Diz-se que, ainda adolescente, terá ido treinar ao St. Mirren. Todavia, o seu físico não terá agradado ao treinador, um tal de Alex Ferguson, que acabaria por rejeitá-lo. Nisto, quem haveria de abrir as portas ao jovem avançado seria o St. Johnstone. Rápido, com uma leitura de jogo acima da média e um pontapé certeiro, as características do atacante não demorariam muito a pô-lo no caminho do “onze” inicial. No clube escocês, a facilidade com que conseguia marcar golos, rapidamente fariam dele um dos jogadores mais cobiçados na liga. Em 1980/81, depois de 3 temporadas como profissional, e quando um largo número de emblemas já andava atrás dele, eis que o Rangers também entra na corrida pela sua contratação. No entanto, a preferência de Ally McCoist acabaria por ser a Liga inglesa e o seu destino o Sunderland.
Com o montante pago pelo Sunderland a quebrar o recorde do clube, a esperança depositada no atleta seria enorme. Contudo, Ally McCoist decepcionaria responsáveis e adeptos. Nos 2 anos que permaneceria em Inglaterra, poucas seriam as vezes que, de forma certeira, conseguiria introduzir o esférico nas redes alheias. Este seu insucesso, acabaria por levá-lo de volta ao seu país e, finalmente, ao Rangers.
No emblema de Glasgow, a época de 1983/84 daria início a uma relação, a muitos níveis, perfeita. O começo, com McCoist a impor-se logo de início, até indicava isso mesmo, mas a chegada de Graeme Souness (como treinador-jogador) ao comando do Rangers haveria de alterar o seu estatuto de titular. Mesmo tendo conseguido sagrar-se o melhor marcador do campeonato em 1985/86, o avançado, na época que se seguiria, não haveria de convencer o novo responsável técnico dos “Gers”. Curiosamente, nesse mesmo defeso, o jogador, mais uma vez, veria Alex Ferguson a preterir os seus serviços, quando, na convocatória para o México 86, deixa o nome do atacante de fora do grupo de eleitos.
Mesmo com esses contratempos, a simpatia que Ally McCoist tinha por parte da massa adepta manter-se-ia inalterada. Já no escalonamento da equipa, o banco de suplentes continuaria a ser o seu lugar. Claro que esta opção, apesar de contestada por alguns, haveria de ser desculpada pelo sucesso que o Rangers haveria de alcançar nos anos vindouros. Sem conseguir sagrar-se- campeão há 8 anos, os de Ibrox, logo nessa temporada de 1986/87, quebrariam o longo jejum. Para McCoist seria a primeira de 10 de ligas conquistadas.
Só com a saída de Souness para o Liverpool, e com a chegada de Walter Smith ao clube, é que a história de Ally McCoist volta à normalidade. Ora, o treinador que, mesmo com seu estatuto de suplente, não haveria de ter dúvidas em convoca-lo para o Mundial de Itália (1990), devolveria o avançado ao “onze” inicial. Em boa hora o faria, pois McCoist, logo nas temporadas seguintes voltaria ao topo dos goleadores e, desta feita, vencendo também a corrida para o melhor marcador dos campeonatos europeus de 1991/92 e 1992/93*.
Os anos que se seguiriam a esta dupla “conquista”, serviriam para cimentar Ally McCoist como um dos grandes atletas da história do Rangers. Os números confirmariam tal estatuto e às, atrás referidas, 10 Ligas, no final da sua ligação com o clube, o avançado contaria também com vitórias em 9 Taças da Liga e 3 Taças da Escócia. Já no plano individual, os golos que conseguiria concretizar transformá-lo-iam, tanto na liga escocesa, como a nível das competições europeias, no melhor marcador do emblema.
Em 1998/99, Ally McCoist decide dar continuidade à sua carreira no Kilmarnock. Longe dos seus melhores anos, mas ainda com a capacidade de afrontar muitos dos defesas contrários, o atacante prosseguiria o seu percurso profissional durante mais umas quantas temporadas. Seria já no final de 2000/01, e bem perto de completar 39 anos de idade, que o internacional tomaria a decisão de pôr um ponto final à sua longa caminhada.
Já depois de experimentar uma passagem pelos “media”, o seu regresso ao futebol dar-se-ia através da selecção. Como adjunto da equipa nacional escocesa, Ally McCoist daria os primeiros passos como treinador. A oportunidade seguinte, ainda na mesma posição, surgiria pela mão de Walter Smith. Como “braço-direito” do treinador que o firmou no estrelato do futebol, a antiga estrela do Rangers voltaria ao seu clube. Já depois da saída do técnico, McCoist assumiria o papel de “Manager”. Infelizmente, como o próprio haveria de afirmar, o período que passaria ao “leme” do clube, coincidiria com a falência do histórico emblema e com a descida do mesmo ao 4º escalão. Ainda assim, McCoist não abandonaria o cargo e teria um papel crucial na promoção do clube até ao “Championship” (2ª divisão).
