Tendo começado nos clubes da sua cidade natal, primeiramente no SKA Odessa e de seguida no Chornomorets, seria no Dínamo Kiev que Belanov alcançaria a notoriedade, que, nos anos 80, faria dele um dos melhores craques a nível planetário.
Depois de ter chamado a atenção do Dínamo, a transferência para a capital ucraniana (ainda parte da URSS), daria a oportunidade ao atacante de se juntar a grandes nomes do futebol da altura. Valeriy Lobanovskyi, como treinador, e um conjunto de atletas em que estavam incluídos nomes como os de Blokhin, Rats, Kuznetsov, Baltacha, Demyanenko, Zavarov, entre tantos outros, eram, não só, a base da selecção soviética, como as constantes de uma equação de sucesso.
Como é fácil de descortinar, em tamanho cenário, as vitórias eram algo que dificilmente se afastavam do horizonte deste grupo. Para provar tal teoria, nada melhor do que a velha frase de Caio Júlio César, "Veni, vidi, vici". Ora, em 1985, quando Belanov se juntou ao Dínamo, foi isso mesmo que lhe aconteceu. Ganhou o Campeonato e, para completar a "dobradinha", também ele ajudaria a erguer a Taça da União Soviética.
Como é lógico, ao começo deste seu novo capítulo, de maneira alguma, o poderíamos classificar a não ser como auspicioso. Contudo, o que de seguida aconteceria na vida do avançado, nem o melhor oráculo o conseguiria prever. O ano que se sucederia a este da sua estreia com os de Kiev, traria a Belanov toda uma panóplia de experiências que, repentinamente, o colocariam no topo do desporto mundial. Primeiro vem a renovação de todos os títulos internos; de seguida, ele que, ainda não há muito, tinha feito a sua estreia pela principal selecção soviética, chegaria a chamada para participar no Mundial do México; por fim, numa final frente ao Atlético de Madrid, consegue a vitória na Taça dos Vencedores das Taças.
Com certeza que todo este rol de títulos, ainda por cima, conquistados num tão curto espaço de tempo, serviriam para iluminar o caminho de um qualquer desportista. E se para Belanov também isto deve ter sido verdade, por certo que aquilo que a "France Football" guardaria para o rescaldo desse ano de 1986, ainda o deixou mais orgulhoso.
Como já adivinharam, Belanov seria agraciado pela publicação gaulesa, com o Ballon d'Or. Na ausência de prémios oficiais (traduzindo: atribuídos pela FIFA ou UEFA), este era, à altura, o maior reconhecimento que, em termos individuais, um futebolista poderia almejar. Muito mais importante se tornaria o dito troféu, se tivermos em conta que, condecorados com tal distinção, e no que ao seu país dizia respeito, Belanov era apenas o terceiro da lista.
Os quatro anos que passaria com a camisola do Dínamo de Kiev serviriam para que, de outras partes da Europa, começassem a olhar para ele com a certeza de ali estar um excelente reforço. Quem também assim pensou foram os responsáveis do Borussia Mönchengladbach que, com este tipo de fortalecimentos, procuravam recuperar o sucesso alcançado na década anterior. Incrivelmente, talvez por uma questão de extrema inadaptação a uma realidade diferente daquela onde, até então, tinha vivido, a qualidade do jogo de Belanov decresceu assustadoramente!
O seu ocaso acentuar-se-ia quando, após o fracasso desta sua primeira experiência na "Bundesliga", Belanov assina contrato pelo Eintracht Braunschweig. A jogar no segundo escalão da Alemanha, o avançado, da mesma maneira como havia surgido, deixou de fazer parte dos títulos e capas dos periódicos desportivos. Numa sucessão exponencial, a carreira do antigo jogador como que se extinguia. Afastado do sucesso que havia conseguido, Belanov acaba por regressar a Odessa e ao Chornomorets. Aí, faz mais uma temporada. A dita, não seria mais do que a premonição de que o fim aconteceria, já com as cores do Metalurh Mariupol, pouco tempo depois.
