Os primeiros anos da carreira sénior de Torres Mestre haveriam de fazer-se entre a passagem pela equipa "b" e fugazes aparições no plantel principal do Real Madrid. Com a falta de oportunidades, o defesa formado na “escola merengue” começou, por outras paragens, a procurar novas chances. Ao deixar o emblema sediado na capital espanhola e após envergar a camisola do Logroñés, seguiu-se a cidade de Barcelona e o ingresso no Espanyol.
Na Catalunha a partir da temporada de 1993/94, o lateral-esquerdo, apesar de não lograr de uma habilidade virtuosa, começou a pautar-se como um intérprete de uma entrega exemplar e bastante útil para as manobras tácticas do seu conjunto. A atacar, a vontade demonstrada por Torres Mestre soube sempre sobrepor-se às limitações técnicas. Já no cumprimento das tarefas defensivas, dificilmente, no binómio jogador/bola, os dois passavam por ele em simultâneo! Claro que para um jogador com tais características nunca é fácil, logo à partida, cativar unanimemente a massa adepta. No entanto, com o passar do tempo, os seus fãs foram aumentando e depois de um golo a mais de 30 metros da baliza, o único que marcou no patamar máximo do futebol espanhol e que, na época 1995/96 ajudou a selar o apuramento para a Taça UEFA, o defesa nunca mais saiu do coração da "afición".
Depois de 5 anos passados em Barcelona, de França acenaram-lhe com uma proposta irrecusável e Torres Mestre decidiu arriscar-se na primeira aventura fora do país natal. Em Bordeaux, integrado no plantel de 1998/99 dos "Girondins", apesar do sucesso desportivo que a incursão pelo futebol gaulês trouxe ao seu currículo, o lateral-esquerdo, mesmo ao juntar o título de campeão da “Ligue 1” a uma utilização regular, preferiu, talvez por razão de outro tipo de inadaptação, regressar a Espanha logo no final da época de chegada.
Sem registos de maior interesse, a sua carreira prosseguiu no Alavés e depois, mais a sul, nos sevilhanos do Real Betis. Foi após essa temporada passada na Andaluzia que decidiu, mais uma vez, arriscar no estrangeiro. Como já tinha experimentado atravessar uma das fronteiras, apostou na outra, a desenhada com Portugal. É certo que por essa altura, o lateral-esquerdo já não era muito novo. Ainda assim, com 30 anos de idade, foi com algum espanto para o público que o passo seguinte na sua carreira, sem desprimor para algumas das partes, levou Torres Mestre a rubricar um contrato com o modesto Varzim que, nessa temporada de 2001/02, até disputou a 1ª divisão.
Curiosamente, apesar de um rico currículo, Torres Mestre não conseguiu impor-se na equipa da Póvoa. Independentemente desse facto, os “Lobos-do-mar” também não alcançaram a almejada manutenção. Finda a época, o jogador regressou ao seu país, onde veio a terminar a carreira. Já o Varzim, como foi referido, desceu de escalão e, até hoje, nunca mais voltou.
Na Catalunha a partir da temporada de 1993/94, o lateral-esquerdo, apesar de não lograr de uma habilidade virtuosa, começou a pautar-se como um intérprete de uma entrega exemplar e bastante útil para as manobras tácticas do seu conjunto. A atacar, a vontade demonstrada por Torres Mestre soube sempre sobrepor-se às limitações técnicas. Já no cumprimento das tarefas defensivas, dificilmente, no binómio jogador/bola, os dois passavam por ele em simultâneo! Claro que para um jogador com tais características nunca é fácil, logo à partida, cativar unanimemente a massa adepta. No entanto, com o passar do tempo, os seus fãs foram aumentando e depois de um golo a mais de 30 metros da baliza, o único que marcou no patamar máximo do futebol espanhol e que, na época 1995/96 ajudou a selar o apuramento para a Taça UEFA, o defesa nunca mais saiu do coração da "afición".
Depois de 5 anos passados em Barcelona, de França acenaram-lhe com uma proposta irrecusável e Torres Mestre decidiu arriscar-se na primeira aventura fora do país natal. Em Bordeaux, integrado no plantel de 1998/99 dos "Girondins", apesar do sucesso desportivo que a incursão pelo futebol gaulês trouxe ao seu currículo, o lateral-esquerdo, mesmo ao juntar o título de campeão da “Ligue 1” a uma utilização regular, preferiu, talvez por razão de outro tipo de inadaptação, regressar a Espanha logo no final da época de chegada.
Sem registos de maior interesse, a sua carreira prosseguiu no Alavés e depois, mais a sul, nos sevilhanos do Real Betis. Foi após essa temporada passada na Andaluzia que decidiu, mais uma vez, arriscar no estrangeiro. Como já tinha experimentado atravessar uma das fronteiras, apostou na outra, a desenhada com Portugal. É certo que por essa altura, o lateral-esquerdo já não era muito novo. Ainda assim, com 30 anos de idade, foi com algum espanto para o público que o passo seguinte na sua carreira, sem desprimor para algumas das partes, levou Torres Mestre a rubricar um contrato com o modesto Varzim que, nessa temporada de 2001/02, até disputou a 1ª divisão.
Curiosamente, apesar de um rico currículo, Torres Mestre não conseguiu impor-se na equipa da Póvoa. Independentemente desse facto, os “Lobos-do-mar” também não alcançaram a almejada manutenção. Finda a época, o jogador regressou ao seu país, onde veio a terminar a carreira. Já o Varzim, como foi referido, desceu de escalão e, até hoje, nunca mais voltou.
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