Formou-se nas escolas do Botafogo, onde, em 1989, conseguiria sagrar-se campeão de juniores. No entanto, e apesar do sucesso destes seus primeiros anos como futebolista, a passagem a sénior acabaria por não trazer grandes oportunidades ao guardião. Com os caminhos para a titularidade tapados, Marco Aurélio (ou Marquito, com era conhecido no Brasil) começaria a vogar por agremiações mais modestas.
Seria já depois de representar clubes como o Gioânia ou o Vitória de Santantão, que nova oportunidade surgiria na sua vida. De volta ao patamar máximo do "Brasileirão", Marco Aurélio acabaria por vestir as cores do Náutico. Ironicamente, e apesar do sucesso deste seu regresso aos grandes palcos, seria uma nova "despromoção" que acabaria por alterar a sua vida profissional.
A transferência para o Santa Cruz, que inicialmente poderia ter sido vista como um retrocesso, revelar-se-ia no primeiro passo para um percurso marcante. O emblema de Pernambuco, que apenas disputava o segundo escalão nacional, acabaria por ser a porta para a conquista do Campeonato daquele estado. Contudo, muito para além deste importante título, seria a partir do Santa Cruz que Marco Aurélio sairia em direcção a Portugal.
Já em Vila do Conde, a primeira metade da temporada de 1996/97 seria suficiente para que, desde logo, se confirmassem as suas habilidades. A participar na Primeira Divisão nacional, as boas exibições ao serviço do Rio Ave, valer-lhe-iam um novo contrato com o Farense. A estadia no Algarve, de ano e meio, acabaria por ser a passagem para o que viria a tornar-se na etapa mais importante da sua carreira.
O Belenenses abrir-lhe-ia as portas na época de 1998/99. E se, por esta altura, já ninguém tinha a mínima dúvida que Marco Aurélio era um reforço importante, poucos haveriam de projectar o que o atleta conseguiria pelo clube. Ora, 9 temporadas a jogar no Restelo, já são motivo bastante para que o guarda-redes figure na história dos da "Cruz de Cristo". Contudo, Marco Aurélio conseguiria muito mais. Essa marca dá-se pelo número 194. O que representam tais algarismos? Pasmem-se, pois é o número de partidas em que, de forma consecutiva, o brasileiro participaria na nossa categoria máxima!!!
A importância dessas 194 jornadas, vão muito para além dos jogos ou, ainda, do recorde (roubado a Vítor Baía) que tal permitiria alcançar. Elas são o reflexo de alguém com uma entrega exemplar, que sempre deu tudo em defesa do sucesso do seu grupo e que, como tal, haveria de ser visto como um modelo. O prémio para tal dedicação acabaria por chegar na forma da braçadeira de capitão, a qual usaria durante 5 anos - "Ser capitão de uma equipa como o Belenenses é sempre um orgulho para qualquer jogador (...). Durante estes anos o Belenenses teve excelentes capitães, pessoas que cumpriram muito bem o papel de capitão, como o Filgueira e o Tuck, dois companheiros e amigos. Agora, fui eu designado capitão e espero poder corresponder e servir de exemplo para os mais jovens a nível de postura, trabalho e profissionalismo".*
O final da sua carreira aconteceria em 2007, e, em certa medida, motivado por um grave lesão nos ligamentos cruzados. Mesmo tendo alguns projectos em Portugal - por exemplo, a sua escola de futebol - Marco Aurélio decidir-se-ia pelo retorno ao país de origem. O engraçado é que neste regresso a casa, o antigo futebolista arranjaria uma actividade bem distante do desporto! O quê? Aproveitando-se da sua formação universitária na área da Administração de Empresas, ajuda agora ao bom sucesso do negócio de família... uma "lanchonete", em Ribeirão Preto.
Seria já depois de representar clubes como o Gioânia ou o Vitória de Santantão, que nova oportunidade surgiria na sua vida. De volta ao patamar máximo do "Brasileirão", Marco Aurélio acabaria por vestir as cores do Náutico. Ironicamente, e apesar do sucesso deste seu regresso aos grandes palcos, seria uma nova "despromoção" que acabaria por alterar a sua vida profissional.
A transferência para o Santa Cruz, que inicialmente poderia ter sido vista como um retrocesso, revelar-se-ia no primeiro passo para um percurso marcante. O emblema de Pernambuco, que apenas disputava o segundo escalão nacional, acabaria por ser a porta para a conquista do Campeonato daquele estado. Contudo, muito para além deste importante título, seria a partir do Santa Cruz que Marco Aurélio sairia em direcção a Portugal.
Já em Vila do Conde, a primeira metade da temporada de 1996/97 seria suficiente para que, desde logo, se confirmassem as suas habilidades. A participar na Primeira Divisão nacional, as boas exibições ao serviço do Rio Ave, valer-lhe-iam um novo contrato com o Farense. A estadia no Algarve, de ano e meio, acabaria por ser a passagem para o que viria a tornar-se na etapa mais importante da sua carreira.
O Belenenses abrir-lhe-ia as portas na época de 1998/99. E se, por esta altura, já ninguém tinha a mínima dúvida que Marco Aurélio era um reforço importante, poucos haveriam de projectar o que o atleta conseguiria pelo clube. Ora, 9 temporadas a jogar no Restelo, já são motivo bastante para que o guarda-redes figure na história dos da "Cruz de Cristo". Contudo, Marco Aurélio conseguiria muito mais. Essa marca dá-se pelo número 194. O que representam tais algarismos? Pasmem-se, pois é o número de partidas em que, de forma consecutiva, o brasileiro participaria na nossa categoria máxima!!!
A importância dessas 194 jornadas, vão muito para além dos jogos ou, ainda, do recorde (roubado a Vítor Baía) que tal permitiria alcançar. Elas são o reflexo de alguém com uma entrega exemplar, que sempre deu tudo em defesa do sucesso do seu grupo e que, como tal, haveria de ser visto como um modelo. O prémio para tal dedicação acabaria por chegar na forma da braçadeira de capitão, a qual usaria durante 5 anos - "Ser capitão de uma equipa como o Belenenses é sempre um orgulho para qualquer jogador (...). Durante estes anos o Belenenses teve excelentes capitães, pessoas que cumpriram muito bem o papel de capitão, como o Filgueira e o Tuck, dois companheiros e amigos. Agora, fui eu designado capitão e espero poder corresponder e servir de exemplo para os mais jovens a nível de postura, trabalho e profissionalismo".*
O final da sua carreira aconteceria em 2007, e, em certa medida, motivado por um grave lesão nos ligamentos cruzados. Mesmo tendo alguns projectos em Portugal - por exemplo, a sua escola de futebol - Marco Aurélio decidir-se-ia pelo retorno ao país de origem. O engraçado é que neste regresso a casa, o antigo futebolista arranjaria uma actividade bem distante do desporto! O quê? Aproveitando-se da sua formação universitária na área da Administração de Empresas, ajuda agora ao bom sucesso do negócio de família... uma "lanchonete", em Ribeirão Preto.
* Retirado do jornal "Os Belenenses", Dezembro de 2005
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