Tendo começado numa posição de campo, a lesão de um dos seus colegas de equipa fez com o seu treinador o testasse a guarda-redes. É fácil adivinhar que a experiência foi bem sucedida e, desde esse momento, o miúdo Edwin van der Sar nunca mais abandonaria a defesa da baliza.
Já depois de ter terminado a sua formação, é no mesmo VV Noordwijk que faz a estreia pelos seniores. Mesmo a militar nas divisões inferiores do campeonato holandês, as exibições de van der Sar acabariam por fazer eco um pouco mais acima. Louis van Gaal, por essa altura adjunto de Leo Beenhakker, decide apurar a veracidade desses rumores. Impressionado com as qualidades do guardião, o técnico trataria da transferência e o atleta muda-se para o Ajax.
Na equipa de Amesterdão, nessa temporada de 1990/91, van der Sar começaria por ocupar o lugar de suplente. Tapado pelo internacional Stanley Menzo, o jovem ia aproveitando as oportunidades que lhe eram dadas. Pacientemente, o guarda-redes ia aguardando. Esperaria cerca de duas épocas e meia, até que, finalmente, o seu estatuto no seio do plantel sofre a merecida alteração.
A longa espera acabaria por trazer os seus frutos. Com a temporada de 1992/93 a decorrer, van der Sar consegue atingir a titularidade. Esse ano, ele que já fazia parte do grupo aquando da vitória na Taça UEFA de 1991/92, traria ao seu currículo o primeiro título doméstico. Depois dessa Taça da Holanda, seguir-se-iam um rol enorme de conquistas. Por entre 4 Campeonatos e mais 3 Taças, o destaque, como é lógico, terá de ir para a conquista da Liga dos Campeões de 1994/95.
Com um grupo recheado de jovens valores – Overmars; Frank de Boer; Ronald de Boer; Kanu; Davids; Kluivert; Litmanen – e capitaneado pelo veterano Frank Rijkaard, o Ajax, nessa que é a grande montra do futebol europeu, estaria imparável. Nem Bayern de Munique, eliminado nas meias-finais, nem o AC Milan, derrotado na derradeira partida, fariam frente a tamanha força. Um dos grandes responsáveis por tal caminhada, seria van der Sar, que, eleito pela UEFA, acabaria a época como o “ Melhor Guarda-Redes da Europa”.
A segurança que mostrava fora dos postes, tal como as felinas defesas que fazia entre estes, só tinham equiparação com a sua inteligência. Dotado de uma técnica invulgar para alguém da sua posição, van der Sar, por inúmeras vezes, chamava a si a responsabilidade de começar as jogadas de ataque. Todas essas qualidades individuais, a juntar aos títulos colectivos que foi coleccionando com as cores do Ajax, levariam a que Juventus fizesse uma proposta pelos seus préstimos. Consumado o acordo, a transferência para a equipa que, anos antes (1995/96), havia roubado ao jogador a sua segunda “Champions”, ocorreria no Verão de 1999.
Apesar da titularidade, e com excepção para a Taça Intertoto vencida no ano de estreia, a passagem de van der Sar pelo “Calcio” seria pobre em termos de êxitos. Esse factor, aliado à contratação de Buffon, levaria a que o guardião deixasse a “Vecchia Signora”, dois anos após a sua chegada.
Surpreendentemente, e sendo ele um dos melhores a nível mundial, o emblema que se seguiria, acabaria por ser o Fulham. A, longa demais, passagem pelos londrinos, poderia bem ser caracterizada como uma espécie de interlúdio. Essas 4 temporadas com o emblema de Craven Cottage, serviriam, apenas, para fazer ver a Sir Alex Ferguson que ali estava um bom elemento para juntar ao seu balneário. A valorização que o futebolista traria ao grupo de trabalho do Manchester United, acabaria por ficar bem evidente. O resultado dessa união, seria a adição de uma série de troféus, tanto à carreira do jogador, como às vitrinas do clube.
Tendo conseguindo ganhar por 4 vezes a “Premier League”, e a essas vitórias, entre outros sucessos, juntar nova conquista na Liga dos Campeões (2007/08), à carreira de van der Sar só faltou um título com a camisola do seu país. No entanto, mesmo sem vencer um Europeu ou Mundial de selecções, pela equipa nacional holandesa, o atleta conseguiria ultrapassar inúmeras metas. Nesse sentido, o guarda-redes é o futebolista com mais internacionalizações pela Holanda. Já no que diz respeito a fases finais, van der Sar marcaria presença nos Mundiais de 1994 e 1998, para nos Europeus fazer parte dos convocados em 1996, 2000, 2002 e 2004. Como curiosidade, esses 4 Campeonatos da Europa, fariam de van der Sar, a par do espanhol Iker Casillas, o guardião com mais jogos (9) sem sofrer qualquer golo.
Após ter encetado a sua “reforma” no final da temporada de 2010/11, eis que, já no decorrer da actual época (2015/16), algo mudaria na vida do antigo atleta. Com o seu primeiro clube, o VV Noordwijk, a sofrer uma onda de lesões, o convite do Presidente fá-lo-ia retirar as luvas da gaveta!!! Por um jogo apenas, van der Sar voltaria aos relvados. Essa partida frente ao Jodan Boys, acabaria num empate. Ainda assim, o guarda-redes teria oportunidade de brilhar, defendendo uma grande penalidade.
