Quando na temporada de 1941/42 o Leça, estreante nessas andanças, chegou à 1ª divisão, já a história da colectividade amealhava acontecimentos desde o dia 21 de Março de 1912.
Nos primeiros anos de existência, pela razão de um grupo de amigos que, ocasionalmente, desafiava outros conjuntos rivais, as aparições do emblema eram esporádicas e sem grande sentido de ordem. Já depois de 1922, no apelidado "Ano da Reorganização", a prática do desporto começou a ser encarada com maior seriedade. Para contrariar o adormecimento do clube, resultado da partida para a Grande Guerra de muitos dos seus praticantes, os responsáveis pelo Leça deram os passos necessários para recuperar a dinâmica colectiva. A inscrição na Associação de Futebol do Porto e a participação no Campeonato de Portugal foram disso prova. Porém, a origem modesta da agremiação, composta essencialmente por gentes da terra, não era dada a grandes voos. Por isso mesmo, o alcançar do patamar máximo do futebol português assumiu um valor de uma galhardia incalculável.
Idêntico feito só veio a ser repetido muitos anos depois, concretamente na temporada de 1995/96. Porém, tendo em conta que, no contexto desportivo, a segunda incursão do emblema pelo escalão máximo até foi positiva, já no plano directivo tudo correu de maneira diferente. Com os jogadores, nos 3 anos a seguir à subida, a garantirem a permanência, dos bastidores veio a emergir o escândalo apelidado como “Guímarogate”. Como ficou provado em tribunal, Manuel Rodrigues, Presidente da colectividade com sede no Concelho de Matosinhos, por altura de uma partida referente à época de 1992/93 entre o Académico de Viseu e o Leça, jornada decisiva na corrida pela subida à divisão de Honra, corrompeu o árbitro José Guímaro, com 500 contos. O resultado da manobra ilícita, para além da condenação de ambos os intervenientes, foi a despromoção administrativa do Leça, após o final da campanha de 1997/98.
A partir desse momento, o emblema, sem margem financeira para grandes devaneios, afundou-se ainda mais. As dívidas aumentaram. Desportivamente o clube também foi de mal a pior e chegou a ser equacionado o fim da colectividade. Felizmente, o Leça resistiu a tudo e, hoje em dia, num contexto diferente da realidade primodivisionária, os "Verde e Brancos" de Leça da Palmeira vogam pela 3ª divisão.
Nos primeiros anos de existência, pela razão de um grupo de amigos que, ocasionalmente, desafiava outros conjuntos rivais, as aparições do emblema eram esporádicas e sem grande sentido de ordem. Já depois de 1922, no apelidado "Ano da Reorganização", a prática do desporto começou a ser encarada com maior seriedade. Para contrariar o adormecimento do clube, resultado da partida para a Grande Guerra de muitos dos seus praticantes, os responsáveis pelo Leça deram os passos necessários para recuperar a dinâmica colectiva. A inscrição na Associação de Futebol do Porto e a participação no Campeonato de Portugal foram disso prova. Porém, a origem modesta da agremiação, composta essencialmente por gentes da terra, não era dada a grandes voos. Por isso mesmo, o alcançar do patamar máximo do futebol português assumiu um valor de uma galhardia incalculável.
Idêntico feito só veio a ser repetido muitos anos depois, concretamente na temporada de 1995/96. Porém, tendo em conta que, no contexto desportivo, a segunda incursão do emblema pelo escalão máximo até foi positiva, já no plano directivo tudo correu de maneira diferente. Com os jogadores, nos 3 anos a seguir à subida, a garantirem a permanência, dos bastidores veio a emergir o escândalo apelidado como “Guímarogate”. Como ficou provado em tribunal, Manuel Rodrigues, Presidente da colectividade com sede no Concelho de Matosinhos, por altura de uma partida referente à época de 1992/93 entre o Académico de Viseu e o Leça, jornada decisiva na corrida pela subida à divisão de Honra, corrompeu o árbitro José Guímaro, com 500 contos. O resultado da manobra ilícita, para além da condenação de ambos os intervenientes, foi a despromoção administrativa do Leça, após o final da campanha de 1997/98.
A partir desse momento, o emblema, sem margem financeira para grandes devaneios, afundou-se ainda mais. As dívidas aumentaram. Desportivamente o clube também foi de mal a pior e chegou a ser equacionado o fim da colectividade. Felizmente, o Leça resistiu a tudo e, hoje em dia, num contexto diferente da realidade primodivisionária, os "Verde e Brancos" de Leça da Palmeira vogam pela 3ª divisão.
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