Miguel é o mais velho de três irmãos futebolistas - Basílio Marques e Tozé. Só isto serviria para aferir que o amor pela bola corria nas veias da família. Já o jeito do miúdo Miguel era como essa paixão, inegável. Ora, assim que soube dos treinos de captação, dirigiu-se ao Campo da Unidade para prestar provas. Ficou nas camadas jovens do Vitória de Guimarães até que, já na transição para os seniores, os responsáveis pela equipa decidem-se pelo seu empréstimo. Começa no Moreirense e nos anos seguintes vê-se sob a bandeira do Vizela, equipa que ajudaria a promover, pela primeira vez na história do emblema, à Primeira Divisão.
Pelas boas prestações que foi acumulando ao longo dessas temporadas, o conhecido treinador belga Raymond Goethals, que entretanto havia tomado o leme aos da "Cidade Berço", já não deixou partir o atleta. Fixou-o no centro da defesa e fez dele um dos principais pilares da equipa vitoriana. Esse estatuto soube mantê-lo daí em diante, contribuindo, e de que maneira, para os sucessos que o Vitória de Guimarães haveria de averbar nos anos vindouros. A compensação para Miguel por tão boas exibições, chegariam de diversas formas. Pode dizer-se que a qualificação para as provas europeias foi uma delas, contudo, o maior prémio acabaria por ser a chamada aos trabalhos da Selecção Nacional "A", onde, numa partida frente à Suécia, a contar para a Qualificação do Euro 88, faria a sua estreia.
Por esta altura, já outros emblemas andavam de olho no defesa. O primeiro a adiantar-se na corrida pelo central haveria de ser o Sporting e Miguel, no Verão de 1988, mudar-se-ia para Alvalade. De "verde e branco" vestia agora um jogador que, sem impressionar pela sua estatura física, era bom no jogo aéreo, forte na marcação e com um sentido posicional acima da média. Claro que tudo isto já seria suficiente para que Miguel fosse considerado como um dos melhores a actuar em Portugal. No entanto, a sua principal arma era a determinação, o sacrifício e a capacidade de luta que, inclusive, dizem, o fizeram partir os dentes na cabeça do "Bi-Bota D'Ouro", Fernando Gomes. Apesar das suas qualidades inegáveis, Miguel nunca conseguiria afirmar como um dos titulares indiscutíveis na equipa dos "Leões". Por essa razão a sua carreira, ao fim de 3 épocas em Lisboa, mudaria de ares, voltando ao Minho, mas, desta feita, ao Gil Vicente.
Continuaria, com todo o mérito, a jogar ao mais alto nível e na Primeira Divisão. Durante 6 anos representaria os de Barcelos no principal escalão do futebol português, até que, na temporada 1996/97, a sua equipa é despromovida. Por essa altura, já com 34 anos, muitos pensariam que o fim da vida profissional de Miguel estaria para chegar ao fim. Enganaram-se!!! Assinou de imediato pelo Trofense e aí permaneceu mais 8 épocas! Ao fim das ditas, e para provar que "velhos são os trapos", jogaria mais uma derradeira temporada, a representar o U.Torcatense. Seria, então, já com 43 anos de idade que Miguel decidiria ser o tempo certo para "pendurar as chuteiras".
Pelas boas prestações que foi acumulando ao longo dessas temporadas, o conhecido treinador belga Raymond Goethals, que entretanto havia tomado o leme aos da "Cidade Berço", já não deixou partir o atleta. Fixou-o no centro da defesa e fez dele um dos principais pilares da equipa vitoriana. Esse estatuto soube mantê-lo daí em diante, contribuindo, e de que maneira, para os sucessos que o Vitória de Guimarães haveria de averbar nos anos vindouros. A compensação para Miguel por tão boas exibições, chegariam de diversas formas. Pode dizer-se que a qualificação para as provas europeias foi uma delas, contudo, o maior prémio acabaria por ser a chamada aos trabalhos da Selecção Nacional "A", onde, numa partida frente à Suécia, a contar para a Qualificação do Euro 88, faria a sua estreia.
Por esta altura, já outros emblemas andavam de olho no defesa. O primeiro a adiantar-se na corrida pelo central haveria de ser o Sporting e Miguel, no Verão de 1988, mudar-se-ia para Alvalade. De "verde e branco" vestia agora um jogador que, sem impressionar pela sua estatura física, era bom no jogo aéreo, forte na marcação e com um sentido posicional acima da média. Claro que tudo isto já seria suficiente para que Miguel fosse considerado como um dos melhores a actuar em Portugal. No entanto, a sua principal arma era a determinação, o sacrifício e a capacidade de luta que, inclusive, dizem, o fizeram partir os dentes na cabeça do "Bi-Bota D'Ouro", Fernando Gomes. Apesar das suas qualidades inegáveis, Miguel nunca conseguiria afirmar como um dos titulares indiscutíveis na equipa dos "Leões". Por essa razão a sua carreira, ao fim de 3 épocas em Lisboa, mudaria de ares, voltando ao Minho, mas, desta feita, ao Gil Vicente.
Continuaria, com todo o mérito, a jogar ao mais alto nível e na Primeira Divisão. Durante 6 anos representaria os de Barcelos no principal escalão do futebol português, até que, na temporada 1996/97, a sua equipa é despromovida. Por essa altura, já com 34 anos, muitos pensariam que o fim da vida profissional de Miguel estaria para chegar ao fim. Enganaram-se!!! Assinou de imediato pelo Trofense e aí permaneceu mais 8 épocas! Ao fim das ditas, e para provar que "velhos são os trapos", jogaria mais uma derradeira temporada, a representar o U.Torcatense. Seria, então, já com 43 anos de idade que Miguel decidiria ser o tempo certo para "pendurar as chuteiras".
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