363 - KASEY KELLER

Depois de iniciar a caminhada competitiva no desporto escolar e de ter entrado nas competições universitárias, Kasey Keller começou a ser chamado aos trabalhos das selecções jovens do seu país. Por razão do bom desempenho nas camadas de formação à guarda da United States Soccer Federation, o guarda-redes, com apenas 20 anos de idade e numa altura em que representava os Portland Pirates, logrou ser convocado para um grande certame sénior, o Campeonato do Mundo de 1990.
Em Itália, apesar de ficar na sombra de Tony Meola e de, por essa razão, não ter disputado qualquer um dos três encontros a envolver o conjunto americano, a sua chamada ao torneio foi suficiente para que do “Velho Continente” começasse a surgir o interesse de alguns clubes. Nessa corrida, o Millwall emergiu como o emblema mais convicto de que Keller era uma boa aposta. Nos “Lions” a partir da temporada de 1991/92, o atleta impôs-se com alguma naturalidade ao ponto de ter vencido, no ano a seguir à estreia, o mais importante galardão atribuído pelo clube aos seus atletas, isto é, o prémio de Jogador do Ano.
Seguiu-se, após alguns anos a disputar o segundo patamar inglês, a sua estreia na Premier League. A mudança para o plantel de 1996/97 do Leicester City trouxe-lhe também um importante troféu e o currículo do guardião, com a conquista a ocorrer na época da sua chegada ao emblema sediado nas East Midlands, passou contar com a vitória na Taça da Liga.
No entanto, a sua passagem pelos "The Foxes" não trouxe apenas boas memórias. Houve um episódio menos feliz e que, de certeza, o guardião tão cedo não esquecerá! Nos tempos livres, Kasey Keller decidiu experimentar a prática de outra modalidade. Arranjou um saco com o material apropriado, enfiou-o no automóvel e dirigiu-se a um campo de golfe. Até aqui tudo normal. O pior foi quando chegou ao destino e quis tirar o equipamento da bagageira. Pois bem, fê-lo com tal força e determinação que acertou com os tacos na boca e partiu uma série de dentes!
Depois da primeira estadia em Inglaterra, Kasey Keller começou um périplo que o levou também a outros campeonatos europeus. Rayo Vallecano, Tottenham Hotspurs, Southampton, Borussia Mönchengladbach e Fulham tornaram-se nos novos emblemas a colorir a sua caminhada competitiva. Desportivamente, apesar de uma utilização regular, nada a destacar nessas passagens. A excepção surgiu nas campanhas cumpridas no emblema germânico, onde, ao ser escolhido para capitão de equipa, veio a tornar-se no segundo atleta norte-americano a realizar tal função na Alemanha.

Sem comentários: