Tendo sido um atleta com várias presenças em equipas do escalão maior inglês, a verdade é que Tony Sealy raramente conseguiu impor-se nesses mesmos planteis.
Southampton e Crystal Palace seriam as primeiras equipas, a que se ligaria em termos contratuais. Inevitavelmente, tanto numa, como na outra, a incapacidade de conseguir arranjar espaço entre os elementos do ataque, resultaria em lógicas cedências. Nesta senda, seria já após um bem-sucedido empréstimo ao Port Vale (4ª divisão), que Terry Venables, o treinador que o tinha contratado para o Crystal Palace, o leva consigo para o Queens Park Rangers. Contudo, e se de início, a mudança de clube resultaria em nova cedência, já a temporada de 1982/83 traria um novo paradigma à carreira do avançado.
A disputar a segunda divisão inglesa, o Queens Park Rangers era um dos fortes candidatos à subida. Num plantel onde posso fazer referência ao defesa Terry Fenwick, o nome que mais se destacaria no sector ofensivo, seria o de Tony Sealy. Pequeno, mas forte fisicamente, a velocidade com que conseguia movimentar-se no último terço do terreno, era a sua grande arma. Essa rapidez, fazia com que fosse uma enorme dor de cabeça para quem o tentasse marcar. Aliado a isto, Sealy começaria a marcar golos. Tantos eram que, nessa época de 1982/83, tendo sido o melhor marcador da equipa, acabaria como um dos principais responsáveis pela promoção do clube.
A competição entre os grandes do futebol, mais uma vez, acabaria por afectar o rendimento do atleta. Eclipsado por outros mais afoitos, o estigma do insucesso, por esta altura, parecia querer acompanhá-lo muito para além daquilo que era espectável. Afastado das grandes provas durante o par de anos que se seguiria, seria o Leicester a resgatá-lo a este adverso destino.
Após ter representado o Fulham, para a época de 1985/86, o avançado marcaria nova presença na primeira divisão. Com o emblema da raposa a figurar na sua camisola, Tony Sealy mostrar-se-ia mais adaptado às exigências competitivas. Com um balanço que o revelava como um dos que, regularmente, era utilizado, nada faria prever que a temporada seguinte fosse uma nova decepção. Ora, é já neste oscilante registo de altos e baixos, que o atacante chega a Lisboa.
No Sporting o começo é auspicioso. Comandado pelo, também inglês, Keith Burkinshaw, Tony Sealy transforma-se numa verdadeira arma apontada às balizas adversárias. Em Dezembro, acaba por vencer o seu único troféu em Portugal. No entanto, essa vitória na Supertaça não impede o despedimento do treinador britânico. Esse afastamento, seria a premonição para a revolução perpetrada pelo recém-eleito presidente, Jorge Gonçalves.
A "limpeza de balneário", juntamente com a contratação de novos futebolistas, surpreendentemente, leva à dispensa do avançado. A solução para o seu futuro, um ano após a sua chegada a Portugal, é encontrada no norte do país. Mas a passagem pelo Sp.Braga seria ainda mais breve do que a sua estadia em Alvalade. Pouco tempo depois de ter chegado à "Cidade dos Arcebispos", Tony Sealy acaba por voltar a Inglaterra.
Este regresso determinaria o princípio do fim da sua carreira. Voltaria a jogar nos escalões inferiores, teria uma passagem pela Finlândia (Mypa 47), e haveria de pôr um ponto final nesta sua etapa profissional, depois de se mudar para Hong Kong.
Seria mesmo pela Ásia que o antigo jogador permaneceria. Aí radicado, começa a exercer novas funções no mundo do futebol. Passa, então, aos afazeres de treinador, e, algum tempo depois, abraça as responsabilidades de dirigente.
Southampton e Crystal Palace seriam as primeiras equipas, a que se ligaria em termos contratuais. Inevitavelmente, tanto numa, como na outra, a incapacidade de conseguir arranjar espaço entre os elementos do ataque, resultaria em lógicas cedências. Nesta senda, seria já após um bem-sucedido empréstimo ao Port Vale (4ª divisão), que Terry Venables, o treinador que o tinha contratado para o Crystal Palace, o leva consigo para o Queens Park Rangers. Contudo, e se de início, a mudança de clube resultaria em nova cedência, já a temporada de 1982/83 traria um novo paradigma à carreira do avançado.
A disputar a segunda divisão inglesa, o Queens Park Rangers era um dos fortes candidatos à subida. Num plantel onde posso fazer referência ao defesa Terry Fenwick, o nome que mais se destacaria no sector ofensivo, seria o de Tony Sealy. Pequeno, mas forte fisicamente, a velocidade com que conseguia movimentar-se no último terço do terreno, era a sua grande arma. Essa rapidez, fazia com que fosse uma enorme dor de cabeça para quem o tentasse marcar. Aliado a isto, Sealy começaria a marcar golos. Tantos eram que, nessa época de 1982/83, tendo sido o melhor marcador da equipa, acabaria como um dos principais responsáveis pela promoção do clube.
A competição entre os grandes do futebol, mais uma vez, acabaria por afectar o rendimento do atleta. Eclipsado por outros mais afoitos, o estigma do insucesso, por esta altura, parecia querer acompanhá-lo muito para além daquilo que era espectável. Afastado das grandes provas durante o par de anos que se seguiria, seria o Leicester a resgatá-lo a este adverso destino.
Após ter representado o Fulham, para a época de 1985/86, o avançado marcaria nova presença na primeira divisão. Com o emblema da raposa a figurar na sua camisola, Tony Sealy mostrar-se-ia mais adaptado às exigências competitivas. Com um balanço que o revelava como um dos que, regularmente, era utilizado, nada faria prever que a temporada seguinte fosse uma nova decepção. Ora, é já neste oscilante registo de altos e baixos, que o atacante chega a Lisboa.
No Sporting o começo é auspicioso. Comandado pelo, também inglês, Keith Burkinshaw, Tony Sealy transforma-se numa verdadeira arma apontada às balizas adversárias. Em Dezembro, acaba por vencer o seu único troféu em Portugal. No entanto, essa vitória na Supertaça não impede o despedimento do treinador britânico. Esse afastamento, seria a premonição para a revolução perpetrada pelo recém-eleito presidente, Jorge Gonçalves.
A "limpeza de balneário", juntamente com a contratação de novos futebolistas, surpreendentemente, leva à dispensa do avançado. A solução para o seu futuro, um ano após a sua chegada a Portugal, é encontrada no norte do país. Mas a passagem pelo Sp.Braga seria ainda mais breve do que a sua estadia em Alvalade. Pouco tempo depois de ter chegado à "Cidade dos Arcebispos", Tony Sealy acaba por voltar a Inglaterra.
Este regresso determinaria o princípio do fim da sua carreira. Voltaria a jogar nos escalões inferiores, teria uma passagem pela Finlândia (Mypa 47), e haveria de pôr um ponto final nesta sua etapa profissional, depois de se mudar para Hong Kong.
Seria mesmo pela Ásia que o antigo jogador permaneceria. Aí radicado, começa a exercer novas funções no mundo do futebol. Passa, então, aos afazeres de treinador, e, algum tempo depois, abraça as responsabilidades de dirigente.
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