Era ainda júnior do FC Porto, quando Carlos Queiroz o inclui na lista de convocados para o Mundial S-20 de 1991. Sendo ele um dos poucos que, por essa altura, ainda não havia iniciado a sua carreira sénior, em nada as suas exibições deixavam transparecer tal circunstância.
Como um dos mais assíduos no relvado, Toni acabaria por ter o seu momento mais alto nos quartos-de-final do torneio. Frente a um México que se apresentava fortíssimo, Portugal acabaria por ver o encontro estender-se para o prolongamento. No tempo extra, o avançado, que no decorrer do período regulamentar havia, escandalosamente, falhado um sem-número de golos, acabaria por salvar a eliminatória. Com o “placard” a indicar 1-1, é então que, ao passar do minuto 101, e para júbilo dos milhares presentes na “Luz”, Toni lá acerta na baliza!
Com a vitória no Mundial a servir de impulso, Toni acabaria por conquistar um lugar na categoria principal do FC Porto. Com os “Dragões” a serem comandados pelo brasileiro Carlos Alberto Silva, Toni faria a sua estreia na temporada de 1991/92. Contudo, e num balneário que contava, só para o sector ofensivo, com nomes como os de Domingos ou Kostadinov, depressa se entenderia que o atacante teria a vida bastante complicada.
A dificuldade em afirmar-se, acabaria por levá-lo a sucessivos empréstimos. Com passagens por Sp.Braga e Beira-Mar, Toni, sem sair da 1ª divisão, lá ia ganhando algum traquejo. Todavia, as exibições que ia amealhando acabariam por nunca ser suficientes para que vissem nele valor suficiente para o fazer regressar ao FC Porto.
É no seguimento destas cedências, que o ponta-de-lança acaba por ver o Salgueiros a oferecer-lhe um contrato de trabalho. Em Paranhos, onde chegaria no encetar da temporada de 1995/96, conseguiria, longe da vivacidade que prometeriam os seus anos de formação, alguma estabilidade na carreira. Presenças regulares no rol dos chamados a jogo, e golos quanto baste, haveriam de o pôr na lista de interesses de outros emblemas.
Na sequência de 3 razoáveis anos no Estádio Vidal Pinheiro, o Marítimo decide apostar nos seus préstimos. Contudo, muito longe de ser prometedora, a mudança para a Madeira acabaria por revelar-se desastrosa. Quase sempre preterido nas escolhas dos treinadores, o avançado, ao fim de época e meia, acabaria por sair.
Se a aposta no emblema do Funchal, em termos desportivos, viria a tornar-se num passo atrás, o que se sucederia nos anos vindouros, ainda mais afastariam Toni dos principais palcos futebolísticos. Ora, com uma carreira que, sem ser brilhante, ainda assim, nunca havia fugido do nosso patamar máximo, o avançado enfrentaria, doravante, uma nova realidade. Ao representar emblemas como, Leça, Vilanovense, ou, ainda, na sua experiência na 2ª divisão B espanhola (Burgos), o atleta veria a sua carreira diluir-se pelos escalões secundários.
É já neste trilho que o avançado chega ao Luxemburgo. No Grão-Ducado acabaria por ver chegar o fim da sua carreira. Ao ver-se afastado das altas rodas do futebol, ao antigo jogador pouco mais restaria do que tentar encontrar nova actividade. Toni, que, noutras andanças, havia sido Campeão do Mundo por Portugal e Campeão Nacional pelo FC Porto, iria encontrar nova oportunidade numa empresa de construção civil – “Nem todos podíamos seguir o mesmo caminho, não podíamos ser todos considerados o melhor do Mundo, como o Figo foi, ou ter uma carreira como tiveram Rui Costa, João Pinto, Abel Xavier e muitos outros”*.
*retirado do artigo de www.maisfutebol.iol.pt, a 21/06/2011
Como um dos mais assíduos no relvado, Toni acabaria por ter o seu momento mais alto nos quartos-de-final do torneio. Frente a um México que se apresentava fortíssimo, Portugal acabaria por ver o encontro estender-se para o prolongamento. No tempo extra, o avançado, que no decorrer do período regulamentar havia, escandalosamente, falhado um sem-número de golos, acabaria por salvar a eliminatória. Com o “placard” a indicar 1-1, é então que, ao passar do minuto 101, e para júbilo dos milhares presentes na “Luz”, Toni lá acerta na baliza!
Com a vitória no Mundial a servir de impulso, Toni acabaria por conquistar um lugar na categoria principal do FC Porto. Com os “Dragões” a serem comandados pelo brasileiro Carlos Alberto Silva, Toni faria a sua estreia na temporada de 1991/92. Contudo, e num balneário que contava, só para o sector ofensivo, com nomes como os de Domingos ou Kostadinov, depressa se entenderia que o atacante teria a vida bastante complicada.
A dificuldade em afirmar-se, acabaria por levá-lo a sucessivos empréstimos. Com passagens por Sp.Braga e Beira-Mar, Toni, sem sair da 1ª divisão, lá ia ganhando algum traquejo. Todavia, as exibições que ia amealhando acabariam por nunca ser suficientes para que vissem nele valor suficiente para o fazer regressar ao FC Porto.
É no seguimento destas cedências, que o ponta-de-lança acaba por ver o Salgueiros a oferecer-lhe um contrato de trabalho. Em Paranhos, onde chegaria no encetar da temporada de 1995/96, conseguiria, longe da vivacidade que prometeriam os seus anos de formação, alguma estabilidade na carreira. Presenças regulares no rol dos chamados a jogo, e golos quanto baste, haveriam de o pôr na lista de interesses de outros emblemas.
Na sequência de 3 razoáveis anos no Estádio Vidal Pinheiro, o Marítimo decide apostar nos seus préstimos. Contudo, muito longe de ser prometedora, a mudança para a Madeira acabaria por revelar-se desastrosa. Quase sempre preterido nas escolhas dos treinadores, o avançado, ao fim de época e meia, acabaria por sair.
Se a aposta no emblema do Funchal, em termos desportivos, viria a tornar-se num passo atrás, o que se sucederia nos anos vindouros, ainda mais afastariam Toni dos principais palcos futebolísticos. Ora, com uma carreira que, sem ser brilhante, ainda assim, nunca havia fugido do nosso patamar máximo, o avançado enfrentaria, doravante, uma nova realidade. Ao representar emblemas como, Leça, Vilanovense, ou, ainda, na sua experiência na 2ª divisão B espanhola (Burgos), o atleta veria a sua carreira diluir-se pelos escalões secundários.
É já neste trilho que o avançado chega ao Luxemburgo. No Grão-Ducado acabaria por ver chegar o fim da sua carreira. Ao ver-se afastado das altas rodas do futebol, ao antigo jogador pouco mais restaria do que tentar encontrar nova actividade. Toni, que, noutras andanças, havia sido Campeão do Mundo por Portugal e Campeão Nacional pelo FC Porto, iria encontrar nova oportunidade numa empresa de construção civil – “Nem todos podíamos seguir o mesmo caminho, não podíamos ser todos considerados o melhor do Mundo, como o Figo foi, ou ter uma carreira como tiveram Rui Costa, João Pinto, Abel Xavier e muitos outros”*.
*retirado do artigo de www.maisfutebol.iol.pt, a 21/06/2011
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