Com passagem pelo Sporting Clube de Bissau, seria já em Portugal e no Boavista que Adão da Silva viria a ser reconhecido como um atleta de alto gabarito. Com a entrada no Bessa a acontecer nos finais dos anos 70, o defesa-central não demoraria muito até conseguir merecer o seu lugar de destaque no “onze” inicial das “Panteras Negras”. Na época de 1979/80, sob o comando do técnico Mário Lino, começaria a ser visto como um dos esteios do sector mais recuado do conjunto portuense. Logo no princípio da referida temporada, seria arrolado para, de início no jogo, defrontar o FC Porto na disputa da Supertaça Cândido de Oliveira. Ao actuar os 90 minutos do encontro marcado para o Estádio das Antas, ajudaria na retenção das ofensivas adversárias e, desse modo, tornar-se-ia numa das principais figuras da vitória “axadrezada” por 2-1.
Ao ter a carreira praticamente toda ligada ao Boavista, é com normalidade que consideramos Adão como uma das históricas personagens da vida do clube. No entanto, a sua importância, que também justifica a sua longevidade como atleta impreterível do emblema sediado na Freguesia de Ramalde, extravasaria os anos passados a envergar a “camisola do xadrez”. Como é fácil de entender ao analisarmos os números do seu percurso profissional, o defesa, para quase todos os treinadores com passagem pelo Bessa, assumir-se-ia como um elemento regularmente presente nas convocatórias dos mais diferentes embates futebolísticos. Tirando algumas excepções, essa frequência rapidamente incluiria o jogador no rol de nomes com o selo primodivisionário. Para o estatuto de figura-mor, em boa medida e em igual força, contribuiriam as glórias colectivas. Aliás, essa relação de interdependência, o laço entre o homem e o conjunto, seria a chave de muitos sucessos.
No campo dos êxitos, para além do óbvio, ou seja, o troféu ganho e aludido no primeiro parágrafo, podemos começar pelas participações nas diferentes provas estruturadas pelo organismo aglutinador dos emblemas do “Velho Continente”. No âmbito das pelejas europeias, com a edição de 1979/80 da Taça dos Vencedores das Taças a marcar a sua estreia, a Taça UEFA também acabaria por preencher o percurso competitivo do internacional guineense. Como é igualmente claro, todos esses desafios, numa primeira instância, resultariam de uma boa performance colectiva nas competições portuguesas. Nesse sentido, para o ataque do Boavista às posições cimeiras do Campeonato Nacional, tal como da apelidada “Prova Rainha”, em muito contribuiriam as qualidades futebolísticas de Adão. Como um atleta possante, intrépido e incansável perante qualquer disputa, o central passaria a figurar como um exemplo para colegas de balneário e a merecer todo o respeito por parte dos adversários. Esse facto, como não poderia deixar de ser, ficaria sublinhado pela justa entrega ao seu braço esquerdo da braçadeira de “capitão” de equipa.
Depois de cerca de uma década ligado ao Boavista, o jogador, cuja única superstição era entrar primeiro com o pé canhoto em campo, veria as derradeiras etapas do trajecto competitivo levá-lo, com idêntica dedicação, a envergar outros emblemas. Já fora dos cenários primodivisionários, Adão teria uma curta experiência no plantel de 1989/90 da União de Leiria para, na campanha seguinte e após uma boa temporada com as cores do Feirense, dar por terminada a sua carreira.
Ao ter a carreira praticamente toda ligada ao Boavista, é com normalidade que consideramos Adão como uma das históricas personagens da vida do clube. No entanto, a sua importância, que também justifica a sua longevidade como atleta impreterível do emblema sediado na Freguesia de Ramalde, extravasaria os anos passados a envergar a “camisola do xadrez”. Como é fácil de entender ao analisarmos os números do seu percurso profissional, o defesa, para quase todos os treinadores com passagem pelo Bessa, assumir-se-ia como um elemento regularmente presente nas convocatórias dos mais diferentes embates futebolísticos. Tirando algumas excepções, essa frequência rapidamente incluiria o jogador no rol de nomes com o selo primodivisionário. Para o estatuto de figura-mor, em boa medida e em igual força, contribuiriam as glórias colectivas. Aliás, essa relação de interdependência, o laço entre o homem e o conjunto, seria a chave de muitos sucessos.
No campo dos êxitos, para além do óbvio, ou seja, o troféu ganho e aludido no primeiro parágrafo, podemos começar pelas participações nas diferentes provas estruturadas pelo organismo aglutinador dos emblemas do “Velho Continente”. No âmbito das pelejas europeias, com a edição de 1979/80 da Taça dos Vencedores das Taças a marcar a sua estreia, a Taça UEFA também acabaria por preencher o percurso competitivo do internacional guineense. Como é igualmente claro, todos esses desafios, numa primeira instância, resultariam de uma boa performance colectiva nas competições portuguesas. Nesse sentido, para o ataque do Boavista às posições cimeiras do Campeonato Nacional, tal como da apelidada “Prova Rainha”, em muito contribuiriam as qualidades futebolísticas de Adão. Como um atleta possante, intrépido e incansável perante qualquer disputa, o central passaria a figurar como um exemplo para colegas de balneário e a merecer todo o respeito por parte dos adversários. Esse facto, como não poderia deixar de ser, ficaria sublinhado pela justa entrega ao seu braço esquerdo da braçadeira de “capitão” de equipa.
Depois de cerca de uma década ligado ao Boavista, o jogador, cuja única superstição era entrar primeiro com o pé canhoto em campo, veria as derradeiras etapas do trajecto competitivo levá-lo, com idêntica dedicação, a envergar outros emblemas. Já fora dos cenários primodivisionários, Adão teria uma curta experiência no plantel de 1989/90 da União de Leiria para, na campanha seguinte e após uma boa temporada com as cores do Feirense, dar por terminada a sua carreira.
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