Depois de ter chamado a atenção do Dínamo, a transferência para a capital ucraniana (ainda parte da URSS), daria a oportunidade ao atacante de se juntar a grandes nomes do futebol da altura. Valeriy Lobanovskyi, como treinador, e um conjunto de atletas em que estavam incluídos nomes como os de Blokhin, Rats, Kuznetsov, Baltacha, Demyanenko, Zavarov, entre tantos outros, eram, não só, a base da selecção soviética, como as constantes de uma equação de sucesso.
Como é fácil de descortinar, em tamanho cenário, as vitórias eram algo que dificilmente se afastavam do horizonte deste grupo. Para provar tal teoria, nada melhor do que a velha frase de Caio Júlio César, "Veni, vidi, vici". Ora, em 1985, quando Belanov se juntou ao Dínamo, foi isso mesmo que lhe aconteceu. Ganhou o Campeonato e, para completar a "dobradinha", também ele ajudaria a erguer a Taça da União Soviética.
Como é lógico, ao começo deste seu novo capítulo, de maneira alguma, o poderíamos classificar a não ser como auspicioso. Contudo, o que de seguida aconteceria na vida do avançado, nem o melhor oráculo o conseguiria prever. O ano que se sucederia a este da sua estreia com os de Kiev, traria a Belanov toda uma panóplia de experiências que, repentinamente, o colocariam no topo do desporto mundial. Primeiro vem a renovação de todos os títulos internos; de seguida, ele que, ainda não há muito, tinha feito a sua estreia pela principal selecção soviética, chegaria a chamada para participar no Mundial do México; por fim, numa final frente ao Atlético de Madrid, consegue a vitória na Taça dos Vencedores das Taças.
Com certeza que todo este rol de títulos, ainda por cima, conquistados num tão curto espaço de tempo, serviriam para iluminar o caminho de um qualquer desportista. E se para Belanov também isto deve ter sido verdade, por certo que aquilo que a "France Football" guardaria para o rescaldo desse ano de 1986, ainda o deixou mais orgulhoso.
Como já adivinharam, Belanov seria agraciado pela publicação gaulesa, com o Ballon d'Or. Na ausência de prémios oficiais (traduzindo: atribuídos pela FIFA ou UEFA), este era, à altura, o maior reconhecimento que, em termos individuais, um futebolista poderia almejar. Muito mais importante se tornaria o dito troféu, se tivermos em conta que, condecorados com tal distinção, e no que ao seu país dizia respeito, Belanov era apenas o terceiro da lista.
Os quatro anos que passaria com a camisola do Dínamo de Kiev serviriam para que, de outras partes da Europa, começassem a olhar para ele com a certeza de ali estar um excelente reforço. Quem também assim pensou foram os responsáveis do Borussia Mönchengladbach que, com este tipo de fortalecimentos, procuravam recuperar o sucesso alcançado na década anterior. Incrivelmente, talvez por uma questão de extrema inadaptação a uma realidade diferente daquela onde, até então, tinha vivido, a qualidade do jogo de Belanov decresceu assustadoramente!
O seu ocaso acentuar-se-ia quando, após o fracasso desta sua primeira experiência na "Bundesliga", Belanov assina contrato pelo Eintracht Braunschweig. A jogar no segundo escalão da Alemanha, o avançado, da mesma maneira como havia surgido, deixou de fazer parte dos títulos e capas dos periódicos desportivos. Numa sucessão exponencial, a carreira do antigo jogador como que se extinguia. Afastado do sucesso que havia conseguido, Belanov acaba por regressar a Odessa e ao Chornomorets. Aí, faz mais uma temporada. A dita, não seria mais do que a premonição de que o fim aconteceria, já com as cores do Metalurh Mariupol, pouco tempo depois.
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