Descoberto no Sporting Clube da Cruz, popular colectividade do bairro de Paranhos, a sua transferência para o FC Porto, abriria a José Lourenço a porta das principais competições portuguesas. No Campo da Constituição, na temporada 1942/43, iria encontrar-se com atletas que, já por essa altura, mereciam os mais altos elogios. Com tanto gabarito a preencher o dia-a-dia no novo emblema, com Pinga e Araújo como nomes maiores de um sector ofensivo que também contava com Correia Dias, Pratas ou o internacional Gomes da Costa, a sua época de entrada na categoria principal dos “Azuis e Brancos” poucos jogos daria ao currículo do extremo-direito.
O húngaro Lippo Hertzka, que na campanha de 1942/43 apenas tinha chamado o atleta à disputa de um par de jornadas correspondentes ao “Regional” sob a égide da Associação de Futebol do Porto, logo na campanha seguinte faria de Lourenço um dos principais elementos do esquema táctico. Daí em diante, a qualidade das suas exibições assegurá-lo-iam, na grande maioria das pelejas dos “Dragões”, como uma das caras arroladas ao “onze” inicial. A titularidade, mantida durante a meia dúzia de anos em que defenderia os interesses competitivos dos “Azuis e Brancos”, transformá-lo-iam num dos preferidos dos adeptos. No entanto, não só no seio dos adeptos o avançado veria a sua cotação a subir. Também da Federação Portuguesa de Futebol começariam a olhar para si como um elemento de valor. Apesar de nunca ter chegado ao principal “conjunto das quinas”, a chamada à equipa “B” dar-lhe-ia a merecida internacionalização. Convocado à disputa agendada para o Stade du Parc Lescure, o dia 3 de Maio de 1947, serviria para o atacante, frente à França, vestir a camisola de Portugal.
Outros momentos inolvidáveis também preencheriam a caminhada de Lourenço. Com o FC Porto afastado dos títulos de índole nacional, a hegemonia demonstrada pelo clube no âmbito regional, levaria o atleta a acrescentar ao seu currículo pessoal 6 Campeonatos do Porto. Ainda assim, e sem diminuir a importância das referidas conquistas, a temporada de 1947/48 traria um dos episódios mais marcantes, não só da sua carreira, como da história do clube portuense. Com o Arsenal, à altura tido como um dos melhores colectivos mundiais, a digressão da agremiação londrina pela Europa, levá-la-ia ao Estádio do Lima. Após a vitória frente ao Benfica uns dias antes, o embate com os “Dragões” haveria de ser vaticinado como uma fácil missão. Todavia, o jogo marcado para o dia 6 de Maio de 1948, correria bem diferentes das projecções e, com Lourenço como um dos destaques dos portistas, o “placard” a assinalar 3-2 acabaria favorável ao “onze” português.
Pouco tempo depois do ribombante triunfo sobre o poderoso clube inglês, Lourenço deixaria o FC Porto. Seguiria a sua carreira não muito longe e, sem abandonar o escalão máximo, passaria a envergar a camisola do Boavista. De “axadrezado” desde 1948/49, a época imediatamente à da sua entrada no plantel, após a despromoção, coincidiria com a vitória das “Panteras” no Campeonato Nacional da 2ª divisão. Manter-se-ia durante vários anos ligado ao clube até, segundo fontes que não consegui confirmar, mudar a morada para o continente africano. Em Angola terá representado o Lusitano do Lobito, onde haveria de jogar ao lado de José Águas.
O húngaro Lippo Hertzka, que na campanha de 1942/43 apenas tinha chamado o atleta à disputa de um par de jornadas correspondentes ao “Regional” sob a égide da Associação de Futebol do Porto, logo na campanha seguinte faria de Lourenço um dos principais elementos do esquema táctico. Daí em diante, a qualidade das suas exibições assegurá-lo-iam, na grande maioria das pelejas dos “Dragões”, como uma das caras arroladas ao “onze” inicial. A titularidade, mantida durante a meia dúzia de anos em que defenderia os interesses competitivos dos “Azuis e Brancos”, transformá-lo-iam num dos preferidos dos adeptos. No entanto, não só no seio dos adeptos o avançado veria a sua cotação a subir. Também da Federação Portuguesa de Futebol começariam a olhar para si como um elemento de valor. Apesar de nunca ter chegado ao principal “conjunto das quinas”, a chamada à equipa “B” dar-lhe-ia a merecida internacionalização. Convocado à disputa agendada para o Stade du Parc Lescure, o dia 3 de Maio de 1947, serviria para o atacante, frente à França, vestir a camisola de Portugal.
Outros momentos inolvidáveis também preencheriam a caminhada de Lourenço. Com o FC Porto afastado dos títulos de índole nacional, a hegemonia demonstrada pelo clube no âmbito regional, levaria o atleta a acrescentar ao seu currículo pessoal 6 Campeonatos do Porto. Ainda assim, e sem diminuir a importância das referidas conquistas, a temporada de 1947/48 traria um dos episódios mais marcantes, não só da sua carreira, como da história do clube portuense. Com o Arsenal, à altura tido como um dos melhores colectivos mundiais, a digressão da agremiação londrina pela Europa, levá-la-ia ao Estádio do Lima. Após a vitória frente ao Benfica uns dias antes, o embate com os “Dragões” haveria de ser vaticinado como uma fácil missão. Todavia, o jogo marcado para o dia 6 de Maio de 1948, correria bem diferentes das projecções e, com Lourenço como um dos destaques dos portistas, o “placard” a assinalar 3-2 acabaria favorável ao “onze” português.
Pouco tempo depois do ribombante triunfo sobre o poderoso clube inglês, Lourenço deixaria o FC Porto. Seguiria a sua carreira não muito longe e, sem abandonar o escalão máximo, passaria a envergar a camisola do Boavista. De “axadrezado” desde 1948/49, a época imediatamente à da sua entrada no plantel, após a despromoção, coincidiria com a vitória das “Panteras” no Campeonato Nacional da 2ª divisão. Manter-se-ia durante vários anos ligado ao clube até, segundo fontes que não consegui confirmar, mudar a morada para o continente africano. Em Angola terá representado o Lusitano do Lobito, onde haveria de jogar ao lado de José Águas.
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