Nascer no seio de uma família de futebolistas, como que obriga um indivíduo a ter uma postura de dever perante a modalidade. Mas se a obrigação para com a geração dos pais e tios é uma realidade, a responsabilidade de ser o irmão e o primo mais velho, é ainda maior. Augusto Gama, com grande sobriedade e muito trabalho, conseguiu ser sempre um bom exemplo no futebol.
Já depois do pai, os irmãos Augusto, Rui, José, Bruno, e Feliciano e, ainda, o primo Jorge, dariam continuidade ao legado dos Gama. Augusto começaria a destacar-se nas camadas jovens do Sporting de Braga e, por altura da sua transição para os seniores, perdido o primeiro nome não se sabe bem onde, já se apresentava apenas como Gama. Encargo acrescido, o de carregar o apelido sem o escudo de um nome próprio. Contudo, o atacante não deixava atormentar-se por tal e, no decorrer da temporada de 1987/88, apresenta-se com a equipa principal bracarense.
Como é sabido, a chegada à categoria sénior é um momento delicado para qualquer praticante. Neste campo, e apesar do valor já demonstrado, reforçado até por algumas chamadas às selecções jovens, para Gama nada estava garantido. A prova disso mesmo viria nos anos seguintes, e os esforços feitos nas primeiras temporadas, as exibições conseguidas durante o empréstimo ao Fafe e a passagem pelo Arsenal de Braga (equipa satélite), seriam insuficientes para convencer os responsáveis bracarenses.
Pouco utilizado, é então que o jogador decide mudar de ares. Deixa o seu Minho natal e, sem se afastar muito, viaja até Vila do Conde. Para o Rio Ave entra na época de 1992/93. O clube estava então na Divisão de Honra, patamar ideal para o atleta cimentar o já aprendido. Esses anos passados no nosso patamar secundário, voltariam a mostrar aquilo que já se sabia do atleta. Veloz e tecnicista, tinha na garra e no crer as suas maiores armas. Pelas alas do ataque, Gama começava a ser conhecido pela maneira como conseguia vencer as defesas contrárias. No transporte de jogo, no último passe ou, até, em inspirados momentos de finalização, Gama, rapidamente, tornar-se-ia num dos favoritos da massa adepta.
15 anos como jogador, muitos dos quais embelezados pelo uso da braçadeira de capitão, fariam dele o atleta com mais partidas disputadas na história do clube. A dedicação que sempre pôs ao serviço do emblema vila-condense foi, e para sempre será, reconhecida como exemplar. Os agradecimentos, ainda enquanto atleta, foram uma constante. Um desses momentos, que reflecte o apreço conseguido, ser-nos-ia relato pelo próprio – “Num jantar de aniversário do clube, um sócio ofereceu-me o seu emblema de prata que tinha acabado de receber. Recusei, mas ele insistiu e acabei por aceitar”*.
Seria em 2006/07, com o Rio Ave no segundo escalão nacional, que Gama poria um ponto final na sua carreira de futebolista. Todavia, a sua paixão pela modalidade impedi-lo-ia de estar muito tempo afastado do jogo. Já com alguns anos de experiência no cargo, Gama é um dos adjuntos de Nuno Capucho, no Rio Ave de 2016/17.
Já depois do pai, os irmãos Augusto, Rui, José, Bruno, e Feliciano e, ainda, o primo Jorge, dariam continuidade ao legado dos Gama. Augusto começaria a destacar-se nas camadas jovens do Sporting de Braga e, por altura da sua transição para os seniores, perdido o primeiro nome não se sabe bem onde, já se apresentava apenas como Gama. Encargo acrescido, o de carregar o apelido sem o escudo de um nome próprio. Contudo, o atacante não deixava atormentar-se por tal e, no decorrer da temporada de 1987/88, apresenta-se com a equipa principal bracarense.
Como é sabido, a chegada à categoria sénior é um momento delicado para qualquer praticante. Neste campo, e apesar do valor já demonstrado, reforçado até por algumas chamadas às selecções jovens, para Gama nada estava garantido. A prova disso mesmo viria nos anos seguintes, e os esforços feitos nas primeiras temporadas, as exibições conseguidas durante o empréstimo ao Fafe e a passagem pelo Arsenal de Braga (equipa satélite), seriam insuficientes para convencer os responsáveis bracarenses.
Pouco utilizado, é então que o jogador decide mudar de ares. Deixa o seu Minho natal e, sem se afastar muito, viaja até Vila do Conde. Para o Rio Ave entra na época de 1992/93. O clube estava então na Divisão de Honra, patamar ideal para o atleta cimentar o já aprendido. Esses anos passados no nosso patamar secundário, voltariam a mostrar aquilo que já se sabia do atleta. Veloz e tecnicista, tinha na garra e no crer as suas maiores armas. Pelas alas do ataque, Gama começava a ser conhecido pela maneira como conseguia vencer as defesas contrárias. No transporte de jogo, no último passe ou, até, em inspirados momentos de finalização, Gama, rapidamente, tornar-se-ia num dos favoritos da massa adepta.
15 anos como jogador, muitos dos quais embelezados pelo uso da braçadeira de capitão, fariam dele o atleta com mais partidas disputadas na história do clube. A dedicação que sempre pôs ao serviço do emblema vila-condense foi, e para sempre será, reconhecida como exemplar. Os agradecimentos, ainda enquanto atleta, foram uma constante. Um desses momentos, que reflecte o apreço conseguido, ser-nos-ia relato pelo próprio – “Num jantar de aniversário do clube, um sócio ofereceu-me o seu emblema de prata que tinha acabado de receber. Recusei, mas ele insistiu e acabei por aceitar”*.
Seria em 2006/07, com o Rio Ave no segundo escalão nacional, que Gama poria um ponto final na sua carreira de futebolista. Todavia, a sua paixão pela modalidade impedi-lo-ia de estar muito tempo afastado do jogo. Já com alguns anos de experiência no cargo, Gama é um dos adjuntos de Nuno Capucho, no Rio Ave de 2016/17.
*retirado de http://reisdoave.blogspot.co.uk/, publicado a 17/03/2011
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