Natural do Minho, mas tendo passado a sua infância em Moçambique, seria nos emblemas da antiga colónia portuguesa que daria os primeiros passos no futebol. Certo dia, por ocasião do regresso a Portugal para passar férias, e por influência de dois primos seus que aí jogavam - Ibraim e José Carlos - Romeu decide prestar provas no clube de simpatia do seu pai. Agradou e, desse modo, ainda com a idade de júnior, ingressa no Vitória de Guimarães.
É ainda nessa temporada de 1972/73 que Mário Wilson, à altura o treinador dos vimaranenses, decide lançá-lo na equipa principal. As suas qualidades, principalmente aquelas que faziam dele um lutador incansável, logo projectaram a ideia de que, futuramente, haveria de ser uma peça fundamental do onze inicial. A prova viria nas duas épocas seguintes, onde o médio conseguiria ser um dos mais utilizados durante o campeonato.
A regularidade que demonstrava fazia dele um dos mais apreciados, não só entre os adeptos, mas, também, pelo técnico Mário Wilson. Essa admiração de que era alvo, faria com que o "Velho Capitão", após assinar contrato pelo Benfica, o quisesse no plantel da "Luz". Sendo internacional “A”, estatuto que entretanto tinha atingido, e um dos mais promissores centrocampistas portugueses, a exigência do técnico haveria de ser aceite pelos responsáveis "encarnados". Já em Lisboa, a afirmação de Romeu haveria ser afectada por uma grave lesão, contraída logo no início da temporada. O segundo ano de "Águia" ao peito, já com John Mortimore aos comandos da equipa, também não correria de feição para o atleta. Tapado por uma forte concorrência, que ocupava tanto o lado canhoto do meio campo, como a faixa central do mesmo, a Romeu é pedido que se adapte à posição de lateral esquerdo. Sem vocação para tais funções, as exibições do jogador decrescem significativamente. Ora, o desfecho de tal não poderia ser pior e no final dessa campanha de 1976/77, Romeu vê-se dispensado.
Como "há males que vêm por bem", o regresso de Romeu à "Cidade Berço" teria o condão de relançar a sua carreira. Novamente tido como um dos melhores no seu lugar, desta feita é o FC Porto que decide arriscar a sua contratação. Nos "Dragões" encontra-se com José Maria Pedroto, que, para essa temporada de 1979/80 tinha como principal intuito a conquista do "tri-campeonato". Apesar de falhado tal objectivo, Romeu vê-se transformado num dos pilares da equipa. Com isso volta a ser chamado à Selecção Nacional, atravessando, nesses anos, os melhores que teria como profissional.
É já depois de 4 temporadas na "Invicta", e de juntar aos 2 Campeonatos ganhos no Benfica, mais 2 Supertaças, que Romeu chega ao Sporting. O seu começo em Alvalade, principalmente no ano inicial, pode dizer-se proveitoso. No entanto, algumas debilidades físicas, resultantes, talvez, da entrada numa fase descendente da carreira, acabam por não permitir que o jogador mostrasse todo o valor nele reconhecido.
O fim da sua vida nos relvados aconteceria em 1988, após passagem pelo Salgueiros e, já nos escalões secundários do nosso futebol, ao serviço do Amora.
É ainda nessa temporada de 1972/73 que Mário Wilson, à altura o treinador dos vimaranenses, decide lançá-lo na equipa principal. As suas qualidades, principalmente aquelas que faziam dele um lutador incansável, logo projectaram a ideia de que, futuramente, haveria de ser uma peça fundamental do onze inicial. A prova viria nas duas épocas seguintes, onde o médio conseguiria ser um dos mais utilizados durante o campeonato.
A regularidade que demonstrava fazia dele um dos mais apreciados, não só entre os adeptos, mas, também, pelo técnico Mário Wilson. Essa admiração de que era alvo, faria com que o "Velho Capitão", após assinar contrato pelo Benfica, o quisesse no plantel da "Luz". Sendo internacional “A”, estatuto que entretanto tinha atingido, e um dos mais promissores centrocampistas portugueses, a exigência do técnico haveria de ser aceite pelos responsáveis "encarnados". Já em Lisboa, a afirmação de Romeu haveria ser afectada por uma grave lesão, contraída logo no início da temporada. O segundo ano de "Águia" ao peito, já com John Mortimore aos comandos da equipa, também não correria de feição para o atleta. Tapado por uma forte concorrência, que ocupava tanto o lado canhoto do meio campo, como a faixa central do mesmo, a Romeu é pedido que se adapte à posição de lateral esquerdo. Sem vocação para tais funções, as exibições do jogador decrescem significativamente. Ora, o desfecho de tal não poderia ser pior e no final dessa campanha de 1976/77, Romeu vê-se dispensado.
Como "há males que vêm por bem", o regresso de Romeu à "Cidade Berço" teria o condão de relançar a sua carreira. Novamente tido como um dos melhores no seu lugar, desta feita é o FC Porto que decide arriscar a sua contratação. Nos "Dragões" encontra-se com José Maria Pedroto, que, para essa temporada de 1979/80 tinha como principal intuito a conquista do "tri-campeonato". Apesar de falhado tal objectivo, Romeu vê-se transformado num dos pilares da equipa. Com isso volta a ser chamado à Selecção Nacional, atravessando, nesses anos, os melhores que teria como profissional.
É já depois de 4 temporadas na "Invicta", e de juntar aos 2 Campeonatos ganhos no Benfica, mais 2 Supertaças, que Romeu chega ao Sporting. O seu começo em Alvalade, principalmente no ano inicial, pode dizer-se proveitoso. No entanto, algumas debilidades físicas, resultantes, talvez, da entrada numa fase descendente da carreira, acabam por não permitir que o jogador mostrasse todo o valor nele reconhecido.
O fim da sua vida nos relvados aconteceria em 1988, após passagem pelo Salgueiros e, já nos escalões secundários do nosso futebol, ao serviço do Amora.
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