Nascido entre adeptos do Belenenses, seria no emblema da “Cruz de Cristo” que Fernando Peres faria toda a formação. Em 1961, já com os 18 anos feitos, é chamado a disputar o Torneio Internacional de Juniores da UEFA. Tendo jogado 3 partidas, inclusive a da final, o jovem atleta ajudaria Portugal a conquistar o seu primeiro troféu de selecções.
Este feito também ajudaria a sua afirmação no Belenenses. Passadas algumas semanas sobre o certame organizado no nosso país, o extremo-esquerdo seria chamado pelo argentino Enrique Vega, à categoria principal. Com os do Restelo, Fernando Peres começaria a ganhar a fama de futebolista habilidoso. Com uma boa visão de jogo e excelente em termos técnicos, a ajuda que dava à sua equipa era muito importante. Já depois da chegada de Fernando Vaz ao comando dos “Azuis”, a sua relevância cresceria. Tanto a nível nacional, como nas provas europeias, Peres tornar-se-ia numa das maiores estrelas do conjunto lisboeta.
Após a sua estreia pela principal selecção portuguesa, o “namoro” com os “grandes” começa a aumentar de tom. É então que chega a altura de deixar o Restelo, em direcção a outro emblema da capital. Já no Sporting, na temporada de 1965/66, a sua chegada coincidiria com mais um título para os “Leões”. Nessa conquista do Campeonato Nacional, Fernando Peres acabaria por ser fulcral. Ainda que contratado nessa época, as suas capacidades levá-lo-iam, de imediato, a conquistar um lugar no “onze”. A titularidade faria com que a sua cotação aumentasse ainda mais e, mesmo sem ter participado na qualificação, o seleccionador Manuel da Luz Afonso chamá-lo-ia a disputar o Mundial de 1966.
Sem nunca ter jogado no torneio disputado em Inglaterra, Fernando Peres teceria duras críticas aos responsáveis da selecção. Aliás, sendo dono de uma personalidade bem vincada, polémicas como esta suceder-se-iam durante o seu percurso desportivo. Passados alguns anos após o referido incidente, o jogador ver-se-ia envolvido noutra controvérsia. Desta feita, com a ligação ao Sporting prestes a terminar, o atleta exige uma melhoria no contrato. Recusadas as suas pretensões, os dirigentes do Sporting valem-se da infame “Lei da Opção”. A tal regra ditava que, independentemente da vontade do atleta em renovar, o clube podia impedi-lo de jogar com outra camisola. Poucos teriam outra escolha, mas Peres, que não tinha abandonado os estudos, acabaria por encontrar uma solução. Servindo-se da Lei Estudantil, que permitia aos jogadores- estudantes irem para a Académica, Peres muda-se para Coimbra.
Um ano com as cores da “Briosa” seriam suficientes para fazer “estalar o verniz”. Acusando os dirigentes do clube de não cumprirem o contrato assinado, Peres força a saída. A separação empurra o atleta, novamente, na direcção de Lisboa e do “verde e branco”. Tendo o Sporting contratado Fernando Vaz, aquele que foi o seu treinador predilecto acabaria por ajudar ao seu regresso. Mais uma vez, a sua chegada a Alvalade traz um Campeonato Nacional. Já na época seguinte, é vez de conquistar a sua primeira Taça de Portugal. Essa edição de 1970/71 ficaria ainda marcada pela goleada recorde na prova, onde, nos 21-0 frente ao Mindelense, Peres marcaria 7 golos.
Após ter jogado a Mini-Copa de 1972, torneio organizado pelo Brasil para comemorar os 150 anos da independência, mais uma polémica emergiria. Copiando o episódio passado uns anos antes, a direcção do Sporting recusa, nos termos que este pedia, renovar o seu contrato. Tendo sido ameaçado que se não assinasse nova ligação, não teria permissão para jogar em mais lado nenhum, Fernando Peres prefere a segunda opção. Impedido de prosseguir a carreira, o internacional “luso” viaja até ao Canadá, onde joga futebol de salão. Depois dessa experiência, volta a Portugal e, no Peniche, dá os primeiros passos como treinador.
Com o 25 de Abril de 1974 a “Lei de Opção” é posta de parte. Esta medida faria com que Fernando Peres decidisse voltar à competição. Desta feita vai até à América do Sul e, ao serviço do Vasco da Gama, torna-se no primeiro e, até aos dias de hoje, no único atleta português a sagar-se campeão nacional naquele país.
No Brasil ainda representaria mais dois clubes. Já depois de uma curta passagem pelo FC Porto, o atleta volta a atravessar o Atlântico. Queria, na verdade, voltar ao emblema da “Cruz de Malta”, mas o presidente do Vasco da Gama, decepcionado pela sua recusa em prolongar aquele que tinha sido o seu primeiro contrato, negar-lhe-ia essa pretensão. Acaba por vestir as cores do Sport Recife e, nos 3 anos que aí passou, ajudaria o emblema a conquistar o “estadual” de Pernambuco.
