Quando em 1996 o Tottenham foi contratá-lo ao Bröndby, já Allan Nielsen, até por razão da sua presença no Europeu de selecções disputado, nesse ano, em Inglaterra, era sobejamente conhecido no mundo do futebol. O que, provavelmente, não é do conhecimento geral, é que essa não era a primeira experiência fora do seu país. Ainda sem ter disputado qualquer partida a nível sénior, o jogador viu o Bayern Munique, atento ao potencial do médio de 18 anos, a juntá-lo ao seu grupo de profissionais. No entanto, durante a temporada de 1990/91, o dinamarquês poucas oportunidades auferiu. Aliás, no período passado na Alemanha, apenas jogou uma partida pela equipa principal do emblema bávaro e ainda por cima na condição de suplente.
Falhada a oportunidade germânica e depois de uma curta e igualmente negativa passagem pelo FC Sion, Allan Nielsen regressou ao seu país. De volta à Dinamarca, o médio, com os títulos entretanto conquistados (Taça da Dinamarca, pelo Odense; Campeonato, pelo Bröndby), começou finalmente a ganhar a fama de estrela e, resultado do estatuto auferido, veio a ser chamado à equipa nacional. Foi por essa altura que surgiu, como já referido, a proposta dos "Spurs". Na Premier League, a maneira como passou a olhar, a ler e a executar o jogo, catapultou-o e levou-o a ser visto como um dos favoritos a exibir-se em White Hart Lane. Se dúvidas houvesse quanto à preferência dos adeptos, o atleta tratou de dissipar todas as indecisões, quando, no decorrer da época de 1998/99, com um golo, decidiu o derradeiro jogo da edição desse ano da Taça da Liga – “A única coisa de que estou arrependido, foi a de pôr a camisola por cima da minha cabeça depois de ter marcado! Todos os meus companheiros de equipa vieram e saltaram para cima de mim, mas eu não consegui ver nada, então perdi as celebrações!”*.
Nos derradeiros anos da caminhada enquanto futebolista, depois de passar pelo Wolverhampton e ainda pelo Watford, Allan Nielsen voltou para à Dinamarca, onde terminou a carreira no Herfølge. Hoje, gere um restaurante japonês e, com certeza, partilhará as mais caricatas memórias com os seus clientes, como por exemplo, aquela em que esteve afastado dos relvados durante alguns jogos por razão da sua filha ter conseguido, de forma violenta, enfiar-lhe um dedo num olho!
*retirado do artigo publicado a 21/02/2008, em www.tottenhamhotspur.com
Falhada a oportunidade germânica e depois de uma curta e igualmente negativa passagem pelo FC Sion, Allan Nielsen regressou ao seu país. De volta à Dinamarca, o médio, com os títulos entretanto conquistados (Taça da Dinamarca, pelo Odense; Campeonato, pelo Bröndby), começou finalmente a ganhar a fama de estrela e, resultado do estatuto auferido, veio a ser chamado à equipa nacional. Foi por essa altura que surgiu, como já referido, a proposta dos "Spurs". Na Premier League, a maneira como passou a olhar, a ler e a executar o jogo, catapultou-o e levou-o a ser visto como um dos favoritos a exibir-se em White Hart Lane. Se dúvidas houvesse quanto à preferência dos adeptos, o atleta tratou de dissipar todas as indecisões, quando, no decorrer da época de 1998/99, com um golo, decidiu o derradeiro jogo da edição desse ano da Taça da Liga – “A única coisa de que estou arrependido, foi a de pôr a camisola por cima da minha cabeça depois de ter marcado! Todos os meus companheiros de equipa vieram e saltaram para cima de mim, mas eu não consegui ver nada, então perdi as celebrações!”*.
Nos derradeiros anos da caminhada enquanto futebolista, depois de passar pelo Wolverhampton e ainda pelo Watford, Allan Nielsen voltou para à Dinamarca, onde terminou a carreira no Herfølge. Hoje, gere um restaurante japonês e, com certeza, partilhará as mais caricatas memórias com os seus clientes, como por exemplo, aquela em que esteve afastado dos relvados durante alguns jogos por razão da sua filha ter conseguido, de forma violenta, enfiar-lhe um dedo num olho!
*retirado do artigo publicado a 21/02/2008, em www.tottenhamhotspur.com
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