Seria ainda nos escalões mais baixos do futebol profissional inglês, que Brian Deane iria trocar o Doncaster pelo Sheffield United. Ainda que a jogar na mesma divisão (3ª), o passado do seu novo clube permitia ao avançado sonhar com outros horizontes. E se tal preposição era, no início, algo de muito vago, rapidamente se constataria que a mudança havia sido muito benéfica.
De degrau em degrau, o Sheffield United chega ao principal patamar do futebol britânico. Com Brian Deane a confirmar a sua veia goleadora, ele que era o grande marcador da equipa, bastaram dois anos para que o regresso aos grandes desafios fosse uma realidade. Mas se para o clube era o esperado retorno, já para o avançado, a época de 1990/91 seria a sua primeira.
Talvez por ser um estreante, as expectativas em relação ao ponta-de-lança não fossem as mais elevadas. Mesmo assim, e com toda a pressão a incidir sobre o atleta, Brian Deane acabaria por mostrar uma consistência espantosa. Possuidor de um figurino alto e possante, o atacante cedo mostrou ser um pesadelo para as defesas contrárias. O desgaste que conseguia perpetrar nos seus oponentes, aliado a um forte jogo aéreo, começariam a deixar as suas marcas. E se todos estes aspectos faziam com que o seu nome fosse cada vez mais falado, mais notabilizado ficaria quando, frente a frente ao guardião Peter Schmeichel (Manchester United), Brian Deane marca o primeiro golo da recém-criada "Premier League".
Claro que não foi este momento que fez dele uma estrela. Também ajudou, é certo! Contudo, e como já o referi, aquilo que verdadeiramente haveria de catapultar a sua carreira, seria a relação vitoriosa que tinha com as redes adversárias. Esses mesmos golos levá-lo-iam, num particular disputado frente à Nova Zelândia, a ser chamado à selecção inglesa. Seria, então, já com o estatuto de internacional, que, no defeso de 1993, assinaria pelo clube da sua cidade natal. A jogar pelo Leeds United, num contexto onde a concorrência por um lugar no onze inicial era bem maior, Brian Deane já não conseguiria um tão grande destaque. Não quer isto dizer que as suas capacidades tivessem piorado. Muito pelo contrário, este novo universo, com a presença no plantel de atletas como Yeboah, Brolin ou Rush, ou mesmo a participação nas competições europeias, tornar-se-ia para o avançado num manancial de aprendizagem.
Seria já como um jogador experiente, que em 1997/98, depois de nova passagem pelo Sheffield United, chega ao Benfica. Numa temporada conturbada, como só as do "reinado" de Vale e Azevedo conseguiriam ser, o atacante faz a sua estreia na primeira jornada da segunda volta. Sob a alçada de Graeme Souness, que haveria de impor um tão britânico 4x4x2, Brian Deane torna-se numa peça fulcral. Posicionado ao lado de Nuno Gomes, logo começa a mostrar o seu valor. A marcar golos ou a oferecê-los aos seus companheiros de equipa, o carinho com que os adeptos reconhecem o seu esforço, cresceria de jogo para jogo.
A instabilidade vivida para os lados da "Luz", levariam a que a sua estadia em Portugal fosse muito curta. Ainda assim, as boas exibições que efectuaria, aliadas a golos importantes, levariam a que a sua cotação subisse em flecha. Vendido por um montante três vezes superior àquele pelo qual tinha sido adquirido o seu passe, Brian Deane regressa a Inglaterra. No Middlesbrough continua a mostrar à "Premier" todo o seu valor. No entanto, a idade começa a pesar. Depois de algumas temporadas mais no patamar máximo do futebol inglês, onde ainda representaria o Leicester, começa a vogar pelo segundo escalão.
É já depois de alguns anos, que se caracterizariam pela constante mudança de emblemas, e depois de uma curta experiência nos australianos do Perth Glory, que Brian Deane decide o seu afastamento dos relvados. Mas apesar do fim anunciado, a separação, por razão da sua paixão pela modalidade, não duraria muito tempo. Desse modo, dá início à sua actividade de treinador. É já nessas funções que, após alguns anos de experiência no futebol universitário, se aventura em mais uma aventura no estrangeiro e assina pelos noruegueses do Sarpsborg 08.