Após, ainda no Brasil, ter terminado a sua carreira ao serviço do Treze de Campina Grande, Peres decide voltar às tarefas de treinador. Nessas funções teria um percurso discreto, destacando-se as suas passagens pela 1ª divisão, à frente dos destinos de União de Leiria e Vitória de Guimarães.
Este feito também ajudaria a sua afirmação no Belenenses. Passadas algumas semanas sobre o certame organizado no nosso país, o extremo-esquerdo seria chamado pelo argentino Enrique Vega, à categoria principal. Com os do Restelo, Fernando Peres começaria a ganhar a fama de futebolista habilidoso. Com uma boa visão de jogo e excelente em termos técnicos, a ajuda que dava à sua equipa era muito importante. Já depois da chegada de Fernando Vaz ao comando dos “Azuis”, a sua relevância cresceria. Tanto a nível nacional, como nas provas europeias, Peres tornar-se-ia numa das maiores estrelas do conjunto lisboeta.
Após a sua estreia pela principal selecção portuguesa, o “namoro” com os “grandes” começa a aumentar de tom. É então que chega a altura de deixar o Restelo, em direcção a outro emblema da capital. Já no Sporting, na temporada de 1965/66, a sua chegada coincidiria com mais um título para os “Leões”. Nessa conquista do Campeonato Nacional, Fernando Peres acabaria por ser fulcral. Ainda que contratado nessa época, as suas capacidades levá-lo-iam, de imediato, a conquistar um lugar no “onze”. A titularidade faria com que a sua cotação aumentasse ainda mais e, mesmo sem ter participado na qualificação, o seleccionador Manuel da Luz Afonso chamá-lo-ia a disputar o Mundial de 1966.
Sem nunca ter jogado no torneio disputado em Inglaterra, Fernando Peres teceria duras críticas aos responsáveis da selecção. Aliás, sendo dono de uma personalidade bem vincada, polémicas como esta suceder-se-iam durante o seu percurso desportivo. Passados alguns anos após o referido incidente, o jogador ver-se-ia envolvido noutra controvérsia. Desta feita, com a ligação ao Sporting prestes a terminar, o atleta exige uma melhoria no contrato. Recusadas as suas pretensões, os dirigentes do Sporting valem-se da infame “Lei da Opção”. A tal regra ditava que, independentemente da vontade do atleta em renovar, o clube podia impedi-lo de jogar com outra camisola. Poucos teriam outra escolha, mas Peres, que não tinha abandonado os estudos, acabaria por encontrar uma solução. Servindo-se da Lei Estudantil, que permitia aos jogadores- estudantes irem para a Académica, Peres muda-se para Coimbra.
Um ano com as cores da “Briosa” seriam suficientes para fazer “estalar o verniz”. Acusando os dirigentes do clube de não cumprirem o contrato assinado, Peres força a saída. A separação empurra o atleta, novamente, na direcção de Lisboa e do “verde e branco”. Tendo o Sporting contratado Fernando Vaz, aquele que foi o seu treinador predilecto acabaria por ajudar ao seu regresso. Mais uma vez, a sua chegada a Alvalade traz um Campeonato Nacional. Já na época seguinte, é vez de conquistar a sua primeira Taça de Portugal. Essa edição de 1970/71 ficaria ainda marcada pela goleada recorde na prova, onde, nos 21-0 frente ao Mindelense, Peres marcaria 7 golos.
Após ter jogado a Mini-Copa de 1972, torneio organizado pelo Brasil para comemorar os 150 anos da independência, mais uma polémica emergiria. Copiando o episódio passado uns anos antes, a direcção do Sporting recusa, nos termos que este pedia, renovar o seu contrato. Tendo sido ameaçado que se não assinasse nova ligação, não teria permissão para jogar em mais lado nenhum, Fernando Peres prefere a segunda opção. Impedido de prosseguir a carreira, o internacional “luso” viaja até ao Canadá, onde joga futebol de salão. Depois dessa experiência, volta a Portugal e, no Peniche, dá os primeiros passos como treinador.
Com o 25 de Abril de 1974 a “Lei de Opção” é posta de parte. Esta medida faria com que Fernando Peres decidisse voltar à competição. Desta feita vai até à América do Sul e, ao serviço do Vasco da Gama, torna-se no primeiro e, até aos dias de hoje, no único atleta português a sagar-se campeão nacional naquele país.
No Brasil ainda representaria mais dois clubes. Já depois de uma curta passagem pelo FC Porto, o atleta volta a atravessar o Atlântico. Queria, na verdade, voltar ao emblema da “Cruz de Malta”, mas o presidente do Vasco da Gama, decepcionado pela sua recusa em prolongar aquele que tinha sido o seu primeiro contrato, negar-lhe-ia essa pretensão. Acaba por vestir as cores do Sport Recife e, nos 3 anos que aí passou, ajudaria o emblema a conquistar o “estadual” de Pernambuco.
Após, ainda no Brasil, ter terminado a sua carreira ao serviço do Treze de Campina Grande, Peres decide voltar às tarefas de treinador. Nessas funções teria um percurso discreto, destacando-se as suas passagens pela 1ª divisão, à frente dos destinos de União de Leiria e Vitória de Guimarães.
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