Depois de, nos primeiros anos de profissional como jogador, o FC Porto ter feito uma primeira tentativa para contratá-lo, passadas algumas temporadas e por insistência de José Maria Pedroto, o acordo com o Varzim para a sua transferência concretizou-se. André nunca chegou a ser orientado pelo mítico treinador dos "Azuis e Brancos". Porém, para o antigo homem do mar, que, futebolista feito, finalmente decidiu trocar as redes de pesca pela bola de futebol, a ida para as Antas veio a tornar-se na grande oportunidade para firmar os seus créditos na actividade desportiva.
Com a entrada no novo emblema, foi Artur Jorge, também acabado de chegar, que o atleta viu aos comandos da equipa técnica. O treinador facilmente compreendeu aquilo que o médio-defensivo podia acrescentar ao grupo. Um homem de equipa, era isso mesmo que André era. Talvez pela filosofia que o mar ensina, o novo “trinco” dos “Dragões” rapidamente aprendeu a sacrificar-se pelos outros, a pôr o conjunto à frente dos desejos pessoais. Esse saber empírico reflectia-se em campo. De forma abnegada, por maior que fosse o desafio, jamais virava a cara a luta. Muitos foram os desarmes por si feitos no miolo do terreno; de igual modéstia vestiu os seus passes, importantes a balancear os colegas num novo ataque. Foi desses gestos a sua importância. Valor que levou o centrocampista a nunca falhar uma partida durante as campanhas que empurraram o FC Porto para as conquistas da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986/87, da Supertaça Europeia e da Taça Intercontinental, ambas disputadas na campanha de 1987/88.
Na selecção, ao contrário do registado no clube, André nunca conseguiu assumir-se como um elemento de cariz indiscutível. No entanto, mesmo ao ficar longe do protagonismo alcançado de “azul e branco”, José Torres, o seleccionador nacional e seu antigo treinador no Varzim, não abdicou do contributo do médio. Nesse sentido, incluiu-o na campanha de apuramento e, depois de concretizada a qualificação, na convocatória para o grupo que, no México, disputou a fase final do Mundial de 1986.
A verdade é que as maiores glórias da carreira viveu-as com o emblema sediado nas Antas. A provar isso mesmo fica um registo que muito poucos podem exibir e orgulhar-se. Assim, e a juntar ao rol de vitórias já descrito, nos 11 anos que representou o FC Porto, podemos ainda acrescentar ao currículo pessoal do antigo futebolista, 7 Campeonatos, 3 Taças de Portugal e 6 Supertaças, o que perfaz um total de 19 títulos colectivos conquistados ao serviço dos “Dragões”.
Com a entrada no novo emblema, foi Artur Jorge, também acabado de chegar, que o atleta viu aos comandos da equipa técnica. O treinador facilmente compreendeu aquilo que o médio-defensivo podia acrescentar ao grupo. Um homem de equipa, era isso mesmo que André era. Talvez pela filosofia que o mar ensina, o novo “trinco” dos “Dragões” rapidamente aprendeu a sacrificar-se pelos outros, a pôr o conjunto à frente dos desejos pessoais. Esse saber empírico reflectia-se em campo. De forma abnegada, por maior que fosse o desafio, jamais virava a cara a luta. Muitos foram os desarmes por si feitos no miolo do terreno; de igual modéstia vestiu os seus passes, importantes a balancear os colegas num novo ataque. Foi desses gestos a sua importância. Valor que levou o centrocampista a nunca falhar uma partida durante as campanhas que empurraram o FC Porto para as conquistas da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986/87, da Supertaça Europeia e da Taça Intercontinental, ambas disputadas na campanha de 1987/88.
Na selecção, ao contrário do registado no clube, André nunca conseguiu assumir-se como um elemento de cariz indiscutível. No entanto, mesmo ao ficar longe do protagonismo alcançado de “azul e branco”, José Torres, o seleccionador nacional e seu antigo treinador no Varzim, não abdicou do contributo do médio. Nesse sentido, incluiu-o na campanha de apuramento e, depois de concretizada a qualificação, na convocatória para o grupo que, no México, disputou a fase final do Mundial de 1986.
A verdade é que as maiores glórias da carreira viveu-as com o emblema sediado nas Antas. A provar isso mesmo fica um registo que muito poucos podem exibir e orgulhar-se. Assim, e a juntar ao rol de vitórias já descrito, nos 11 anos que representou o FC Porto, podemos ainda acrescentar ao currículo pessoal do antigo futebolista, 7 Campeonatos, 3 Taças de Portugal e 6 Supertaças, o que perfaz um total de 19 títulos colectivos conquistados ao serviço dos “Dragões”.
2 comentários:
grande jogador tinha uma raça e qualidade incrivel
(Publicado no Facebook, a 6 de Maio de 2012)
Foi o verdadeiro pulmão na caminhada do FC Porto Campeão em Viena
(Publicado no Facebook, a 6 de Maio de 2012)
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