Ainda nas camadas de formação, as suas prestações ao serviço do FC Porto levariam Carlos Queiroz a incluí-lo nas convocatórias da selecção nacional. Ao lado de jogadores como Luís Figo, Rui Costa ou João Pinto, Bino, também ele, acabaria por fazer parte da intitulada "Geração de Ouro" do futebol português. É verdade que falhou a fase final do Mundial s-20 de 1991. Contudo, a sua ausência no torneio organizado em Portugal não lhe tira qualquer mérito, e a sua presença nesse restrito rol de atletas era, à altura, vista como um sinal de futuro sucesso.
É também no decorrer da temporada de 1990/91 que o médio se estreia na principal equipa dos "Dragões". Joga apenas uma partida e, como é normal em jogadores ainda em evolução, a época seguinte passa-a, por empréstimo, ao serviço do Rio Ave.
Apesar de mostrar talento, onde a sua técnica, capacidade de passe e visão de jogo eram os seus melhores atributos, para Bino, cada regresso à "casa mãe" era, acho que assim o posso classificar, um pequeno desaire. Sem que se entendesse muito bem o porquê, o jovem jogador teimava em não conseguir impor-se nas Antas. Ano após ano, mesmo quando na primeira metade da época era incluído no plantel, acabava sempre cedido a outras formações. Salgueiros, Belenenses e Marítimo haveriam de ser os emblemas que, nesta roda-viva, o jogador haveria de representar nos anos seguintes. Engraçado é que, mesmo sem nunca ter conseguido garantir inequivocamente um lugar nos "Dragões", Bino, com as poucas participações que teve ao serviço do FC Porto, conseguiria acrescentar ao seu currículo, nada mais, nada menos, do que 3 Campeonatos Nacionais.
Finalmente, corria o Verão de 1998, dá-se o negócio que viria a mudar o rumo da carreira do centrocampista. A "troca" leva-o até Alvalade. Na ida para Sul é acompanhado por Rui Jorge, enquanto no sentido contrário seguiriam viagem Costinha e Peixe. Já de "Leão" ao peito, Bino vive os seus melhores anos. Joga regularmente, mostra um futebol bonito e acaba por ser um dos esteios leoninos na conquista do Campeonato Nacional de 1999/00. Este feito, não esquecer que o Sporting estava há 18 anos sem vencer o Campeonato, leva-o, novamente, a entrar nas contas dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol. É assim, pela mão de António Oliveira, que Bino acaba por fazer a sua estreia na equipa "A" portuguesa.
Ora, os anos passados de "verde e branco" dariam ao atleta uma projecção que nunca havia tido enquanto sénior. O resultado de tal visibilidade acaba por ser o convite recebido pelo Tenerife. Em resposta à proposta do emblema espanhol, Bino muda-se para as Canárias. Joga uma temporada, 2001/02, no principal escalão da "La Liga" e, já depois de, durante um ano, ter acompanhado a sua equipa na descida de divisão, decide voltar ao seu país.
Este regresso voltaria a mostrar um Bino desligado da sua melhor forma. A sua passagem pelo Marítimo, discreta, acaba por ser o primeiro capítulo daquilo que poderei referir como o ocaso da sua vida dentro dos relvados. O fim chegaria quatro épocas depois e, sempre pelos escalões secundários, após representar o Moreirense.
É também no decorrer da temporada de 1990/91 que o médio se estreia na principal equipa dos "Dragões". Joga apenas uma partida e, como é normal em jogadores ainda em evolução, a época seguinte passa-a, por empréstimo, ao serviço do Rio Ave.
Apesar de mostrar talento, onde a sua técnica, capacidade de passe e visão de jogo eram os seus melhores atributos, para Bino, cada regresso à "casa mãe" era, acho que assim o posso classificar, um pequeno desaire. Sem que se entendesse muito bem o porquê, o jovem jogador teimava em não conseguir impor-se nas Antas. Ano após ano, mesmo quando na primeira metade da época era incluído no plantel, acabava sempre cedido a outras formações. Salgueiros, Belenenses e Marítimo haveriam de ser os emblemas que, nesta roda-viva, o jogador haveria de representar nos anos seguintes. Engraçado é que, mesmo sem nunca ter conseguido garantir inequivocamente um lugar nos "Dragões", Bino, com as poucas participações que teve ao serviço do FC Porto, conseguiria acrescentar ao seu currículo, nada mais, nada menos, do que 3 Campeonatos Nacionais.
Finalmente, corria o Verão de 1998, dá-se o negócio que viria a mudar o rumo da carreira do centrocampista. A "troca" leva-o até Alvalade. Na ida para Sul é acompanhado por Rui Jorge, enquanto no sentido contrário seguiriam viagem Costinha e Peixe. Já de "Leão" ao peito, Bino vive os seus melhores anos. Joga regularmente, mostra um futebol bonito e acaba por ser um dos esteios leoninos na conquista do Campeonato Nacional de 1999/00. Este feito, não esquecer que o Sporting estava há 18 anos sem vencer o Campeonato, leva-o, novamente, a entrar nas contas dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol. É assim, pela mão de António Oliveira, que Bino acaba por fazer a sua estreia na equipa "A" portuguesa.
Ora, os anos passados de "verde e branco" dariam ao atleta uma projecção que nunca havia tido enquanto sénior. O resultado de tal visibilidade acaba por ser o convite recebido pelo Tenerife. Em resposta à proposta do emblema espanhol, Bino muda-se para as Canárias. Joga uma temporada, 2001/02, no principal escalão da "La Liga" e, já depois de, durante um ano, ter acompanhado a sua equipa na descida de divisão, decide voltar ao seu país.
Este regresso voltaria a mostrar um Bino desligado da sua melhor forma. A sua passagem pelo Marítimo, discreta, acaba por ser o primeiro capítulo daquilo que poderei referir como o ocaso da sua vida dentro dos relvados. O fim chegaria quatro épocas depois e, sempre pelos escalões secundários, após representar o Moreirense.
Sem comentários:
Enviar um comentário