Produto das escolas do Flamengo, Paulo Nunes, no mesmo ano em que participaria no Mundial S-20 realizado em Portugal (1991), seria chamado à equipa sénior. Naquilo que se seguiria à sua estreia, e apesar de jogar com alguma regularidade, a verdade é que o avançado, muito por culpa de nomes como os de Djalminha, Sávio ou Marcelinho Carioca, acabaria por nunca conseguir mostrar o seu real valor.
Ainda assim, 4 temporadas na “Gávea”, seriam suficientes para amealhar alguns troféus. Ora, é já com um “Brasileirão” (1992) e uma Copa do Brasil (1990) no currículo, que Paulo Nunes chega ao Grêmio. A transferência acabaria por ser bastante curiosa. É que o treinador, o nosso conhecido Luiz Felipe Scolari, não gostava do jogador. Dizia o técnico que, o físico do atacante o iria impedir de ser bem-sucedido. Todavia, estando Paulo Nunes incluído no negócio de outro atleta, “Filipão” pouco mais logrou do que integrar o avançado nos seus planos de trabalho.
Em boa-hora o faria, porque uma lesão de um dos titulares, haveria de fazer saltar Paulo Nunes para a linha da frente. Numa equipa recheada de nomes conhecidos do futebol português, casos de Danrlei (Beira-Mar), Carlos Miguel (Sporting) ou Cristiano (Benfica), o atacante acabaria por fazer parelha com Mário Jardel.
O êxito da dupla de ataque seria tal que as conquistas não tardariam a surgir. Logo nessa temporada, a da sua chegada a Porto Alegre, o trajecto imaculado da equipa gaúcha, resultaria na conquista da Taça dos Libertadores de 1995. Nos anos vindouros, já com Jardel a reforçar o FC Porto, as vitórias não parariam. É então que o sucesso de Paulo Nunes se revela na obtenção do prémio de Melhor Marcador do Campeonato de 1996. A compor o ramalhete, a conquista, por parte do Grêmio, desse mesmo “Brasileirão” e, no ano seguinte, da Copa do Brasil.
É já com a cotação bem alta, ideia roborada pela sua vitória, e do Brasil, na Copa América 96, que Paulo Nunes chega ao Benfica. A transferência, por valores bem elevados, acabaria por resultar num rotundo falhanço. Com as “Águias” no auge da “Era João Vale e Azevedo”, o internacional “canarinho” nunca conseguiria adaptar-se ao futebol luso. Algumas lesões, a incapacidade de Manuel José conseguir conjugar a sua existência com a de João Pinto, e, segundo o próprio, a má relação com o referido colega de equipa, são algumas das razões que poderão explicar o seu fracasso.
É com a temporada de 1997/98 ainda a meio, que Paulo Nunes regressa ao seu país. Quem o receberia de braços abertos, seria aquele, uns bons anos depois, haveria de tornar-se no seleccionador português. Ora, com Luiz Felipe Scolari à frente dos destinos do Palmeiras, seria na “turma” do Palestra Itália que o avançado daria continuidade à sua carreira. Na equipa da cidade de São Paulo, o atleta voltaria à senda das boas exibições e de novas conquistas. Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) mas, principalmente, a vitória na Taça dos Libertadores de 1999, elevariam Paulo Nunes ao estatuto de estrela.
Com as suas extravagantes celebrações a apimentarem a devoção que a “torcida” tinha por si, Paulo Nunes, e como é bem frequente no futebol, também acabaria por passar de “bestial a besta”. Após falhar a conquista da Taça Intercontinental, os mesmos adeptos que antes o veneravam, apontar-lhe-iam o dedo da culpa. Este volte-face, levaria a que o atacante deixasse o Palmeiras, para assinar pelo Grêmio. No entanto, o regresso ao Rio Grande do Sul, ao contrário da sua primeira passagem, nada de bom traria a Paulo Nunes. Aliás, seria aí que daria início àquilo que terá sido a fase descendente do seu trajecto como profissional.
