Ainda que a sua ligação ao Académico de Viseu não seja uma história muito longa, posso afirmar que Leal terá sido um dos mais notáveis atletas a vestir a camisola dos "Estudantes".
Contratado ao Viseu e Benfica, já depois de aí ter sido promovido à equipa sénior, Leal seria uma das peças fundamentais, naquela que foi a última subida, e presença, dos viseenses na 1ª Divisão. A jogar a central, o defesa seria um dos pilares dessa caminhada. Alto, possante e com uma colocação exemplar, a segurança que dava ao derradeiro sector da equipa, seria essencial ao sucesso do grupo.
Apesar de todos o considerarem como um esteio, a verdade é que a qualidade das suas exibições não seriam suficientes para que o Académico de Viseu conseguisse, ao fim da temporada de 1988/89, manter-se no patamar maior do nosso futebol.
Mesmo com o desaire da equipa, Leal conseguiria, e de que maneira, chamar a atenção de outros emblemas nacionais. Tão boas eram as referências deixadas por si, que logo o Sporting decidiu juntá-lo ao seu plantel. Mesmo não tendo um grande currículo primodivisionário, e, por conseguinte, com muitos a agoirar-lhe sérias dificuldades futuras, o defesa iria surpreender uma série de gente. Ainda assim, a sua passagem por Alvalade não deixa de ser curiosa. Pois, por razão da contratação de Luisinho, que acabaria por fazer dupla no centro da defesa com Venâncio, Leal parecia não ter espaço para se impor.
Seguro da sua qualidade, Manuel José haveria de o adaptar a lateral esquerdo. Foi nessa posição que, de "Leão ao peito", fez carreira. Sem grande velocidade, talvez o seu único ponto fraco, haveria de se afirmar pela segurança que dava a esse lado do campo. Assertivo na maneira de encarar os lances, a fiabilidade transmitida ao lado canhoto da defesa, levá-lo-ia a ser um dos nomes habituais na lista de titulares do Sporting. Consequência dessa regularidade, acabaria por ser a atribuição, em 1991, do Prémio Stromp para Atleta Profissional do ano.
Outra das distinções que acabaria por merecer, seria a convocatória para a selecção nacional. Com a "Camisola das Quinas" conseguiria um total de 15 internacionalizações, jogadas essas partidas na campanha de apuramento para o Euro 92.
Com o aparecimento de Paulo Torres e, ainda por cima, com a contratação de Vujacic, Leal começa a perder espaço em Alvalade. Com muito ainda para dar ao futebol, o seu lugar entre os emblemas da 1ª Divisão estava assegurado. Depois de Belenenses e Felgueiras, chega a vez de representar o Estrela da Amadora. Pelos da Reboleira, e com os trinta anos já para trás, Leal volta a afirmar-se como um dos melhores do Campeonato, a jogar... a defesa central!!!
Foi de volta à sua posição de origem que o internacional "luso" faria o restante da sua carreira. O fim, depois de ter vestido o vermelho do Santa Clara, aconteceria no regresso a casa. Seria em Viseu, novamente com as cores do Académico, que Leal, aos 38 anos e com o "términus" da temporada de 2002/03, decidira “pendurar as chuteiras”.
Contratado ao Viseu e Benfica, já depois de aí ter sido promovido à equipa sénior, Leal seria uma das peças fundamentais, naquela que foi a última subida, e presença, dos viseenses na 1ª Divisão. A jogar a central, o defesa seria um dos pilares dessa caminhada. Alto, possante e com uma colocação exemplar, a segurança que dava ao derradeiro sector da equipa, seria essencial ao sucesso do grupo.
Apesar de todos o considerarem como um esteio, a verdade é que a qualidade das suas exibições não seriam suficientes para que o Académico de Viseu conseguisse, ao fim da temporada de 1988/89, manter-se no patamar maior do nosso futebol.
Mesmo com o desaire da equipa, Leal conseguiria, e de que maneira, chamar a atenção de outros emblemas nacionais. Tão boas eram as referências deixadas por si, que logo o Sporting decidiu juntá-lo ao seu plantel. Mesmo não tendo um grande currículo primodivisionário, e, por conseguinte, com muitos a agoirar-lhe sérias dificuldades futuras, o defesa iria surpreender uma série de gente. Ainda assim, a sua passagem por Alvalade não deixa de ser curiosa. Pois, por razão da contratação de Luisinho, que acabaria por fazer dupla no centro da defesa com Venâncio, Leal parecia não ter espaço para se impor.
Seguro da sua qualidade, Manuel José haveria de o adaptar a lateral esquerdo. Foi nessa posição que, de "Leão ao peito", fez carreira. Sem grande velocidade, talvez o seu único ponto fraco, haveria de se afirmar pela segurança que dava a esse lado do campo. Assertivo na maneira de encarar os lances, a fiabilidade transmitida ao lado canhoto da defesa, levá-lo-ia a ser um dos nomes habituais na lista de titulares do Sporting. Consequência dessa regularidade, acabaria por ser a atribuição, em 1991, do Prémio Stromp para Atleta Profissional do ano.
Outra das distinções que acabaria por merecer, seria a convocatória para a selecção nacional. Com a "Camisola das Quinas" conseguiria um total de 15 internacionalizações, jogadas essas partidas na campanha de apuramento para o Euro 92.
Com o aparecimento de Paulo Torres e, ainda por cima, com a contratação de Vujacic, Leal começa a perder espaço em Alvalade. Com muito ainda para dar ao futebol, o seu lugar entre os emblemas da 1ª Divisão estava assegurado. Depois de Belenenses e Felgueiras, chega a vez de representar o Estrela da Amadora. Pelos da Reboleira, e com os trinta anos já para trás, Leal volta a afirmar-se como um dos melhores do Campeonato, a jogar... a defesa central!!!
Foi de volta à sua posição de origem que o internacional "luso" faria o restante da sua carreira. O fim, depois de ter vestido o vermelho do Santa Clara, aconteceria no regresso a casa. Seria em Viseu, novamente com as cores do Académico, que Leal, aos 38 anos e com o "términus" da temporada de 2002/03, decidira “pendurar as chuteiras”.
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