Já depois de ter terminado a sua formação, é no mesmo VV Noordwijk que faz a estreia pelos seniores. Mesmo a militar nas divisões inferiores do campeonato holandês, as exibições de van der Sar acabariam por fazer eco um pouco mais acima. Louis van Gaal, por essa altura adjunto de Leo Beenhakker, decide apurar a veracidade desses rumores. Impressionado com as qualidades do guardião, o técnico trataria da transferência e o atleta muda-se para o Ajax.
Na equipa de Amesterdão, nessa temporada de 1990/91, van der Sar começaria por ocupar o lugar de suplente. Tapado pelo internacional Stanley Menzo, o jovem ia aproveitando as oportunidades que lhe eram dadas. Pacientemente, o guarda-redes ia aguardando. Esperaria cerca de duas épocas e meia, até que, finalmente, o seu estatuto no seio do plantel sofre a merecida alteração.
A longa espera acabaria por trazer os seus frutos. Com a temporada de 1992/93 a decorrer, van der Sar consegue atingir a titularidade. Esse ano, ele que já fazia parte do grupo aquando da vitória na Taça UEFA de 1991/92, traria ao seu currículo o primeiro título doméstico. Depois dessa Taça da Holanda, seguir-se-iam um rol enorme de conquistas. Por entre 4 Campeonatos e mais 3 Taças, o destaque, como é lógico, terá de ir para a conquista da Liga dos Campeões de 1994/95.
Com um grupo recheado de jovens valores – Overmars; Frank de Boer; Ronald de Boer; Kanu; Davids; Kluivert; Litmanen – e capitaneado pelo veterano Frank Rijkaard, o Ajax, nessa que é a grande montra do futebol europeu, estaria imparável. Nem Bayern de Munique, eliminado nas meias-finais, nem o AC Milan, derrotado na derradeira partida, fariam frente a tamanha força. Um dos grandes responsáveis por tal caminhada, seria van der Sar, que, eleito pela UEFA, acabaria a época como o “ Melhor Guarda-Redes da Europa”.
A segurança que mostrava fora dos postes, tal como as felinas defesas que fazia entre estes, só tinham equiparação com a sua inteligência. Dotado de uma técnica invulgar para alguém da sua posição, van der Sar, por inúmeras vezes, chamava a si a responsabilidade de começar as jogadas de ataque. Todas essas qualidades individuais, a juntar aos títulos colectivos que foi coleccionando com as cores do Ajax, levariam a que Juventus fizesse uma proposta pelos seus préstimos. Consumado o acordo, a transferência para a equipa que, anos antes (1995/96), havia roubado ao jogador a sua segunda “Champions”, ocorreria no Verão de 1999.
Apesar da titularidade, e com excepção para a Taça Intertoto vencida no ano de estreia, a passagem de van der Sar pelo “Calcio” seria pobre em termos de êxitos. Esse factor, aliado à contratação de Buffon, levaria a que o guardião deixasse a “Vecchia Signora”, dois anos após a sua chegada.
Surpreendentemente, e sendo ele um dos melhores a nível mundial, o emblema que se seguiria, acabaria por ser o Fulham. A, longa demais, passagem pelos londrinos, poderia bem ser caracterizada como uma espécie de interlúdio. Essas 4 temporadas com o emblema de Craven Cottage, serviriam, apenas, para fazer ver a Sir Alex Ferguson que ali estava um bom elemento para juntar ao seu balneário. A valorização que o futebolista traria ao grupo de trabalho do Manchester United, acabaria por ficar bem evidente. O resultado dessa união, seria a adição de uma série de troféus, tanto à carreira do jogador, como às vitrinas do clube.
Tendo conseguindo ganhar por 4 vezes a “Premier League”, e a essas vitórias, entre outros sucessos, juntar nova conquista na Liga dos Campeões (2007/08), à carreira de van der Sar só faltou um título com a camisola do seu país. No entanto, mesmo sem vencer um Europeu ou Mundial de selecções, pela equipa nacional holandesa, o atleta conseguiria ultrapassar inúmeras metas. Nesse sentido, o guarda-redes é o futebolista com mais internacionalizações pela Holanda. Já no que diz respeito a fases finais, van der Sar marcaria presença nos Mundiais de 1994 e 1998, para nos Europeus fazer parte dos convocados em 1996, 2000, 2002 e 2004. Como curiosidade, esses 4 Campeonatos da Europa, fariam de van der Sar, a par do espanhol Iker Casillas, o guardião com mais jogos (9) sem sofrer qualquer golo.
Após ter encetado a sua “reforma” no final da temporada de 2010/11, eis que, já no decorrer da actual época (2015/16), algo mudaria na vida do antigo atleta. Com o seu primeiro clube, o VV Noordwijk, a sofrer uma onda de lesões, o convite do Presidente fá-lo-ia retirar as luvas da gaveta!!! Por um jogo apenas, van der Sar voltaria aos relvados. Essa partida frente ao Jodan Boys, acabaria num empate. Ainda assim, o guarda-redes teria oportunidade de brilhar, defendendo uma grande penalidade.
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