Com um jeito inegável para o jogo da bola, desde muito cedo que as habilidades de Hugo Sánchez impressionariam tudo e todos. Nesta senda, seria já depois da sua participação nos Jogos Olímpicos de 1976, onde a sua irmã, ginasta, também estaria presente, que o atacante chega à principal categoria do Pumas UNAM. Pertencendo à equipa da Universidad Nacional Autónoma de México, o jovem jogador, para além da prática do futebol, apostaria na sua formação académica. Enquanto crescia como futebolista, Hugo Sánchez haveria também de terminar o curso em Medicina Dentária.
Sem tirar qualquer mérito ao seu sucesso universitário, onde Hugo Sánchez alcançaria o maior destaque seria, sem qualquer dúvida, dentro das “quatro linhas”. No futebol, a carreira do atacante, logo na época de estreia pelo Pumas, começaria com o título de campeão mexicano. Mesmo sem ainda conseguir grandes marcas pessoais, a qualidade que apresentava em jogo era reveladora de um futuro risonho. A confirmar essa previsão, os golos começariam a surgir naturalmente e ao terceiro ano como profissional, Hugo Sánchez sagra-se o melhor marcador do campeonato.
Ao contrário de muitos que, durante os anos 70, iam acabar as suas carreiras na liga dos Estados Unidos, Hugo Sánchez, ainda a dar os primeiros passos, intercalaria as temporadas mexicanas, com o “defeso” passado ao serviço do San Diego Sockers. Tendo sido essa a sua primeira experiência no estrangeiro, o grande salto na sua carreira ocorreria aquando da sua transferência para Espanha. No Atlético de Madrid, já depois de com o Pumas ter conquistado mais um campeonato e a Taça dos Campeões da CONCACAF, Hugo Sánchez faria a sua estreia no futebol europeu.
Os primeiros tempos na “La Liga”, com o avançado muitas vezes no banco de suplente, não seriam muito fáceis. Todavia, e com o passar do tempo, o atacante começaria a revelar todas as suas qualidades. Com um “timing” perfeito, a leitura que Hugo Sánchez fazia do jogo, permitia-lhe estar sempre no sítio certo. Melhor que a sua inteligência, só mesmo a maneira excêntrica como abordava muitos dos lances de ataque. Famoso pela quantidade de golos que marcaria durante o seu percurso profissional, só a mestria das suas “bicicletas”, e outras acrobacias, conseguiriam superar o sucesso dos seus números.
Nisto de algarismos, o seu primeiro “Pichichi” chegaria na 4ª temporada com as cores dos “Colchoneros”. Mas numa altura em que o Atlético de Madrid andava afastado dos títulos, eis que o “namoro” vindo de outro clube da capital, acabaria por estragar uma relação quase perfeita. Seria então, no Verão de 1985, que Hugo Sánchez trocaria o Atlético pelo Real Madrid. A polémica que a transferência causaria, acabaria por ser esquecida com as exibições do craque. Dando continuidade ao bom trabalho que vinha fazendo, o atacante mexicano, nas 3 temporadas seguintes à mudança de clube, conseguiria sempre renovar o título de melhor marcador da liga espanhola. A este feito, não é alheia a qualidade da equipa “merengue”. Acompanhando o surgimento da famosa “Quinta del Buitre”, o avançado era o complemento ofensivo para o talento de jogadores como Míchel, Martin Vázquez ou Butragueño. O conjunto acabaria por dominar o futebol espanhol e Hugo Sánchez juntaria ao seu rol de títulos 5 Ligas (consecutivas), 1 “Copa del Rey”, 3 Supertaças e a vitória na Taça UEFA de 1985/86.
Talvez a única coisa que tenha faltado ao currículo do avançado, e tendo em conta o contexto vitorioso que o Real Madrid atravessaria, seria a Taça dos Campeões Europeus. Ainda assim, e em jeito de compensação, Hugo Sánchez acabaria por conseguir uma das maiores distinções que um goleador pode almejar. Em 1989/90, coincidindo com a conquista do seu último “Pichchi”, os 38 golos por si concretizados levá-lo-iam a vencer a Bota d’Ouro.
Após ter terminado a sua ligação ao Real Madrid em 1992, Hugo Sánchez entra numa fase errática da sua carreira. Mesmo sem o brilho de outrora, a mística que o seu nome carregava levá-lo-ia a ser chamado ao Campeonato do Mundo de 1994. Depois de em 1978 ter feito a sua estreia em Mundiais, e de em 1986, no seu México natal, ter alcançado os quartos-de-final, eis que os Estado Unidos testemunhariam a última presença do goleador num grande certame desportivo.
