Apesar de ter nascido em Marrocos, Hadji, por razão da mudança da sua família para França, passaria toda a adolescência em solo gaulês. Na terra de acolhimento encetaria a prática do futebol e seria no Nancy que terminaria o percurso formativo. Já a temporada de 1991/92, marcaria o arranque da caminhada sénior do médio. Na equipa principal do emblema situado na região do Grand Est, onde chegaria a partilhar o balneário com o internacional português Afonso Martins, rapidamente começaria a destacar-se como um elemento de fino recorte técnico, com uma capacidade superior para ler o jogo, grande qualidade de passe e um forte remate. Essas qualidades, mesmo com o jogador a militar na Ligue 2, levá-lo-iam a ser convidado pela Federação Francesa para integrar os jovens conjuntos “Bleus”. No entanto, o atleta recusaria o convite e, em 1993, passaria a representar a selecção do país natal.
Depois de 5 anos a representar os seniores do aludido emblema gaulês, Mustapha Hadji, por recomendação do treinador belga Robert Waseige, mudar-se-ia para Alvalade. No Sporting a partir da temporada de 1996/97, o médio-ofensivo rapidamente assumiria um papel de relevo no conjunto “verde e branco”. Seria esse destaque que, segundo veiculado na altura, levaria o atleta, na época seguinte à da sua chegada a Portugal, a exigir uma melhoria das condições laborais. Recusada a renovação pelos dirigentes leoninos, jogador e clube entrariam em conflito, o qual terminaria com o centrocampista a rescindir unilateralmente a ligação com os “Leões” e, a meio da campanha de 1997/98, a rubricar um contrato com o Deportivo La Coruña.
A contenda resultaria na obrigação do emblema galego em pagar uma indeminização ao Sporting. Ainda assim, a mudança de Hadji para La Liga, empurrá-lo-ia para o melhor período da carreira. Depois de, em 1994, ter marcado presença no Mundial realizado nos Estados Unidos da América, 1998, seria bem pródigo para o jogador. A chamada à CAN e ao Campeonato do Mundo realizados nesse ciclo anual, com as belíssimas exibições conseguidas pelo médio nos referidos certames, levá-lo-iam a ser eleito como o Melhor Jogador Africano do Ano.
Também em Inglaterra a passagem de Hadji deixaria saudades. A mudança em 1999/00 para o Coventry City, cujos 4 milhões de libras envolvidos na sua contratação passariam a ser um novo recorde para o emblema das Midlands, revelaria o jogador marroquino ao mais alto nível. Mesmo ao fazer parte de uma equipa sem ambições de grande monta, as duas temporadas com os “Sky Blues” trariam ao reportório pessoal do atleta momentos caricatos. Muito para além de curiosidades como a partilha do balneário com o antigo membro do FC Porto, o também marroquino Chippo, a melhor história viria a ser a do “tratamento” de uma lesão à custa de enrolar carne crua à volta do pé, inclusive durante alguns jogos!
Na Premier League ainda representaria o Aston Villa, clube com o qual venceria a Taça Intertoto de 2001/02. Já numa fase descendente da carreira, regressaria, depois do arranque da temporada de 2003/04, a Espanha e, dessa feita, para envergar a camisola do Espanyol. Passaria também pelos alemães do 1. FC Saarbrücken e, na etapa final da carreira enquanto futebolista, defenderia por 3 campanhas as cores dos luxemburgueses do Fola Esch. Com o “pendurar das chuteiras” em 2010, não demoraria muito tempo para que Hadji ficasse de novo ligado à modalidade. Como treinador-adjunto teria uma curta experiência no Umm Salal do Catar para, em 2014, encetar uma longa ligação aos quadros técnicos da Royal Moroccan Football Federation.
Depois de 5 anos a representar os seniores do aludido emblema gaulês, Mustapha Hadji, por recomendação do treinador belga Robert Waseige, mudar-se-ia para Alvalade. No Sporting a partir da temporada de 1996/97, o médio-ofensivo rapidamente assumiria um papel de relevo no conjunto “verde e branco”. Seria esse destaque que, segundo veiculado na altura, levaria o atleta, na época seguinte à da sua chegada a Portugal, a exigir uma melhoria das condições laborais. Recusada a renovação pelos dirigentes leoninos, jogador e clube entrariam em conflito, o qual terminaria com o centrocampista a rescindir unilateralmente a ligação com os “Leões” e, a meio da campanha de 1997/98, a rubricar um contrato com o Deportivo La Coruña.
A contenda resultaria na obrigação do emblema galego em pagar uma indeminização ao Sporting. Ainda assim, a mudança de Hadji para La Liga, empurrá-lo-ia para o melhor período da carreira. Depois de, em 1994, ter marcado presença no Mundial realizado nos Estados Unidos da América, 1998, seria bem pródigo para o jogador. A chamada à CAN e ao Campeonato do Mundo realizados nesse ciclo anual, com as belíssimas exibições conseguidas pelo médio nos referidos certames, levá-lo-iam a ser eleito como o Melhor Jogador Africano do Ano.
Também em Inglaterra a passagem de Hadji deixaria saudades. A mudança em 1999/00 para o Coventry City, cujos 4 milhões de libras envolvidos na sua contratação passariam a ser um novo recorde para o emblema das Midlands, revelaria o jogador marroquino ao mais alto nível. Mesmo ao fazer parte de uma equipa sem ambições de grande monta, as duas temporadas com os “Sky Blues” trariam ao reportório pessoal do atleta momentos caricatos. Muito para além de curiosidades como a partilha do balneário com o antigo membro do FC Porto, o também marroquino Chippo, a melhor história viria a ser a do “tratamento” de uma lesão à custa de enrolar carne crua à volta do pé, inclusive durante alguns jogos!
Na Premier League ainda representaria o Aston Villa, clube com o qual venceria a Taça Intertoto de 2001/02. Já numa fase descendente da carreira, regressaria, depois do arranque da temporada de 2003/04, a Espanha e, dessa feita, para envergar a camisola do Espanyol. Passaria também pelos alemães do 1. FC Saarbrücken e, na etapa final da carreira enquanto futebolista, defenderia por 3 campanhas as cores dos luxemburgueses do Fola Esch. Com o “pendurar das chuteiras” em 2010, não demoraria muito tempo para que Hadji ficasse de novo ligado à modalidade. Como treinador-adjunto teria uma curta experiência no Umm Salal do Catar para, em 2014, encetar uma longa ligação aos quadros técnicos da Royal Moroccan Football Federation.
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