À partida para o Mundial S-17 de 1991, ninguém adivinharia a tamanha mudança que se avizinhava das suas vidas. Contudo, esse grupo de jovens vindos do Gana, acabaria por conquistar o torneio disputado em Itália!
O resultado imediato desse sucesso, seria a cobiça, por parte de alguns emblemas europeus, pelos jovens atletas. Nessa senda, para o Torino, e na companhia de Samuel Kuffour e Mohammed Gargo, partiria Emmanuel Duah. O jovem avançado, que tinha disputado o referido Mundial com apenas 14 anos, preparava-se agora para mais uma grande aventura. No entanto, a transferência do Neoplan Stars para as camadas jovens do histórico emblema transalpino, findaria sem o sucesso expectável.
Numa idade em que não se pode esperar muita maturidade, o êxito da sua empreitada acabaria por, em certa medida, ficar comprometido. Esta inadaptação fez com que Duah, num universo onde a paciência é uma variável que pouco existe, rapidamente fosse posto em trânsito. Os anos que se seguiriam, haveriam de trazer para a sua carreira uma série de emblemas. Standard Liège, ou os turcos do Denizlispor e do Eskisehirspor, seriam as paragens seguintes para mais umas desilusões.
Passados 5 anos sob o primeiro sucesso da selecção africana, e, para avivar a memória, com mais uma medalha de prata no Mundial S-20 (1993), a lembrança de tal feito continuava bem presente na mente de alguns. É neste sentido que, para a temporada de 1996/97, Duah recebe um convite dos espanhóis do Mallorca.
Nas Baleares, num rumo que parecia não querer sair das bermas, o rápido atacante volta a não conseguir adaptar-se. É então que chega a vez de Portugal. No União de Leiria encontra, finalmente, a estabilidade que necessitava. Sob a alçada de treinadores como Mário Reis ou Manuel José, Duah começa a jogar com bastante regularidade. Veloz, com uma técnica capaz de fazer dele tanto um bom municiador, como um concretizador voraz, o pequeno atacante torna-se num trunfo para a sua equipa.
A chegada de um novo treinador ao clube da “Cidade do Lis”, haveria de pôr fim a 4 épocas de sucesso pessoal. Esse (quase) desconhecido, que dava pelo nome de José Mourinho, acabaria por não ver no ganês as habilidades que os seus antecessores apreciavam.
Ora, o afastamento do “onze” inicial, levaria a que a saída do extremo se precipitasse. Para a nova etapa da sua carreira, Duah escolhe o Gil Vicente. Em Barcelos, o atacante volta a enveredar pela inconstância dos primeiros anos como profissional. Depressa se desvaneceria o atleta que, para além do sucesso nas camadas jovens, haveria de marcar presença nos Jogos Olímpicos de 1996 ou na CAN de 2002.
Seguem-se emblemas e campeonatos que nada abonavam um currículo como o seu. Depois do Líbano (Al Nejmeh) e de Israel (Hapoel Acre), o jogador decide-se pelo fim da sua carreira. Com 32 anos apenas, escreve-se a derradeira página de um futebolista que, apesar das reconhecidas qualidades, nunca conseguiria atingir os patamares que precocemente prometeu.
O resultado imediato desse sucesso, seria a cobiça, por parte de alguns emblemas europeus, pelos jovens atletas. Nessa senda, para o Torino, e na companhia de Samuel Kuffour e Mohammed Gargo, partiria Emmanuel Duah. O jovem avançado, que tinha disputado o referido Mundial com apenas 14 anos, preparava-se agora para mais uma grande aventura. No entanto, a transferência do Neoplan Stars para as camadas jovens do histórico emblema transalpino, findaria sem o sucesso expectável.
Numa idade em que não se pode esperar muita maturidade, o êxito da sua empreitada acabaria por, em certa medida, ficar comprometido. Esta inadaptação fez com que Duah, num universo onde a paciência é uma variável que pouco existe, rapidamente fosse posto em trânsito. Os anos que se seguiriam, haveriam de trazer para a sua carreira uma série de emblemas. Standard Liège, ou os turcos do Denizlispor e do Eskisehirspor, seriam as paragens seguintes para mais umas desilusões.
Passados 5 anos sob o primeiro sucesso da selecção africana, e, para avivar a memória, com mais uma medalha de prata no Mundial S-20 (1993), a lembrança de tal feito continuava bem presente na mente de alguns. É neste sentido que, para a temporada de 1996/97, Duah recebe um convite dos espanhóis do Mallorca.
Nas Baleares, num rumo que parecia não querer sair das bermas, o rápido atacante volta a não conseguir adaptar-se. É então que chega a vez de Portugal. No União de Leiria encontra, finalmente, a estabilidade que necessitava. Sob a alçada de treinadores como Mário Reis ou Manuel José, Duah começa a jogar com bastante regularidade. Veloz, com uma técnica capaz de fazer dele tanto um bom municiador, como um concretizador voraz, o pequeno atacante torna-se num trunfo para a sua equipa.
A chegada de um novo treinador ao clube da “Cidade do Lis”, haveria de pôr fim a 4 épocas de sucesso pessoal. Esse (quase) desconhecido, que dava pelo nome de José Mourinho, acabaria por não ver no ganês as habilidades que os seus antecessores apreciavam.
Ora, o afastamento do “onze” inicial, levaria a que a saída do extremo se precipitasse. Para a nova etapa da sua carreira, Duah escolhe o Gil Vicente. Em Barcelos, o atacante volta a enveredar pela inconstância dos primeiros anos como profissional. Depressa se desvaneceria o atleta que, para além do sucesso nas camadas jovens, haveria de marcar presença nos Jogos Olímpicos de 1996 ou na CAN de 2002.
Seguem-se emblemas e campeonatos que nada abonavam um currículo como o seu. Depois do Líbano (Al Nejmeh) e de Israel (Hapoel Acre), o jogador decide-se pelo fim da sua carreira. Com 32 anos apenas, escreve-se a derradeira página de um futebolista que, apesar das reconhecidas qualidades, nunca conseguiria atingir os patamares que precocemente prometeu.
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