Com o montante pago pelo Sunderland a quebrar o recorde do clube, a esperança depositada no atleta seria enorme. Contudo, Ally McCoist decepcionaria responsáveis e adeptos. Nos 2 anos que permaneceria em Inglaterra, poucas seriam as vezes que, de forma certeira, conseguiria introduzir o esférico nas redes alheias. Este seu insucesso, acabaria por levá-lo de volta ao seu país e, finalmente, ao Rangers.
No emblema de Glasgow, a época de 1983/84 daria início a uma relação, a muitos níveis, perfeita. O começo, com McCoist a impor-se logo de início, até indicava isso mesmo, mas a chegada de Graeme Souness (como treinador-jogador) ao comando do Rangers haveria de alterar o seu estatuto de titular. Mesmo tendo conseguido sagrar-se o melhor marcador do campeonato em 1985/86, o avançado, na época que se seguiria, não haveria de convencer o novo responsável técnico dos “Gers”. Curiosamente, nesse mesmo defeso, o jogador, mais uma vez, veria Alex Ferguson a preterir os seus serviços, quando, na convocatória para o México 86, deixa o nome do atacante de fora do grupo de eleitos.
Mesmo com esses contratempos, a simpatia que Ally McCoist tinha por parte da massa adepta manter-se-ia inalterada. Já no escalonamento da equipa, o banco de suplentes continuaria a ser o seu lugar. Claro que esta opção, apesar de contestada por alguns, haveria de ser desculpada pelo sucesso que o Rangers haveria de alcançar nos anos vindouros. Sem conseguir sagrar-se- campeão há 8 anos, os de Ibrox, logo nessa temporada de 1986/87, quebrariam o longo jejum. Para McCoist seria a primeira de 10 de ligas conquistadas.
Só com a saída de Souness para o Liverpool, e com a chegada de Walter Smith ao clube, é que a história de Ally McCoist volta à normalidade. Ora, o treinador que, mesmo com seu estatuto de suplente, não haveria de ter dúvidas em convoca-lo para o Mundial de Itália (1990), devolveria o avançado ao “onze” inicial. Em boa hora o faria, pois McCoist, logo nas temporadas seguintes voltaria ao topo dos goleadores e, desta feita, vencendo também a corrida para o melhor marcador dos campeonatos europeus de 1991/92 e 1992/93*.
Os anos que se seguiriam a esta dupla “conquista”, serviriam para cimentar Ally McCoist como um dos grandes atletas da história do Rangers. Os números confirmariam tal estatuto e às, atrás referidas, 10 Ligas, no final da sua ligação com o clube, o avançado contaria também com vitórias em 9 Taças da Liga e 3 Taças da Escócia. Já no plano individual, os golos que conseguiria concretizar transformá-lo-iam, tanto na liga escocesa, como a nível das competições europeias, no melhor marcador do emblema.
Em 1998/99, Ally McCoist decide dar continuidade à sua carreira no Kilmarnock. Longe dos seus melhores anos, mas ainda com a capacidade de afrontar muitos dos defesas contrários, o atacante prosseguiria o seu percurso profissional durante mais umas quantas temporadas. Seria já no final de 2000/01, e bem perto de completar 39 anos de idade, que o internacional tomaria a decisão de pôr um ponto final à sua longa caminhada.
Já depois de experimentar uma passagem pelos “media”, o seu regresso ao futebol dar-se-ia através da selecção. Como adjunto da equipa nacional escocesa, Ally McCoist daria os primeiros passos como treinador. A oportunidade seguinte, ainda na mesma posição, surgiria pela mão de Walter Smith. Como “braço-direito” do treinador que o firmou no estrelato do futebol, a antiga estrela do Rangers voltaria ao seu clube. Já depois da saída do técnico, McCoist assumiria o papel de “Manager”. Infelizmente, como o próprio haveria de afirmar, o período que passaria ao “leme” do clube, coincidiria com a falência do histórico emblema e com a descida do mesmo ao 4º escalão. Ainda assim, McCoist não abandonaria o cargo e teria um papel crucial na promoção do clube até ao “Championship” (2ª divisão).
*entre 1991/92 e 1995/96, a Bota d’Ouro não seria, oficialmente, entregue.
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