De degrau em degrau, o Sheffield United chega ao principal patamar do futebol britânico. Com Brian Deane a confirmar a sua veia goleadora, ele que era o grande marcador da equipa, bastaram dois anos para que o regresso aos grandes desafios fosse uma realidade. Mas se para o clube era o esperado retorno, já para o avançado, a época de 1990/91 seria a sua primeira.
Talvez por ser um estreante, as expectativas em relação ao ponta-de-lança não fossem as mais elevadas. Mesmo assim, e com toda a pressão a incidir sobre o atleta, Brian Deane acabaria por mostrar uma consistência espantosa. Possuidor de um figurino alto e possante, o atacante cedo mostrou ser um pesadelo para as defesas contrárias. O desgaste que conseguia perpetrar nos seus oponentes, aliado a um forte jogo aéreo, começariam a deixar as suas marcas. E se todos estes aspectos faziam com que o seu nome fosse cada vez mais falado, mais notabilizado ficaria quando, frente a frente ao guardião Peter Schmeichel (Manchester United), Brian Deane marca o primeiro golo da recém-criada "Premier League".
Claro que não foi este momento que fez dele uma estrela. Também ajudou, é certo! Contudo, e como já o referi, aquilo que verdadeiramente haveria de catapultar a sua carreira, seria a relação vitoriosa que tinha com as redes adversárias. Esses mesmos golos levá-lo-iam, num particular disputado frente à Nova Zelândia, a ser chamado à selecção inglesa. Seria, então, já com o estatuto de internacional, que, no defeso de 1993, assinaria pelo clube da sua cidade natal. A jogar pelo Leeds United, num contexto onde a concorrência por um lugar no onze inicial era bem maior, Brian Deane já não conseguiria um tão grande destaque. Não quer isto dizer que as suas capacidades tivessem piorado. Muito pelo contrário, este novo universo, com a presença no plantel de atletas como Yeboah, Brolin ou Rush, ou mesmo a participação nas competições europeias, tornar-se-ia para o avançado num manancial de aprendizagem.
Seria já como um jogador experiente, que em 1997/98, depois de nova passagem pelo Sheffield United, chega ao Benfica. Numa temporada conturbada, como só as do "reinado" de Vale e Azevedo conseguiriam ser, o atacante faz a sua estreia na primeira jornada da segunda volta. Sob a alçada de Graeme Souness, que haveria de impor um tão britânico 4x4x2, Brian Deane torna-se numa peça fulcral. Posicionado ao lado de Nuno Gomes, logo começa a mostrar o seu valor. A marcar golos ou a oferecê-los aos seus companheiros de equipa, o carinho com que os adeptos reconhecem o seu esforço, cresceria de jogo para jogo.
A instabilidade vivida para os lados da "Luz", levariam a que a sua estadia em Portugal fosse muito curta. Ainda assim, as boas exibições que efectuaria, aliadas a golos importantes, levariam a que a sua cotação subisse em flecha. Vendido por um montante três vezes superior àquele pelo qual tinha sido adquirido o seu passe, Brian Deane regressa a Inglaterra. No Middlesbrough continua a mostrar à "Premier" todo o seu valor. No entanto, a idade começa a pesar. Depois de algumas temporadas mais no patamar máximo do futebol inglês, onde ainda representaria o Leicester, começa a vogar pelo segundo escalão.
É já depois de alguns anos, que se caracterizariam pela constante mudança de emblemas, e depois de uma curta experiência nos australianos do Perth Glory, que Brian Deane decide o seu afastamento dos relvados. Mas apesar do fim anunciado, a separação, por razão da sua paixão pela modalidade, não duraria muito tempo. Desse modo, dá início à sua actividade de treinador. É já nessas funções que, após alguns anos de experiência no futebol universitário, se aventura em mais uma aventura no estrangeiro e assina pelos noruegueses do Sarpsborg 08.
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