Corinthians, Gama e Al-Nassr (Arábia Saudita), sempre em constantes mudanças, acabariam por ser os derradeiros capítulos de uma carreira que, em 2001, veria o seu fim no Mogi Mirim.
Ainda assim, 4 temporadas na “Gávea”, seriam suficientes para amealhar alguns troféus. Ora, é já com um “Brasileirão” (1992) e uma Copa do Brasil (1990) no currículo, que Paulo Nunes chega ao Grêmio. A transferência acabaria por ser bastante curiosa. É que o treinador, o nosso conhecido Luiz Felipe Scolari, não gostava do jogador. Dizia o técnico que, o físico do atacante o iria impedir de ser bem-sucedido. Todavia, estando Paulo Nunes incluído no negócio de outro atleta, “Filipão” pouco mais logrou do que integrar o avançado nos seus planos de trabalho.
Em boa-hora o faria, porque uma lesão de um dos titulares, haveria de fazer saltar Paulo Nunes para a linha da frente. Numa equipa recheada de nomes conhecidos do futebol português, casos de Danrlei (Beira-Mar), Carlos Miguel (Sporting) ou Cristiano (Benfica), o atacante acabaria por fazer parelha com Mário Jardel.
O êxito da dupla de ataque seria tal que as conquistas não tardariam a surgir. Logo nessa temporada, a da sua chegada a Porto Alegre, o trajecto imaculado da equipa gaúcha, resultaria na conquista da Taça dos Libertadores de 1995. Nos anos vindouros, já com Jardel a reforçar o FC Porto, as vitórias não parariam. É então que o sucesso de Paulo Nunes se revela na obtenção do prémio de Melhor Marcador do Campeonato de 1996. A compor o ramalhete, a conquista, por parte do Grêmio, desse mesmo “Brasileirão” e, no ano seguinte, da Copa do Brasil.
É já com a cotação bem alta, ideia roborada pela sua vitória, e do Brasil, na Copa América 96, que Paulo Nunes chega ao Benfica. A transferência, por valores bem elevados, acabaria por resultar num rotundo falhanço. Com as “Águias” no auge da “Era João Vale e Azevedo”, o internacional “canarinho” nunca conseguiria adaptar-se ao futebol luso. Algumas lesões, a incapacidade de Manuel José conseguir conjugar a sua existência com a de João Pinto, e, segundo o próprio, a má relação com o referido colega de equipa, são algumas das razões que poderão explicar o seu fracasso.
É com a temporada de 1997/98 ainda a meio, que Paulo Nunes regressa ao seu país. Quem o receberia de braços abertos, seria aquele, uns bons anos depois, haveria de tornar-se no seleccionador português. Ora, com Luiz Felipe Scolari à frente dos destinos do Palmeiras, seria na “turma” do Palestra Itália que o avançado daria continuidade à sua carreira. Na equipa da cidade de São Paulo, o atleta voltaria à senda das boas exibições e de novas conquistas. Copa do Brasil e Copa Mercosul (1998) mas, principalmente, a vitória na Taça dos Libertadores de 1999, elevariam Paulo Nunes ao estatuto de estrela.
Com as suas extravagantes celebrações a apimentarem a devoção que a “torcida” tinha por si, Paulo Nunes, e como é bem frequente no futebol, também acabaria por passar de “bestial a besta”. Após falhar a conquista da Taça Intercontinental, os mesmos adeptos que antes o veneravam, apontar-lhe-iam o dedo da culpa. Este volte-face, levaria a que o atacante deixasse o Palmeiras, para assinar pelo Grêmio. No entanto, o regresso ao Rio Grande do Sul, ao contrário da sua primeira passagem, nada de bom traria a Paulo Nunes. Aliás, seria aí que daria início àquilo que terá sido a fase descendente do seu trajecto como profissional.
Corinthians, Gama e Al-Nassr (Arábia Saudita), sempre em constantes mudanças, acabariam por ser os derradeiros capítulos de uma carreira que, em 2001, veria o seu fim no Mogi Mirim.
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