ao conjunto sénior do Vitória Futebol Clube que, a partir da segunda metade da década de 90, agarraria a maior parte das experiências primodivisionárias. Tantas vezes visto como um “pronto-socorro”, por razão das diversas “promoções” de adjunto ao posto cimeiro de comando, Carlos Cardoso, em várias ocasiões, afugentaria do clube os desaires competitivos. Pelo meio, a época de 1998/99 transformar-se-ia na única em que, de princípio ao fim, assumiria como treinador-principal. No final da referida campanha, os “Sadinos” atingiriam o 5º lugar da tabela classificativa e voltariam às provas organizadas pela UEFA.
*retirado da entrevista conduzida por Rui Miguel Tovar, publicada em https://tovarfc.pt, a 08/06/2020
Carlos Cardoso viveria no emblema da terra natal, aqueles que seriam os melhores anos do conjunto sediado na margem norte do Rio Sado. Com isso, outros títulos emergiriam das pelejas disputadas no Bonfim e noutros palcos. Para além do acima referido, o atleta faria parte dos grupos que venceriam a Taça de Portugal de 1966/67 e as edições de 1968/69 e 1969/70 da Taça Ribeiro dos Reis. Ainda assim, outros momentos haveriam de aferir a glória da sua carreira. Com os setubalenses a lutar pelos lugares cimeiros das provas nacionais, como seria prova o 2º lugar conseguido na época de 1971/72, também as competições internacionais entrariam para o currículo do jogador – “Dos 70 jogos europeus do Vitória, participei em 57. Joguei com Elfsborg, Banik Ostrava, Liverpool,Tottenham, Zaglebie, Juventus, Leeds, Lyon, Fiorentina, Newcastle, Racing White, Hertha Berlim, Lausana, Hadjuk e Anderlecht entre Taça das Taças, Taça UEFA e Taça Intertoto(…)”*.
Com um percurso brilhante, Carlos Cardoso acabaria chamado aos trabalhos das equipas sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Convocado primeiro à formação de “Esperanças”, sensivelmente dois meses depois conseguiria estrear-se pelo conjunto principal. A 10 de Dezembro de 1969, o defesa adicionaria à sua caminhada profissional 1 internacionalização “A”. Nesse “particular” frente a Inglaterra, o atleta entraria em campo pela mão de José Maria Antunes e, apesar de titular no Estádio de Wembley, não seria capaz de evitar a derrota do seleccionado luso, por 1-0.
Mas não só como praticante seria construída a sua ligação ao futebol. Também no papel de treinador, o antigo defesa cimentaria o elo à modalidade. Ainda que longe do sucesso conseguido dentro do campo, Carlos Cardoso haveria de ter vários momentos dignos de excelsas avaliações. Depois de, com o término da temporada de 1976/77, pôr um ponto final no trajecto de futebolista, as tarefas de técnico seriam assumidas em exclusivo. Porém, ao invés da caminhada até aí feita, os passos dados levá-lo-iam a puxar para si as responsabilidades competitivas de outros emblemas. Mesmo tendo começado no Bonfim, para além da insígnia do Vitória de Setúbal, Barreirense, Nacional da Madeira, “O Elvas”, União da Madeira, Benfica de Castelo Branco e Juventude de Évora também seriam orientados pela sua pessoa.
E se em Elvas levaria os de “azul e oiro” à 1ª divisão de 1986/87, seria no regresso ao conjunto sénior do Vitória Futebol Clube que, a partir da segunda metade da década de 90, agarraria a maior parte das experiências primodivisionárias. Tantas vezes visto como um “pronto-socorro”, por razão das diversas “promoções” de adjunto ao posto cimeiro de comando, Carlos Cardoso, em várias ocasiões, afugentaria do clube os desaires competitivos. Pelo meio, a época de 1998/99 transformar-se-ia na única em que, de princípio ao fim, assumiria como treinador-principal. No final da referida campanha, os “Sadinos” atingiriam o 5º lugar da tabela classificativa e voltariam às provas organizadas pela UEFA.
*retirado da entrevista conduzida por Rui Miguel Tovar, publicada em https://tovarfc.pt, a 08/06/2020
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