Filho de Paulista, figura inesquecível do Desportivo das Aves e que no clube desempenhou o papel de atleta e treinador, Vasco também haveria de merecer esse mesmo estatuto de celebridade. Ao crescer num contexto onde o futebol depressa ascenderia a temática maior, o entusiasmo demonstrado pelo listado branco e encarnado da camisola avense, para além de passar a fazer parte das rotinas do defesa, anos mais tarde também entraria na casa da família Ferreira pela mão do irmão mais novo e conhecido das andanças primodivisionárias, o médio Vítor Manuel.
Voltando ao percurso daquele que ficaria conhecido como um elemento de uma entrega exemplar, a ligação de Vasco ao emblema sediado no concelho de Santo Tirso encetar-se-ia ainda nas camadas jovens. O valor revelado durante esses anos de formação, levá-lo-ia aos juniores do Vitória Sport Clube. Contudo, na altura de enfrentar os desafios lançados às provas do escalão sénior, o atleta, dando corpo a uma paixão que o acompanharia pelo trajecto desportivo fora, deixaria Guimarães para voltar à Vila das Aves.
Com a sua entrada na equipa principal a ocorrer na temporada de 1980/81, seria o patamar terciário do futebol luso a receber o jogador no universo das provas seniores. Com o Desportivo das Aves a revelar ambições maiores, a luta por lugares condizentes com essa avidez competitiva, transformaria o defesa num dos principais intérpretes das lutas travadas pelo clube. Essas contendas, esgrimidas durante alguns anos no escalão acima aludido, teriam o seu momento áureo na temporada de 1985/86. Antes ainda, no final da campanha de 1983/84, o 1º lugar na Serie A da 3ª divisão permitiria a subida de mais um nível. Ainda assim e tendo em conta a justiça e valor dado a essa subida, o que estaria para acontecer na época seguinte surpreenderia até os mais optimistas. Com Vasco a assumir-se como um modelo de abnegação e furor pelas metas colectivas, bastaria um ano mais após a dita promoção para que outro degrau fosse galgado.
Como é fácil deduzir, a chegada do Desportivo das Aves à divisão maior em 1985/86, sendo essa a primeira participação na cronologia do cube, coincidiria com a estreia de Vasco na prova mais importante do futebol português. Sob a alçada do Professor Neca, timoneiro da subida e da referida “première”, a experiência primodivisionária do defesa, em termos pessoais, traduzir-se-ia em 10 presenças em campo. Ainda assim, mesmo tendo em conta a modesta participação, o seu estatuto de figura impar da história do emblema nortenho não sairia beliscado. A prova disso mesmo viria com a sua incontestada permanência na colectividade. Nesse sentido, a grande curiosidade prender-se-ia com o abandono prematuro das lides de jogador. O atleta, que também chegaria a envergar a braçadeira de capitão, tomaria a decisão de terminar a caminhada de praticante no final da campanha de 1988/89, numa altura em que contava apenas com 27 anos de idade.
Apesar da retirada precoce, Vasco não deixaria de vez os labores do desporto. Já como treinador de futsal, colaboraria com o Desportivo das Aves e também lideraria a equipa técnica do conjunto feminino da Associação Recreativa Restauradores Avintenses. Aliás, esta sua ligação à modalidade de pavilhão serviria de inspiração para o crescimento de outra estrela. Pisko, a sua filha, joga actualmente (2021/22) como universal no Grupo Nun´Álvares e, com inúmeras internacionalizações, continua a representar as cores de Portugal.
Voltando ao percurso daquele que ficaria conhecido como um elemento de uma entrega exemplar, a ligação de Vasco ao emblema sediado no concelho de Santo Tirso encetar-se-ia ainda nas camadas jovens. O valor revelado durante esses anos de formação, levá-lo-ia aos juniores do Vitória Sport Clube. Contudo, na altura de enfrentar os desafios lançados às provas do escalão sénior, o atleta, dando corpo a uma paixão que o acompanharia pelo trajecto desportivo fora, deixaria Guimarães para voltar à Vila das Aves.
Com a sua entrada na equipa principal a ocorrer na temporada de 1980/81, seria o patamar terciário do futebol luso a receber o jogador no universo das provas seniores. Com o Desportivo das Aves a revelar ambições maiores, a luta por lugares condizentes com essa avidez competitiva, transformaria o defesa num dos principais intérpretes das lutas travadas pelo clube. Essas contendas, esgrimidas durante alguns anos no escalão acima aludido, teriam o seu momento áureo na temporada de 1985/86. Antes ainda, no final da campanha de 1983/84, o 1º lugar na Serie A da 3ª divisão permitiria a subida de mais um nível. Ainda assim e tendo em conta a justiça e valor dado a essa subida, o que estaria para acontecer na época seguinte surpreenderia até os mais optimistas. Com Vasco a assumir-se como um modelo de abnegação e furor pelas metas colectivas, bastaria um ano mais após a dita promoção para que outro degrau fosse galgado.
Como é fácil deduzir, a chegada do Desportivo das Aves à divisão maior em 1985/86, sendo essa a primeira participação na cronologia do cube, coincidiria com a estreia de Vasco na prova mais importante do futebol português. Sob a alçada do Professor Neca, timoneiro da subida e da referida “première”, a experiência primodivisionária do defesa, em termos pessoais, traduzir-se-ia em 10 presenças em campo. Ainda assim, mesmo tendo em conta a modesta participação, o seu estatuto de figura impar da história do emblema nortenho não sairia beliscado. A prova disso mesmo viria com a sua incontestada permanência na colectividade. Nesse sentido, a grande curiosidade prender-se-ia com o abandono prematuro das lides de jogador. O atleta, que também chegaria a envergar a braçadeira de capitão, tomaria a decisão de terminar a caminhada de praticante no final da campanha de 1988/89, numa altura em que contava apenas com 27 anos de idade.
Apesar da retirada precoce, Vasco não deixaria de vez os labores do desporto. Já como treinador de futsal, colaboraria com o Desportivo das Aves e também lideraria a equipa técnica do conjunto feminino da Associação Recreativa Restauradores Avintenses. Aliás, esta sua ligação à modalidade de pavilhão serviria de inspiração para o crescimento de outra estrela. Pisko, a sua filha, joga actualmente (2021/22) como universal no Grupo Nun´Álvares e, com inúmeras internacionalizações, continua a representar as cores de Portugal.
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