Terminada a sua formação no Barreirense, seria também nos da margem Sul do Tejo que Nunes faria a sua estreia com sénior. Ora, como por essa altura, finais dos anos 70, o Barreirense teimava em não largar os escalões secundários, e porque a qualidade desse tal jovem médio era bem superior à exigida em tais divisões, o Vitória de Setúbal acaba por "requerer" os seus serviços, corria o Verão de 1982.
Nunes que, desde bem cedo, mostrou como suas principais características a entrega dentro de campo ou, se quiserem, um espírito de verdadeira abnegação, começa, à beira do Sado e no convívio com os melhores do nosso futebol, a aprimorar as suas qualidades futebolísticas.
Em tão bons caminhos já andava o jogador, que os resultados das suas exibições começaram a aparecer na sua carreira. Primeiro, num desafio amigável frente à congénere brasileira, veio a chamada à principal selecção nacional. De seguida, após duas temporadas completas na cidade de Setúbal, apareceria o interesse do Benfica.
Foi assim que o "trinco" chegou à "Luz". Na bagagem trazia, como já o referi, uma internacionalização. Ainda assim, nem esse estatuto o impedia de tremer perante a responsabilidade de que lhe punham pela frente... a de substituir o sueco Stromberg, que entretanto partira para o Atalanta. Nervoso não ficaria durante muito tempo e nas épocas que se seguiriam, a partilhar o seu sector com companheiros como Carlos Manuel, Shéu e Elzo, ajudaria a reforçar o meio campo das "Águias". Foram 4 temporadas de "Encarnado", onde foi juntando alguns títulos àquilo que, por essa altura, já era uma bonita carreira. 1 Campeonato Nacional (1986/87), 3 Taças de Portugal (1984/85; 1985/86; 1986/87) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira (1985/86), formaram o seu currículo como profissional. No entanto, por certo, há algo que ainda hoje deve sentir como falta. Falo, como já devem ter adivinhado, da vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1988, perdida, na final de Estugarda, para o PSV Eindhoven.
Sem grande razão para tal, Nunes, na ressaca da dita campanha europeia, acaba por deixar o Benfica. Ruma, então, à Madeira, onde mantem, para além de uma grande forma exibicional (principalmente no primeiro ano), a presença nas convocatórias para os jogos de Portugal.
Essas duas temporadas ao serviço do Marítimo acabam por servir de prólogo para um regresso aos "Sadinos". De volta àquele que, com mais essas 5 temporadas, acabaria por se tornar no emblema que durante mais tempo representaria, Nunes entra na fase final da sua carreira.
Já depois de uma derradeira passagem pelo Desportivo de Beja, e numa altura que os antigos atletas começam a aventurar-se por outras funções dentro da modalidade, Nunes decide que a areia também era um bom terreno para praticar desporto. Dedica-se ao futebol de praia e, ao mais alto nível internacional, volta a representar Portugal. Ao lado de outras antigas estrelas do futebol luso, como Hernâni ou Isaías, Nunes ajuda a erguer uma série de troféus, como o Campeonato do Mundo de 2001 ou o Campeonato da Europa de 2002.
Nunes que, desde bem cedo, mostrou como suas principais características a entrega dentro de campo ou, se quiserem, um espírito de verdadeira abnegação, começa, à beira do Sado e no convívio com os melhores do nosso futebol, a aprimorar as suas qualidades futebolísticas.
Em tão bons caminhos já andava o jogador, que os resultados das suas exibições começaram a aparecer na sua carreira. Primeiro, num desafio amigável frente à congénere brasileira, veio a chamada à principal selecção nacional. De seguida, após duas temporadas completas na cidade de Setúbal, apareceria o interesse do Benfica.
Foi assim que o "trinco" chegou à "Luz". Na bagagem trazia, como já o referi, uma internacionalização. Ainda assim, nem esse estatuto o impedia de tremer perante a responsabilidade de que lhe punham pela frente... a de substituir o sueco Stromberg, que entretanto partira para o Atalanta. Nervoso não ficaria durante muito tempo e nas épocas que se seguiriam, a partilhar o seu sector com companheiros como Carlos Manuel, Shéu e Elzo, ajudaria a reforçar o meio campo das "Águias". Foram 4 temporadas de "Encarnado", onde foi juntando alguns títulos àquilo que, por essa altura, já era uma bonita carreira. 1 Campeonato Nacional (1986/87), 3 Taças de Portugal (1984/85; 1985/86; 1986/87) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira (1985/86), formaram o seu currículo como profissional. No entanto, por certo, há algo que ainda hoje deve sentir como falta. Falo, como já devem ter adivinhado, da vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1988, perdida, na final de Estugarda, para o PSV Eindhoven.
Sem grande razão para tal, Nunes, na ressaca da dita campanha europeia, acaba por deixar o Benfica. Ruma, então, à Madeira, onde mantem, para além de uma grande forma exibicional (principalmente no primeiro ano), a presença nas convocatórias para os jogos de Portugal.
Essas duas temporadas ao serviço do Marítimo acabam por servir de prólogo para um regresso aos "Sadinos". De volta àquele que, com mais essas 5 temporadas, acabaria por se tornar no emblema que durante mais tempo representaria, Nunes entra na fase final da sua carreira.
Já depois de uma derradeira passagem pelo Desportivo de Beja, e numa altura que os antigos atletas começam a aventurar-se por outras funções dentro da modalidade, Nunes decide que a areia também era um bom terreno para praticar desporto. Dedica-se ao futebol de praia e, ao mais alto nível internacional, volta a representar Portugal. Ao lado de outras antigas estrelas do futebol luso, como Hernâni ou Isaías, Nunes ajuda a erguer uma série de troféus, como o Campeonato do Mundo de 2001 ou o Campeonato da Europa de 2002.
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