Dividido o seu período formativo entre o Ginásio de Alcobaça e a Académica de Coimbra, seria nesse último emblema que Lucas faria a transição para o patamar sénior. Contudo, a falta de experiência competitiva a esse nível, levaria a que os responsáveis pelos “Estudantes” optassem por ceder o atleta a colectividades de escalões inferiores. Já depois dos empréstimos ao Sporting de Pombal (1998/99) e Anadia (1999/00), é então que, para a temporada de 2000/01, é dada ao jovem médio a oportunidade para disputar um lugar no plantel principal da “Briosa”.
Tendo até, no intervalo das duas cedências, jogado algumas partidas pelos conimbricenses, Lucas, já no regresso à “casa mãe”, conseguiria em definitivo assumir um papel preponderante na equipa. Com a Académica a disputar a 2ª divisão, o centrocampista transformar-se-ia num dos esteios do ataque à subida de escalão. Médio aguerrido e igualmente dotado de uma técnica e visão de jogo superiores, o peso que teria no cumprir dos objectivos colectivos, elevá-lo-iam à condição de grande promessa do futebol dos “Estudantes”. Com a promoção conseguida no final da época de 2001/02, esse estatuto confirmar-se-ia e, duas épocas após a sua estreia na 1ª divisão, o jogador dá mais um salto na sua carreira.
É já com uma internacionalização, conseguida pela equipa “B” de Portugal, que Lucas chega ao Estádio do Bessa”. Preparado para esse novo desafio, a maneira inequívoca como haveria de conseguir integrar-se no grupo “axadrezado”, serviria para sublinhar a sua evolução. Num Boavista que, mesmo distante do conjunto campeão, continuava a lutar pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o médio conseguiria conquistar um lugar como titular. A constância que mostraria ao longo dos 3 anos de “Pantera” ao peito, levaria a que, de diferentes paragens, começasse a surgir o interesse de outros emblemas.
Ora, seria do Estrela Vermelha, numa altura em que o sentido das transferências era o oposto, que surge o interesse na sua contratação. Lucas acabaria por aceitar o convite e muda-se para a Sérvia. Todavia, aquilo que era o primeiro desafio no estrangeiro, acabaria por tornar-se numa página negra. Já com a época de 2007/08 a decorrer, novos exames médicos detectariam um problema do foro cardíaco. O pior confirmar-se-ia e depois de, curiosamente, ter feito o seu último jogo oficial frente ao Sporting de Braga, o atleta é forçado a abandonar a carreira profissional.
De volta a Portugal, Lucas não conseguiria manter-se afastado da modalidade que tanto o apaixonava. Em Julho de 2008, juntar-se-ia ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol e, nessa instituição, desempenharia as funções de Delegado da Zona Norte. Também naquilo que era o futebol jogado, o antigo médio não resistiria a um novo convite. Muito para além de jogar pelos “veteranos” do Boavista, o desafio lançado pelo Pasteleira, levá-lo-ia a regressar à competição em 2013/14. Ainda assim, o desejo de “poder voltar a sentir o espírito de grupo e as brincadeiras típicas de uma equipa de futebol”*, não conseguiria fazer esquecer a sua condição médica. Após algumas indisposições, o atleta decidiria abandonar em definitivo o projecto lançado pelo emblema do bairro portuense. Infelizmente, nem esse afastamento evitaria um fim trágico. Na sequência de um súbito agravamento da doença, Lucas viria a falecer em Maio de 2015.
*retirado do artigo Nuno Pedro Fernandes, publicado no Jornal “A Bola”
Tendo até, no intervalo das duas cedências, jogado algumas partidas pelos conimbricenses, Lucas, já no regresso à “casa mãe”, conseguiria em definitivo assumir um papel preponderante na equipa. Com a Académica a disputar a 2ª divisão, o centrocampista transformar-se-ia num dos esteios do ataque à subida de escalão. Médio aguerrido e igualmente dotado de uma técnica e visão de jogo superiores, o peso que teria no cumprir dos objectivos colectivos, elevá-lo-iam à condição de grande promessa do futebol dos “Estudantes”. Com a promoção conseguida no final da época de 2001/02, esse estatuto confirmar-se-ia e, duas épocas após a sua estreia na 1ª divisão, o jogador dá mais um salto na sua carreira.
É já com uma internacionalização, conseguida pela equipa “B” de Portugal, que Lucas chega ao Estádio do Bessa”. Preparado para esse novo desafio, a maneira inequívoca como haveria de conseguir integrar-se no grupo “axadrezado”, serviria para sublinhar a sua evolução. Num Boavista que, mesmo distante do conjunto campeão, continuava a lutar pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o médio conseguiria conquistar um lugar como titular. A constância que mostraria ao longo dos 3 anos de “Pantera” ao peito, levaria a que, de diferentes paragens, começasse a surgir o interesse de outros emblemas.
Ora, seria do Estrela Vermelha, numa altura em que o sentido das transferências era o oposto, que surge o interesse na sua contratação. Lucas acabaria por aceitar o convite e muda-se para a Sérvia. Todavia, aquilo que era o primeiro desafio no estrangeiro, acabaria por tornar-se numa página negra. Já com a época de 2007/08 a decorrer, novos exames médicos detectariam um problema do foro cardíaco. O pior confirmar-se-ia e depois de, curiosamente, ter feito o seu último jogo oficial frente ao Sporting de Braga, o atleta é forçado a abandonar a carreira profissional.
De volta a Portugal, Lucas não conseguiria manter-se afastado da modalidade que tanto o apaixonava. Em Julho de 2008, juntar-se-ia ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol e, nessa instituição, desempenharia as funções de Delegado da Zona Norte. Também naquilo que era o futebol jogado, o antigo médio não resistiria a um novo convite. Muito para além de jogar pelos “veteranos” do Boavista, o desafio lançado pelo Pasteleira, levá-lo-ia a regressar à competição em 2013/14. Ainda assim, o desejo de “poder voltar a sentir o espírito de grupo e as brincadeiras típicas de uma equipa de futebol”*, não conseguiria fazer esquecer a sua condição médica. Após algumas indisposições, o atleta decidiria abandonar em definitivo o projecto lançado pelo emblema do bairro portuense. Infelizmente, nem esse afastamento evitaria um fim trágico. Na sequência de um súbito agravamento da doença, Lucas viria a falecer em Maio de 2015.
*retirado do artigo Nuno Pedro Fernandes, publicado no Jornal “A Bola”
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