Natural da Argentina, mais precisamente de Santa Fé, foi no país de nascimento que começou a praticar a modalidade. Depois de ter sido recusado nos Estudiantes, foi no Rosário Central que encontrou poiso para demonstrar o seu valor. Mudou-se para aquela que é a segunda cidade do país e para além da estreia como profissional, ainda conseguiu ingressar no curso de Medicina. Porém, nos primeiros passos dados no futebol, num choque com Bonano, guarda-redes que também veio a representar o FC Barcelona, o avançado sofreu um acidente que chegou a pôr em risco toda a sua carreira. Gravemente lesionado, perdeu um dos rins. Ainda assim, não ficou desmotivado e depois do aval dos médicos, Pizzi continuou a mostrar os dotes de goleador, tornando-se num dos melhores artilheiros da equipa.
Apesar do sucesso conseguido nos primeiros capítulos da caminhada futebolística, a cobiça dos emblemas europeus não surgiu de imediato, com o atleta a registar uma passagem pelos mexicanos do Toluca. No entanto, do outro lado do Atlântico não resistiram durante muito mais tempo à sua contratação. Na campanha de 1991/92, Pizzi ingressou no Tenerife. No emblema das Canárias viveu as melhores temporadas a nível pessoal e ajudou o clube a posicionar-se, por diversas vezes, na luta pelos lugares de acesso às competições europeias.
Na temporada de 1995/96 o avançado venceu o "Pichichi", troféu que premeia o Melhor Marcador da “La Liga”. A distinção valeu-lhe a transferência para o FC Barcelona comandado por Sir Bobby Robson e onde partilhou o balneário com outros artilheiros de gabarito mundial como Ronaldo, Rivaldo ou Sonny Anderson. A pesada concorrência, fez com que a sua utilização nos "blau-grana" fosse um, tanto ou quanto, escassa. Mesmo assim, o ponta-de-lança ainda teve as suas noites de glória que, para além de pô-lo no coração dos adeptos, valeu-lhe a alcunha de “macanudo”, ou seja, excelente ou admirável. Bem, a história conta-se depressa! Na edição de 1996/97, encontro referente às meias-finais da Taça do Rei, o “placard” do jogo entre o emblema catalão e o Atlético Madrid, estava nuns loucos 4-4. Perto do fim, ao marcar um golo, o avançado desempatou a partida a favor da sua equipa e foi então que um comentador, de seu nome Joaquim María Puyal, gritou ao microfone “Pizzi sos macanudo”*, ficando assim o epíteto.
Por altura da referida peleja, Pizzi, depois de emitido o seu passaporte espanhol, já tinha optado por representar o país adoptivo. Com a decisão, acabou por jogar o Euro 96 e, em 1998, foi chamado ao grupo que, na vizinha França, disputou o Mundial de futebol. Já depois desse último certame de selecções, o avançado deixou o FC Barcelona, com a sua carreira a caracterizar-se por constantes viagens transatlânticas. Durante esse período, na Argentina representou o River Plate e o Rosário Central. De volta à Europa, para além de uma discreta passagem de meia época pelo FC Porto de 2000/01, terminou a carreira em 2002 e ao serviço do Villarreal.
*retirado do vídeo publicado por “mesqueunclub1899”, em www.youtube.com, a 24/04/2007
Apesar do sucesso conseguido nos primeiros capítulos da caminhada futebolística, a cobiça dos emblemas europeus não surgiu de imediato, com o atleta a registar uma passagem pelos mexicanos do Toluca. No entanto, do outro lado do Atlântico não resistiram durante muito mais tempo à sua contratação. Na campanha de 1991/92, Pizzi ingressou no Tenerife. No emblema das Canárias viveu as melhores temporadas a nível pessoal e ajudou o clube a posicionar-se, por diversas vezes, na luta pelos lugares de acesso às competições europeias.
Na temporada de 1995/96 o avançado venceu o "Pichichi", troféu que premeia o Melhor Marcador da “La Liga”. A distinção valeu-lhe a transferência para o FC Barcelona comandado por Sir Bobby Robson e onde partilhou o balneário com outros artilheiros de gabarito mundial como Ronaldo, Rivaldo ou Sonny Anderson. A pesada concorrência, fez com que a sua utilização nos "blau-grana" fosse um, tanto ou quanto, escassa. Mesmo assim, o ponta-de-lança ainda teve as suas noites de glória que, para além de pô-lo no coração dos adeptos, valeu-lhe a alcunha de “macanudo”, ou seja, excelente ou admirável. Bem, a história conta-se depressa! Na edição de 1996/97, encontro referente às meias-finais da Taça do Rei, o “placard” do jogo entre o emblema catalão e o Atlético Madrid, estava nuns loucos 4-4. Perto do fim, ao marcar um golo, o avançado desempatou a partida a favor da sua equipa e foi então que um comentador, de seu nome Joaquim María Puyal, gritou ao microfone “Pizzi sos macanudo”*, ficando assim o epíteto.
Por altura da referida peleja, Pizzi, depois de emitido o seu passaporte espanhol, já tinha optado por representar o país adoptivo. Com a decisão, acabou por jogar o Euro 96 e, em 1998, foi chamado ao grupo que, na vizinha França, disputou o Mundial de futebol. Já depois desse último certame de selecções, o avançado deixou o FC Barcelona, com a sua carreira a caracterizar-se por constantes viagens transatlânticas. Durante esse período, na Argentina representou o River Plate e o Rosário Central. De volta à Europa, para além de uma discreta passagem de meia época pelo FC Porto de 2000/01, terminou a carreira em 2002 e ao serviço do Villarreal.
*retirado do vídeo publicado por “mesqueunclub1899”, em www.youtube.com, a 24/04/2007
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