Goran Zivanovic subiria à equipa principal do Estrela Vermelha, corria a temporada de 1979/80. No emblema de Belgrado, muito para além das participações na Taça dos Clubes Campeões Europeus, ficariam no seu currículo os títulos conquistados, ou seja, 3 Campeonatos (1979/80; 1980/81; 1983/84) e 1 Taça (1981/82). Ainda no contexto competitivo da antiga Jugoslávia, o guardião haveria de vogar por outros emblemas. Na campanha de 1984/85 passaria pelo Vardar Skopje (Macedónia) para, a partir de 1985/86, começar a defender o FK Sutjeska (Montenegro). Seguir-se-ia, então, a primeira experiência no estrangeiro e a época de 1988/89, depois de assinar pelos austríacos do Grazer AK, tornar-se-ia na primeira do jogador na Áustria.
Com toda a experiência relatada no primeiro parágrafo, o jogador, ao aterrar no Funchal, surgiria como um praticante com um trajecto bem preenchido. Prestes a completar 31 anos de idade, o guardião seria apresentado como reforço do União da Madeira, para a temporada de 1991/92. Apesar de, na época de estreia em Portugal, ainda ter repartido o protagonismo com Balseiro, daí em diante, Zivanovic passaria a ser o dono do lugar à baliza. A titularidade conquistada levá-lo-ia a assumir uma posição histórica nos anais do emblema insular, tornando-se, nas 3 campanhas que disputaria na 1ª divisão, no guarda-redes com mais partidas disputadas pela colectividade no escalão máximo. Como curiosidade, esse período de 5 anos ao serviço dos “unionistas” permitir-lhe-ia “apadrinhar” outro craque ou não fosse ele a sofrer o primeiro golo no Campeonato Nacional de um famoso avançado – "O Artur isolou-se à minha frente. Eu atirei-me para os pés dele, consegui tirar-lhe a bola, mas esta ressaltou. O Nuno [Gomes], que estava no sítio certo, à hora certa, rematou e fez o golo"*.
Quando muitos pensariam na reforma, o atleta sérvio tomaria a decisão de continuar a carreira de futebolista. Tendo bem vincada tal ideia, a temporada de 1996/97 marcaria a sua mudança para o Nacional da Madeira. Com uma vontade férrea, o jogador prolongaria a sua actividade ainda por umas boas temporadas. A contar 42 anos de idade, com o termo da época de 2002/03 e quando, em simultâneo, já assumia a função de treinador de guarda-redes, Zivanovic decidiria retirar-se das lides competitivas. Após “guardar as luvas” assumiria, em definitivo, a carreira como técnico. As novas tarefas têm-no levado a variadíssimos lugares no mundo e depois de passagens pelo aludido emblema insular e pela Académica de Coimbra, foi tendo, como adjunto de José Peseiro, experiências no Panathinaikos, no Rapid Bucaresti e na principal selecção da Arábia Saudita.
*retirado do artigo publicado a 20/11/2002, em www.record.pt
Com toda a experiência relatada no primeiro parágrafo, o jogador, ao aterrar no Funchal, surgiria como um praticante com um trajecto bem preenchido. Prestes a completar 31 anos de idade, o guardião seria apresentado como reforço do União da Madeira, para a temporada de 1991/92. Apesar de, na época de estreia em Portugal, ainda ter repartido o protagonismo com Balseiro, daí em diante, Zivanovic passaria a ser o dono do lugar à baliza. A titularidade conquistada levá-lo-ia a assumir uma posição histórica nos anais do emblema insular, tornando-se, nas 3 campanhas que disputaria na 1ª divisão, no guarda-redes com mais partidas disputadas pela colectividade no escalão máximo. Como curiosidade, esse período de 5 anos ao serviço dos “unionistas” permitir-lhe-ia “apadrinhar” outro craque ou não fosse ele a sofrer o primeiro golo no Campeonato Nacional de um famoso avançado – "O Artur isolou-se à minha frente. Eu atirei-me para os pés dele, consegui tirar-lhe a bola, mas esta ressaltou. O Nuno [Gomes], que estava no sítio certo, à hora certa, rematou e fez o golo"*.
Quando muitos pensariam na reforma, o atleta sérvio tomaria a decisão de continuar a carreira de futebolista. Tendo bem vincada tal ideia, a temporada de 1996/97 marcaria a sua mudança para o Nacional da Madeira. Com uma vontade férrea, o jogador prolongaria a sua actividade ainda por umas boas temporadas. A contar 42 anos de idade, com o termo da época de 2002/03 e quando, em simultâneo, já assumia a função de treinador de guarda-redes, Zivanovic decidiria retirar-se das lides competitivas. Após “guardar as luvas” assumiria, em definitivo, a carreira como técnico. As novas tarefas têm-no levado a variadíssimos lugares no mundo e depois de passagens pelo aludido emblema insular e pela Académica de Coimbra, foi tendo, como adjunto de José Peseiro, experiências no Panathinaikos, no Rapid Bucaresti e na principal selecção da Arábia Saudita.
*retirado do artigo publicado a 20/11/2002, em www.record.pt
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