Ao não conseguir aferir praticamente nada sobre os primeiros anos da ligação de Vítor Manuel Gomes Lopes ao futebol, o que parece ser certo é a sua primeira inscrição ter acontecido, em 1963/64, no Futebol Benfica. Assim sendo, e com o percurso iniciado nas camadas jovens do popular “Fofó”, também é certo dizer-se que o jovem médio haveria de prosseguir a carreira, sem saber o ano da transição, nas “escolas” da CUF.
No emblema do Lavradio terá terminado a etapa formativa. Se fez, ou não, a transição para o escalão sénior ao serviço da colectividade fabril, em lugar algum encontrei qualquer informação a esse respeito. No que concerne aos anos seguintes, sei, de fonte segura, que acabaria emprestado ao Tramagal. Já a época da sua presença na agremiação do concelho de Abrantes, após cruzar alguma informação a dizer-me do balneário partilhado com Nelinho e Vítor Manuel, aponta para 1968/69. Quanto ao resto, só posso afirmar que a estreia no principal conjunto da CUF, pelo menos no Campeonato Nacional da 1ª divisão, terá sido alcançada em 1970/71.
Com a estreia no escalão máximo luso a acontecer pela mão de Carlos Silva, Vítor Gomes encetaria um trajecto que, logo na campanha seguinte, traria o médio-defensivo para a linha da frente do “onze” idealizado por Fernando Caiado. Como interveniente em todas as jornadas da edição de 1971/72 do Campeonato Nacional e com o 4º lugar conquistado na tabela classificativa da 1ª divisão, a cotação do atleta depressa subiria. Para ajudar à sua valorização, à titularidade, a época de 1972/73 somaria a sua estreia nas competições de índole continental. Inserido o clube na Taça UEFA, o jogador, ao competir nas 4 partidas correspondentes à participação do emblema da Margem Sul na mencionada prova, entraria em campo frente aos belgas do Racing White e aos germânicos do Kaiserslautern. Já no plano interno, voltaria a trazer para o currículo a totalidade das partidas disputadas na principal prova do calendário português e nas épocas seguintes, em pouco a dever às antecessoras, ainda haveria a registar o centrocampista como um dos homens pertencentes a um dos conjuntos vencedores da Taça Intertoto de 1974/75.
Tamanha coerência exibicional, adjuvada pelos excelsos préstimos do colectivo da CUF, empurrá-lo-ia para a subida até um dos denominados “grandes”. No Sporting de 1975/76 encontraria um plantel com um sector intermediário recheado de craques. Com Fraguito como principal competidor à sua posição em campo, Vítor Gomes, num segundo plano nas escolhas de Juca, acabaria a época de entrada em Alvalade um pouco ofuscado pela concorrência. Porém, a mudança de paradigma perpetrada com a chegada de Jimmy Hagan, na qual o técnico inglês haveria de ver no jogador alguém com as capacidades para também ocupar a direita da defesa, levá-lo-ia a aparecer em jogo com maior frequência. Contudo, a época subsequente faria com que o atleta retrocedesse na sua afirmação. Ainda assim, erguido o momento num episódio carregado de ironia, a Taça de Portugal de 1977/78 traria o seu “canto do cisne” e seria um golo da sua autoria, naquela que viria a tornar-se na derradeira partida a envergar o listado dos “Verde e Brancos”, a abrir o marcador na vitória dos “Leões” na finalíssima da “Prova Rainha”.
Apesar de tido como um jogador abnegado, prova feita após um acidente de caça que, ao feri-lo gravemente num pé, não o impediria de continuar a dar uma bela ajuda ao clube, o fim da sua contribuição para os objectivos colectivos do Sporting, mesmo contra a vontade de Miroslav Pavic, viria com o termo da temporada de 1977/78. Seguir-se-iam, sem abandonar o escalão máximo, o ano passado num Marítimo inicialmente orientado por Fernando Vaz, a muito aludida recusa para regressar a Alvalade, as duas campanhas cumpridas no Portimonense e uma derradeira temporada no cenário primodivisionário, ao serviço do Belenenses. De seguida, numa época em que abraçaria, em simultâneo, as tarefas de jogador e de treinador, emergiria o Juventude de Évora de 1982/83. Aliás, seria a sua experiência no emblema alentejano encaminhá-lo-ia na direcção de uma carreira de técnico-principal e a trabalhar à frente de colectividades como o Esperança de Lagos, Ginásio de Alcobaça, Caldas, Paços de Ferreira, Moreirense, Gil Vicente, Trofense, Marco, Paredes ou Freamunde.
No emblema do Lavradio terá terminado a etapa formativa. Se fez, ou não, a transição para o escalão sénior ao serviço da colectividade fabril, em lugar algum encontrei qualquer informação a esse respeito. No que concerne aos anos seguintes, sei, de fonte segura, que acabaria emprestado ao Tramagal. Já a época da sua presença na agremiação do concelho de Abrantes, após cruzar alguma informação a dizer-me do balneário partilhado com Nelinho e Vítor Manuel, aponta para 1968/69. Quanto ao resto, só posso afirmar que a estreia no principal conjunto da CUF, pelo menos no Campeonato Nacional da 1ª divisão, terá sido alcançada em 1970/71.
Com a estreia no escalão máximo luso a acontecer pela mão de Carlos Silva, Vítor Gomes encetaria um trajecto que, logo na campanha seguinte, traria o médio-defensivo para a linha da frente do “onze” idealizado por Fernando Caiado. Como interveniente em todas as jornadas da edição de 1971/72 do Campeonato Nacional e com o 4º lugar conquistado na tabela classificativa da 1ª divisão, a cotação do atleta depressa subiria. Para ajudar à sua valorização, à titularidade, a época de 1972/73 somaria a sua estreia nas competições de índole continental. Inserido o clube na Taça UEFA, o jogador, ao competir nas 4 partidas correspondentes à participação do emblema da Margem Sul na mencionada prova, entraria em campo frente aos belgas do Racing White e aos germânicos do Kaiserslautern. Já no plano interno, voltaria a trazer para o currículo a totalidade das partidas disputadas na principal prova do calendário português e nas épocas seguintes, em pouco a dever às antecessoras, ainda haveria a registar o centrocampista como um dos homens pertencentes a um dos conjuntos vencedores da Taça Intertoto de 1974/75.
Tamanha coerência exibicional, adjuvada pelos excelsos préstimos do colectivo da CUF, empurrá-lo-ia para a subida até um dos denominados “grandes”. No Sporting de 1975/76 encontraria um plantel com um sector intermediário recheado de craques. Com Fraguito como principal competidor à sua posição em campo, Vítor Gomes, num segundo plano nas escolhas de Juca, acabaria a época de entrada em Alvalade um pouco ofuscado pela concorrência. Porém, a mudança de paradigma perpetrada com a chegada de Jimmy Hagan, na qual o técnico inglês haveria de ver no jogador alguém com as capacidades para também ocupar a direita da defesa, levá-lo-ia a aparecer em jogo com maior frequência. Contudo, a época subsequente faria com que o atleta retrocedesse na sua afirmação. Ainda assim, erguido o momento num episódio carregado de ironia, a Taça de Portugal de 1977/78 traria o seu “canto do cisne” e seria um golo da sua autoria, naquela que viria a tornar-se na derradeira partida a envergar o listado dos “Verde e Brancos”, a abrir o marcador na vitória dos “Leões” na finalíssima da “Prova Rainha”.
Apesar de tido como um jogador abnegado, prova feita após um acidente de caça que, ao feri-lo gravemente num pé, não o impediria de continuar a dar uma bela ajuda ao clube, o fim da sua contribuição para os objectivos colectivos do Sporting, mesmo contra a vontade de Miroslav Pavic, viria com o termo da temporada de 1977/78. Seguir-se-iam, sem abandonar o escalão máximo, o ano passado num Marítimo inicialmente orientado por Fernando Vaz, a muito aludida recusa para regressar a Alvalade, as duas campanhas cumpridas no Portimonense e uma derradeira temporada no cenário primodivisionário, ao serviço do Belenenses. De seguida, numa época em que abraçaria, em simultâneo, as tarefas de jogador e de treinador, emergiria o Juventude de Évora de 1982/83. Aliás, seria a sua experiência no emblema alentejano encaminhá-lo-ia na direcção de uma carreira de técnico-principal e a trabalhar à frente de colectividades como o Esperança de Lagos, Ginásio de Alcobaça, Caldas, Paços de Ferreira, Moreirense, Gil Vicente, Trofense, Marco, Paredes ou Freamunde.
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