América, Rayo Vallecano, Atlante, Linz, Dallas Burn e, finalmente, Atlético Celaya seriam os emblemas que ocupariam os seus últimos anos de futebolista. Retirando-se já bem perto dos 40 anos de idade, a sua ligação ao futebol manter-se-ia. Como treinador, e com realce para a passagem pela selecção do seu país, o maior destaque consegui-lo-ia ao comando do Pumas UNAM. Na equipa que o lançou no mundo do desporto, Hugo Sánchez, ambos em 2004, venceria os Torneios de “Apertura” e “Clausura”.
Sem tirar qualquer mérito ao seu sucesso universitário, onde Hugo Sánchez alcançaria o maior destaque seria, sem qualquer dúvida, dentro das “quatro linhas”. No futebol, a carreira do atacante, logo na época de estreia pelo Pumas, começaria com o título de campeão mexicano. Mesmo sem ainda conseguir grandes marcas pessoais, a qualidade que apresentava em jogo era reveladora de um futuro risonho. A confirmar essa previsão, os golos começariam a surgir naturalmente e ao terceiro ano como profissional, Hugo Sánchez sagra-se o melhor marcador do campeonato.
Ao contrário de muitos que, durante os anos 70, iam acabar as suas carreiras na liga dos Estados Unidos, Hugo Sánchez, ainda a dar os primeiros passos, intercalaria as temporadas mexicanas, com o “defeso” passado ao serviço do San Diego Sockers. Tendo sido essa a sua primeira experiência no estrangeiro, o grande salto na sua carreira ocorreria aquando da sua transferência para Espanha. No Atlético de Madrid, já depois de com o Pumas ter conquistado mais um campeonato e a Taça dos Campeões da CONCACAF, Hugo Sánchez faria a sua estreia no futebol europeu.
Os primeiros tempos na “La Liga”, com o avançado muitas vezes no banco de suplente, não seriam muito fáceis. Todavia, e com o passar do tempo, o atacante começaria a revelar todas as suas qualidades. Com um “timing” perfeito, a leitura que Hugo Sánchez fazia do jogo, permitia-lhe estar sempre no sítio certo. Melhor que a sua inteligência, só mesmo a maneira excêntrica como abordava muitos dos lances de ataque. Famoso pela quantidade de golos que marcaria durante o seu percurso profissional, só a mestria das suas “bicicletas”, e outras acrobacias, conseguiriam superar o sucesso dos seus números.
Nisto de algarismos, o seu primeiro “Pichichi” chegaria na 4ª temporada com as cores dos “Colchoneros”. Mas numa altura em que o Atlético de Madrid andava afastado dos títulos, eis que o “namoro” vindo de outro clube da capital, acabaria por estragar uma relação quase perfeita. Seria então, no Verão de 1985, que Hugo Sánchez trocaria o Atlético pelo Real Madrid. A polémica que a transferência causaria, acabaria por ser esquecida com as exibições do craque. Dando continuidade ao bom trabalho que vinha fazendo, o atacante mexicano, nas 3 temporadas seguintes à mudança de clube, conseguiria sempre renovar o título de melhor marcador da liga espanhola. A este feito, não é alheia a qualidade da equipa “merengue”. Acompanhando o surgimento da famosa “Quinta del Buitre”, o avançado era o complemento ofensivo para o talento de jogadores como Míchel, Martin Vázquez ou Butragueño. O conjunto acabaria por dominar o futebol espanhol e Hugo Sánchez juntaria ao seu rol de títulos 5 Ligas (consecutivas), 1 “Copa del Rey”, 3 Supertaças e a vitória na Taça UEFA de 1985/86.
Talvez a única coisa que tenha faltado ao currículo do avançado, e tendo em conta o contexto vitorioso que o Real Madrid atravessaria, seria a Taça dos Campeões Europeus. Ainda assim, e em jeito de compensação, Hugo Sánchez acabaria por conseguir uma das maiores distinções que um goleador pode almejar. Em 1989/90, coincidindo com a conquista do seu último “Pichchi”, os 38 golos por si concretizados levá-lo-iam a vencer a Bota d’Ouro.
Após ter terminado a sua ligação ao Real Madrid em 1992, Hugo Sánchez entra numa fase errática da sua carreira. Mesmo sem o brilho de outrora, a mística que o seu nome carregava levá-lo-ia a ser chamado ao Campeonato do Mundo de 1994. Depois de em 1978 ter feito a sua estreia em Mundiais, e de em 1986, no seu México natal, ter alcançado os quartos-de-final, eis que os Estado Unidos testemunhariam a última presença do goleador num grande certame desportivo.
América, Rayo Vallecano, Atlante, Linz, Dallas Burn e, finalmente, Atlético Celaya seriam os emblemas que ocupariam os seus últimos anos de futebolista. Retirando-se já bem perto dos 40 anos de idade, a sua ligação ao futebol manter-se-ia. Como treinador, e com realce para a passagem pela selecção do seu país, o maior destaque consegui-lo-ia ao comando do Pumas UNAM. Na equipa que o lançou no mundo do desporto, Hugo Sánchez, ambos em 2004, venceria os Torneios de “Apertura” e “Clausura”.
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